Você sabia que o colágeno é uma
proteína importante para a saúde da pele, cabelos, unhas, ossos e cartilagem?
Porém, com o passar da idade, sua produção diminui naturalmente, resultando em
mais rugas, flacidez e perda de densidade óssea. Uma forma de gerenciar este
envelhecimento natural é utilizando bioestimuladores de colágeno, que são
potentes ativos que estimulam nosso próprio organismo a formar novas fibras de
colágeno e elastina, de forma gradativa e natural.
“Nós envelhecemos um pouco todo ano,
por isso, é necessário realizar tratamentos anuais para formar uma poupança de
colágeno para amenizar o processo natural do envelhecimento”, comenta Shaieli
Roedel, profissional que realiza procedimentos de harmonização orofacial. “Ele
é um protocolo não cirúrgico, realizado com anestesia local e com baixo tempo
de recuperação”, complementa.
Quando devo iniciar um tratamento com
bioestimuladores de colágeno?
A idade mínima pode variar dependendo
do objetivo do tratamento e do tipo de produto utilizado. “A partir de 25 anos
o ser humano vai perdendo colágeno, em torno de 1% ao ano. Sabendo disso, é
possível iniciar aplicações para prevenir uma queda muito grande da produção de
colágeno ou tratar uma flacidez já presente”, explica Shaieli.
Os resultados são vistos de forma
imediata?
O estímulo do colágeno inicia-se após
30 dias e seu pico maior de produção é após três meses, podendo manter
produtividade por até seis meses com uma durabilidade de até dois anos. A
profissional salienta que, dependendo do grau de flacidez, são necessárias mais
aplicações aliadas a outros tratamentos. “Em alguns casos, podemos aliar o
tratamento de bioestimuladores de colágeno a preenchimento com ácido
hialurônico, peelings, ultrassom micro e macro focado entre outros protocolos,
tudo depende do objetivo e da resposta ao tratamento em cada paciente”.
Skincare pós procedimento
Além de realizar procedimentos em
clínica, é necessário ter cuidados e rotinas em casa. “Após o procedimento de
bioestimulação de colágeno, é importante seguir cuidados de skincare
específicos para garantir a recuperação adequada da pele, maximizando os resultados”,
explica Shaieli. Segundo ela, “é importante seguir as recomendações do
profissional que realizou o procedimento, pois as necessidades de cuidados
pós-procedimento podem variar dependendo do tipo de bioestimulador de colágeno
usado e do objetivo do tratamento”, enfatiza.
Dentre as recomendações estão: Evitar a
exposição solar direta por pelo menos uma semana e aplicar protetor solar
regularmente; manter a pele limpa e hidratada com produtos suaves e não
irritantes; evitar o uso de maquiagem e produtos com ingredientes irritantes.
Dependendo do tipo de bioestimulador de
colágeno usado, pode haver algum inchaço, vermelhidão ou dor no local da
injeção. Nesses casos, o uso de compressas frias pode ajudar a reduzir a
inflamação e o desconforto.
Assim como qualquer procedimento
estético, o uso de bioestimuladores de colágeno deve ser realizado por um
profissional qualificado e experiente, e os pacientes devem estar cientes dos
possíveis riscos e efeitos colaterais associados a esses tratamentos. Esses
riscos podem incluir reações alérgicas, infecções e complicações no local da
injeção.
Tipos de bioestimuladores de colágeno
Existem vários tipos de
bioestimuladores de colágeno disponíveis no mercado, eles podem ser compostos
de substâncias sintéticas ou naturais, sendo que alguns dos mais comuns
incluem:
Ácido Poli-l-lático: Mais comum dos Bioestimuladores de colágeno, melhora a flacidez
sem gerar muito volume na face, pode ser utilizado tanto na face como no corpo.
Hidroxiapatita de Cálcio: Além de estimular o colágeno, atua como preenchedor, gerando uma
volumização no local aplicado, também utilizado para procedimentos corporais.
Coprolactona: É o bioestimulador que mais preenche, podendo ser substituído em
alguns casos pelo ácido hialurônico. Seu tempo de ação pode ser até o dobro dos
outros bioestimuladores.
Shaieli ainda ressalta que cada tipo de
bioestimulador de colágeno tem características e propriedades específicas. “A
escolha do produto a ser utilizado dependerá das necessidades e objetivos
individuais de cada paciente”, diz.
Sobre Shaieli Roedel
Ortodontista, Cirurgiã-dentista e
Ortopedista Funcional dos Maxilares e Harmonização Orofacial, membro da
Associação Brasileira de Odontologia e da Associação Brasileira de Harmonização
Orofacial. Integra a equipe de professores de Valéria Dalcoll, criadora e desenvolvedora
do Protocoll e referência nacional em procedimentos de harmonização orofacial.
Atende no Vale do Itajaí e Alto Vale de Santa Catarina. Saiba mais em: www.shaieli.com.br.