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Telemedicina e inteligências artificiais: Camilla Covello aponta como as novas tecnologias afetam a relação entre médicos e pacientes

26/05/2023    Rosilene Bejarano

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Conheça, também, seis inteligências artificiais que já estão presentes no cenário da saúde, auxiliando os profissionais e facilitando alguns diagnósticos
A sociedade atual vive uma completa conexão entre o mundo real e o digital. Após o crescimento da internet e das tecnologias, o auxílio de ferramentas como inteligências artificiais se torna cada vez mais presente. Camilla Covello, sócia-diretora da QGA - Quality Global Alliance e CEO da C2L | Communication to Lead, diz que a necessidade desse auxílio na saúde não é diferente.

“Com a popularização dos aparelhos eletrônicos e a ampliação da área de cobertura da internet móvel, a telemedicina e o auxílio de ferramentas digitais cresceram e se estabeleceram como parte da rotina de muitos médicos e pacientes”, afirma Covello.

Além disso, para manter o distanciamento social, durante a pandemia de COVID-19, a telemedicina se tornou uma grande aliada para garantir o atendimento médico ao redor do mundo. Para Covello, a telemedicina se tornou um grande facilitador para consultas médicas, além de ter feito a comunicação entre médico e paciente alcançar níveis quase impossíveis por meio de consultas presenciais.

“Caso você queira fazer uma consulta médica com o melhor médico canadense, mas não se deslocar até o Canadá, pela telemedicina é possível fazer isso acontecer de casa! Fora o fato de possibilitar o acesso à medicina de outros países, o teleatendimento também garante o acesso aos cuidados básicos de saúde para parte da população que carece de atendimento médico, seja por conta do local onde vive, seja pela condição clínica”, ressalta.

Conheça 6 Inteligências Artificiais que já estão presentes no mundo da saúde*:
     Biomarcador para diagnosticar câncer cerebral: software de análise de imagem baseado em IA que desenvolve soluções que analisam imagens das lâminas de biópsia, fornecendo perfis imediatos de mutações tumorais.
    Smartphones para detectar anemia: o processo envolve a obtenção de imagens de áreas como o branco do olho, a pálpebra inferior e os lábios que são analisadas e calculam a concentração de hemoglobina no sangue.

    Wearable que identifica fadiga vocal: aparelho vestível que detecta e fornece um alerta quando o usuário pode estar em “risco de fadiga vocal”. Essa tecnologia é útil para pacientes com distúrbios vocais, mas também para pessoas que dependem muito da voz em sua atividade profissional. O dispositivo se comunica com um aplicativo de smartphone para acompanhar o uso da voz.

   Wearable para monitoramento cardíaco: dispositivo vestível de 2cm que funciona mesmo durante o exercício físico e auxilia os médicos a detectarem problemas cardíacos que a tecnologia médica atual pode deixar passar.

   Plataforma para PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente), na Índia: a plataforma de IA ajuda os médicos a diagnosticarem doenças mais cedo, passando a ser um assistente em tempo integral. A startup já capacitou mais de 10 mil médicos com o software.

    Plataforma usando GPT-3 transforma conversas em ação: plataforma que acompanha os médicos enquanto atendem os pacientes e transcreve automaticamente as conversas para documentos como prescrições, resumos de consultas e altas etc.

*Fonte: Saúde Business 2023

Sobre Camilla Covello
Empresária e executiva, com mais de 20 anos de carreira, é graduada em Comunicação e Marketing pela FAAP, com MBA Executivo em Gestão de Saúde no Insper/SP e na Philadelphia University (EUA). 
É responsável pela implementação da Acreditação canadense no Brasil e é sócia-diretora da QGA - Quality Global Alliance, empresa  cocriadora da  única e mais inovadora Aliança Global de desenvolvimento e implementação de padrões mundiais de excelência em saúde com foco no paciente, a Health Standards Organization (HSO). É também sócia-fundadora da agência de comunicação C2L | Communication to Lead, hub de comunicação especializado em saúde, tecnologia, finanças e outros setores de alta complexidade.
Fonte: Debora Nogueira
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