Blog Top Society - Karla Cruz

Mercado de flores se prepara para Dia dos Namorados atípico

10/06/2021    Gustavo Siqueira

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Símbolos de amor e romantismo, as flores são sem dúvida a opção mais representativa para presentear no Dia dos Namorados. A tradição de enviar buquês e arranjos para a pessoa amada no dia 12 de junho fez da celebração entre casais a data comemorativa mais importante do ano para o mercado de flores no Brasil, correspondendo ao período de maior volume de vendas no setor. Porém, para o ano de 2021 as estimativas são incertas.
 
Desde que a comemoração do Dia dos Namorados foi adotada pelo comércio brasileiro, há mais de 70 anos, o segmento de floriculturas acostumou a se preparar para uma grande demanda em quantidade de pedidos e entregas durante todo o período de dias que antecede a data. Entretanto, em meio ao segundo ano de pandemia, com um grande número de novos casos e de óbitos causados pela Covid-19 em todo o Brasil, que estimularam a adoção de novas restrições que envolvem o comércio, empresários e profissionais do mercado de flores estão encarando a chegada do dia 12 de junho de forma bem conservadora e ponderada.
 
“Desde o início das restrições e indicações de isolamento, estamos nos reinventando e lutando diariamente para manter a nossa equipe e um serviço de excelência. Entendemos a importância de seguir todos os protocolos e conseguimos chegar até aqui trabalhando muito para superar os obstáculos. Mas além das dificuldades devido a situação causada pela pandemia, acabamos nos deparando também com decisões da administração pública que estabelecem restrições exclusivas para o nosso setor”, comenta Bruno José Esperança, diretor geral da Esalflores, maior rede de floriculturas do Brasil. “O último decreto emitido pela Prefeitura de Curitiba, por exemplo, estabeleceu que todas as atividades comerciais de rua e prestação de serviços não essenciais podiam funcionar das 9h às 19h, de segunda a sábado, somente nas modalidades delivery e drive thru, porém com uma cláusula específica indicando que as atividades de comercialização de flores e plantas só estavam autorizadas a funcionar via delivery, excluindo a modalidade drive thru.”, complementa Esperança.
 
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Na Esalflores, o Dia dos Namorados costuma aumentar em 30% o volume de vendas tradicional. A empresa chega a realizar mais de 3 mil entregas em um único dia na capital paranaense. Mas para o ano de 2021, as estimativas estão mais baixas, com uma previsão de 58% de queda no número de vendas com relação ao ano de 2020, que já não foi tão positivo. “É difícil estar preparado quando o contexto é tão instável. Os decretos são divulgados na véspera das mudanças, nos deixando extremamente  inseguros em realizar grandes compras, já que os nossos produtos são altamente perecíveis. Precisamos ser responsáveis com a natureza, com as flores e com o nosso público.”, explica o diretor da Esalflores.
 
Reabertura
 
Com a reabertura do comércio autorizada pelo novo decreto emitido pela Prefeitura de Curitiba na tarde do dia 08 de junho,  a Esalflores se prepara para retomar as vendas presenciais em um cenário atípico. “Até ontem não sabíamos se as lojas estariam abertas para o Dia dos Namorados ou não, mas com o fim do Lockdown, conseguimos recuperar a esperança de estimativas melhores. O cenário é completamente incomum e fora do nosso controle, mas vamos fazer o possível para garantir que nossos clientes mantenham a tradição de presentear de demostrar o amor com flores no Dia dos Namorados, e esperamos ter resultados positivos.”, diz Bruno José Esperança.
 
A floricultura preparou opções especiais para os casais não deixarem de expressar seu amor mesmo em tempos de pandemia. Trazendo a rosa vermelha como protagonista, o e-commerce da marca oferece buquês e arranjos exclusivos para a data. Uma alternativa super-romântica é o arranjo “London Bridge”, que faz uma alusão ao charme e romance da cidade de Londres e traz um buquê em espiral de rosas vermelhas selecionadas dispostas em uma sacola exclusiva acompanhada de balão metalizado em formato de coração (R$ 209,90). Outros destaques são a “Box Cheio de Amor”, uma caixa especial composta por rosas vermelhas, vinho Benjamin e duas taças (R$ 190,90), e a “Box Grande Paixão”, composta por um pequeno buquê de rosas vermelhas e astromélias, duas taças, um vinho Santa Carolina, ursinho de pelúcia e 2 bombons Ferrero Rocher de 30g.
 
Para quem não abre mão do tradicional buquê, uma opção sem erro é o “Mozão”, composto por 24 rosas vermelhas selecionadas e embalado em tela. Além disso, a floricultura oferece opções que trazem flores e arranjos avulsos ou complementadas por variados itens, entre eles chocolates, espumantes e pelúcias. “Apesar das incertezas, sempre trabalhamos para disponibilizar o melhor em qualidade e variedade de arranjos, plantas, flores e presentes e o público pode contar com nosso atendimento presencial respeitando todas as diretrizes sanitárias além das opções do nosso e-commerce, televendas e atendimento por WhatsApp”, completa Bruno José Esperança.
 
A Esalflores possui unidades do bairro Rebouças ( Rua 24 de Maio, 1839 – seg a sáb 09h as 19h conforme decreto), Uberaba (Av. Senador Salgado Filho, 5532 – seg a sáb 09h ás 18h) e no Parkshopping Barigui. Para mais informações sobre produtos, endereços e horários de funcionamento da Esalflores, acesse o site www.esalflores.com.br ou ligue para (41) 3091-0403.                                                 
 

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Conheça Dom Martinho Zevallos: monge beneditino, físico e cervejeiro

10/06/2021    Gustavo Siqueira

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Dom Martinho Zevallos diz que entrou no universo cervejeiro para cumprir um dos três votos realizados na sua consagração: a obediência. Peruano e pós-doutor em física, Juan Yury Zevallos Chávez concluiu em março de 2021 os cursos de Como Montar sua Cervejaria e Tecnologia Cervejeira na Escola Superior de Cerveja e Malte (ESCM). O conhecimento já está sendo aplicado nos rótulos da Cerveja Monástica, produzida no Mosteiro de São Bento, que fica em Vinhedo (SP).
 
Depois de sete anos morando na Abadia de Saint Vincent, nos Estados Unidos, Dom Martinho retornou ao Brasil em 2018. No mesmo período, uma cervejaria tinha sido montada no Mosteiro de São Bento, como forma de obtenção de renda - assim como acontece mundo afora.  No dia da inauguração do espaço, o Abade, seu superior, comunicou ao monge que uma das suas missões seria dirigir a produção de cervejas. “Ali começou tudo. Entendi que, no meu trabalho monástico, o Ora et Labora (reza e trabalha) incluiria a cerveja”, conta.

Antes da temporada norte-americana, Juan Yury Zevallos Chávez concluiu o pós-doutorado estudando física nuclear e radioterapia com feixe de elétrons via método Monte Carlo. “Eu conhecia muito pouco do universo da cerveja artesanal. Para quem trabalha na área de exatas, apenas repetir receitas e não entender o porquê das coisas é “fatal ou, no mínimo, uma tragédia”, brinca Dom Martinho. Foi assim que ele chegou a ESCM e, através do conhecimento, diz que a cerveja “capturou seu olhar entre as bebidas”.  

A Cerveja Monástica é comercializada no próprio Mosteiro de São Bento, junto com outros produtos confeccionados no claustro. São três estilos: Belgian Blonde Ale, Steam Lager e Weiss monasterial. Ainda em 2021, uma Dubbel deve ser lançada. A inspiração está nos mosteiros europeus e nas cervejas trapistas. “Procuramos ter cervejas próprias de mosteiro ou de estilos que tenham alguma tradição que se conecte com o nosso fazer monástico”, explica Dom Martinho.
 
A experiência na ESCM

Depois de repetir as receitas criadas para a inauguração da cervejaria e já com uma vivência apurada sobre o processo científico, Dom Martinho começou a fazer melhorias nas receitas. Ainda assim, decidiu estudar a bebida mais a fundo e, por isso, se tornou aluno da ESCM. “Faltava confiança e compreensão dos processos que envolvem a produção de cerveja. Já implementei vários procedimentos que refletiram na qualidade da cerveja”, lembra. “Penso que todos que vão produzir cerveja em pequena ou grande escala precisam se dedicar ao conhecimento. Não dá pra seguir apenas as receitas”, complementa.
 
Ele destaca os aprendizados também sobre os desafios técnicos, financeiros e logísticos do setor cervejeiro. “Produzir cerveja compensa todo o esforço e é, de fato, uma arte”, afirma o monge. “Na minha rotina no claustro enquanto monge, o trabalho e a oração são pilares. Produzir cerveja se tornou uma das atividades para santificar a nossa vida”, finaliza.

Sobre a ESCM

Com mais de 11,5 mil alunos formados em sete anos de atuação, a Escola Superior de Cerveja e Malte é a primeira e única instituição de ensino superior especializada na cerveja, da América Latina. Além do Brasil, atua também em Portugal, no Paraguai, na Argentina e no Chile. É parceira da alemã Doemens Academy, uma das mais respeitadas entidades do mundo.

São cerca de 90 cursos diferentes, em mais de 300 turmas já formadas. Na sede, em Blumenau (SC), além das salas de aula estão disponíveis 12 laboratórios voltados para o ensino de cerveja. Parcerias com cervejarias da região garantem visitas técnicas e relacionamento com o mercado durante os cursos.

Todas as informações sobre a instituição estão em www.cervejaemalte.com.br.

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Fraldas ecológicas voltam a ser tendência com opções laváveis e reutilizáveis

10/06/2021    Gustavo Siqueira

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Popularizadas desde os anos 1990 no Brasil, as fraldas descartáveis foram vistas, por muito tempo, como uma evolução das versões de pano. O que pouca gente sabe é como a produção delas impacta de maneira negativa o meio ambiente. Levando mais de 450 anos para se decompor, as fraldas utilizam derivados de petróleo e celulose de árvores de monocultura, entre outros componentes, que podem ser prejudiciais tanto para a natureza quanto para o bebê. E ainda por cima, são utilizadas em grande quantidade – dependendo da fase, uma criança pequena pode usar uma média de cinco até oito fraldas por dia.
 
Para solucionar este problema, algumas soluções começam a surgir no mercado, e com acesso mais fácil e prático. A startup Verdê Kids, por exemplo, é especializada em curadoria de produtos eco friendly para os pequenos, e oferece algumas opções de fraldas ecológicas. No e-commerce da empresa, é possível encontrar, por exemplo, a marca Bebês Ecológicos, pioneira no Brasil em fraldas sustentáveis, pesquisando e aprimorando seus produtos desde 2009.
 
Diversos modelos atendem variadas necessidades dos pais. A Bebês Ecológicos apresenta, por exemplo, a coleção Bela Gil, com fraldas de tamanho único ajustáveis com botões, permitindo a regulagem para bebês de 5 a 17 quilos. “É uma opção que pode ser usada desde os três meses até o desfralde”, explica Johny Dallasuanna, um dos sócios da startup, ao lado de Mariana Alves e Mayara Marenda Narita. “Aqui, o absorvente é fixado na fralda, com tecido de rápida absorção”, complementa.
 
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Já as coleções Pequenitas (para recém-nascidos com até três meses) e PUL (a partir dos três meses até o desfralde), com fechos em velcro ou botões, contam com os materiais absorventes separados, permitindo maior variedade e praticidade na hora de higienizar. Uma sugestão é incluir com a fralda e o absorvente uma capa protetora antivazamento. Outra opção é o uso do contorno, ao invés da capa, ideal para uso noturno, diminuindo o risco de vazamento e, também, de sujar a fralda.
 
Preços e economia
 
As fraldas Pequenitas saem numa média de R$ 45,90 cada, a capa para recém-nascidos a R$ 20,90 e um absorvente a R$ 17,90. A partir dos três meses, as opções são as fraldas Bela Gil (R$ 69,90 cada), e PUL (R$ 58,90 cada), com os absorventes tamanho único (R$ 18,90 cada), além da capa antivazamento (R$ 20,90) e do contorno absorvente (R$ 27,90).
 
“Apenas uma fralda ecológica usada dos três meses ao desfralde evita com que 900 sejam descartadas”, explica Mayara. “Isso significa que, comprando apenas uma fralda com dois absorventes e uma capa, usando uma vez ao dia, por exemplo, você pode economizar mais de R$ 700 até o desfralde, comparado aos gastos com fralda descartável”.
 
Algumas pessoas argumentam que, pelo alto número de lavagens, a quantidade de água e energia para higienizar as fraldas ecológicas mantém o valor aproximado de gastos e de impactos ambientais de uma fralda descartável. Mas isso não é verdade. O uso doméstico de água para lavagem dos produtos é muito menor do que o utilizado na produção das descartáveis. Esta água pode, inclusive, ser reaproveitada: “pode-se usá-la em compostagens ou para rega de plantas”, complementa Mayara. Além disso, as fraldas descartáveis utilizam celulose de árvores em monocultura – que geram prejuízos ao meio ambiente. É um ganho tanto para a sustentabilidade quanto para o bolso.
 
Adaptação
 
Para quem já faz uso das descartáveis, a Verdê Kids sugere uma fase de adaptação. Uma boa pedida é incluir o uso de uma ou duas fraldas na rotina do bebê, e ir intercalando os modelos, acompanhando a aceitação do pequeno. As fraldas ecológicas não causam assaduras, que podem ocorrer por outros fatores, mas ainda assim, no site há pedidas de pomadas orgânicas. “Qualquer escolha, por menor que seja, faz bem para o meio ambiente e é um alívio para a pele do seu bebê”, finaliza Mariana.
 
Os produtos citados podem ser encontrados no site www.verdekids.com.br. Nas redes sociais da startup, também é possível encontrar diversas dicas para o uso das fraldas ecológicas: www.instagram.com/verde.kids.

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