Blog Top Society - Karla Cruz

Sindicatos acordam a possibilidade de redução proporcional de jornada e salários e de suspensão temporária de contratos de trabalho

17/04/2020    Maristela Brites

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Em reunião realizada dia 11 de Abril , o Sindilojas de Florianópolis e Região e os Sindicatos dos Empregados no Comércio de Florianópolis e de São José e Região firmaram termos aditivos às convenções coletivas de trabalho 2019/2020 autorizando todas as empresas do comércio varejista (lojas) a reduzir proporcionalmente a jornada de trabalho e os salários de seus empregados, bem como a suspender temporariamente os contratos de trabalho destes, sem a necessidade da chancela sindical para validação dos acordos individuais.
Após a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, muitas empresas estavam receosas com a utilização das medidas trazidas na MP nº 936/2020. Este acordo entre os sindicatos facilita a implantação destas medidas, assim como oferece segurança jurídica para as empresas na tomada de decisões.
Contudo, é fundamental que as empresas cumpram todas as demais obrigações que estão previstas na Medida Provisória nº 936/2020, sob pena de invalidação dos acordos individuais de redução de jornada e salário ou de suspensão de contratos de trabalho.
Veja as principais inovações acordadas entre as entidades sindicais:
1.       Os acordos individuais entre empregador e empregado podem ser estabelecidos por meio eletrônico;
2.       Os acordos individuais podem prever os percentuais de 25%, 50% ou 70% de redução proporcional de jornada de trabalho e de salários para todos os empregados, sendo vedada a redução em outro percentual;
3.       Caso o empregado receba salário variável, deverá ser respeitada a determinação da Convenção Coletiva, utilizando-se a média salarial anterior a redução de jornada e salário ou suspensão;
4.       Durante o período de redução proporcional de jornada e salários, o empregado não poderá realizar horas extras. No entanto, está permitida a prorrogação de jornada para compensação dentro da mesma semana;
5.       As empresas deverão fornecer aos seus empregados que estiverem exercendo atividades presencialmente os equipamentos de proteção necessários para desenvolvimento de suas atividades com segurança, conforme exigências expedidas pelos órgãos públicos competentes;
6.       Os empregadores deverão encaminhar por e-mail cópia do acordo individual de redução proporcional de jornada de trabalho e de salário ou de suspensão temporária do contrato de trabalho, firmados com seus empregados, aos sindicatos das categorias profissional através do e-mail: sec@floripa.com.br e econômica através do e-mail mp936@sindilojas-sc.org.br, no prazo de até 10 dias corridos, contados da data de sua celebração;
7.       Para viabilizar o pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, as empresas deverão informar ao Ministério da Economia a redução proporcional de jornada de trabalho e de salário ou de suspensão temporária do contrato de trabalho no prazo de 10 dias, contados da celebração do acordo individual.
Os termos aditivos assinados entre os sindicatos estão em anexo.
 

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100 mil máscaras já foram confeccionadas e doadas pela Labellamafia em Santa Catarina

17/04/2020    Maristela Brites

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As prefeituras de Palhoça, Florianópolis, Itajaí e Balneário Camboriú receberam os equipamentos de proteção individual
 
            Labellamafia, empresa de moda feminina fundada em 2007 na cidade de Palhoça iniciou mês  de março ,  confeção  e  a doação de equipamentos de proteção individual (EPI) para as cidades de Palhoça, Florianópolis, Itajaí e Balneário Camboriú. Até agora já foram doadas 100 mil máscaras e mais de dois mil macacões e aventais que vão ser usados por profissionais da área da saúde a fim de evitar o contato com o coronavírus (Covid-19).
               Segundo o proprietário da marca, Giulliano Puga, outras prefeituras de Santa Catarina também já entraram em contato, mas neste momento a concentração maior das doações está sendo com as cidades de Palhoça e Florianópolis.
               “Assim como as prefeituras, que estão extremamente gratas e enviam profissionais a cada três dias para buscar material, nós da Labellamafia também somos gratos em poder ajudar neste momento”, compartilha Giu.
               Os tecidos para a confecção dos equipamentos estão sendo doados por diversas empresas catarinenses. A Komeco, uma das maiores fabricantes de ar-condicionado do país, doou 17 mil metros de tecido. Já todo os insumos, como linhas e mão de obra são todos custeados pela Labellamafia.
               Giu explica ainda que a produção dos materiais é realizada por uma equipe reduzida de profissionais na fábrica da Labellamafia, que assim como as 20 lojas próprias da marca espalhadas pelo mundo está fechada. Dos 200 colaboradores, 10% estão atuando na confecção das máscaras, aventais e macacões.  Além disso, a produção conta com o apoio de 15 costureiras voluntárias que fazem o trabalho de casa.
                “Todos colaboradores da fábrica e as voluntárias que estão trabalhando são orientados e seguem os cuidados e as medidas necessárias de higiene recomendadas pela Organização Mundial da Saúde e estamos atentos as orientações do Governo de Santa Catarina”, destaca Giu.
Ainda para o empresário, ações solidárias como essa são importantes e demonstram que cada um pode fazer a sua parte no combate ao avanço do Covid-19 no Brasil.
 
Sobre a Labellamafia
A Labellamafia, fundada em 2007 na cidade de Palhoça/SC, é uma empresa que produz moda feminina, voltada para o dia-a-dia da mulher contemporânea. Com peças que vão do streetwear ao fitness, passando pelo beachwear e noite.  Todas as peças traduzem parte do DNA de cada mulher. Valorizando e incentivando sua força e independência.
A marca conta com mais de 20 lojas próprias espalhadas pelo mundo e, além de ser encontrada em centenas de multimarcas pelo Brasil o e-commerce da marca realiza entrega em mais de 40 países. 

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Divinno doa máscaras em tecido ecológico para crianças do Hospital Infantil Joana de Gusmão e para idosos do Asilo Irmão Joaquim, de Florianópolis

16/04/2020    Maristela Brites

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Marca catarinense utiliza materiais reciclados e sustentáveis na confecção das peças
 
               Muito mais do que com o comércio de roupas, a Divinno, fundada em 2014 por Davi Hennemann, se preocupa com o impacto social, cultural e ambiental de suas ações. E essa filosofia da marca, que visa agir de uma forma integrada, democrática e consciente, ganha ainda mais força no momento que estamos vivendo, no combate ao coronavírus (Covid-19).
               E para fazer a sua parte e aumentar a rede de solidariedade, a Divinno fez a doação de 200 máscaras produzidas com tecido ecológico – algodão orgânico e garrafa pet – e que são laváveis, para duas entidades de Florianópolis.
               No Hospital Infantil Joana de Gusmão, foram doadas máscaras infantis para crianças que fazem tratamento no ambulatório de oncologia e também para os pais ou responsáveis que fazem o acompanhamento das crianças.
               Outra doação foi para o Asilo Irmão Joaquim, que fica no centro da Capital. No local estão internados 36 idosos.
               O empreendedor, que precisou dar uma parada na produção de camisetas e demais produtos da marca, conta que essa é uma pequena ação, mas que pode trazer grandes resultados.
“Além de poder doar para quem está precisando, a ação é uma forma de garantir renda para a costureira da marca, que neste período teve uma redução nos pedidos”, comenta.
As máscaras são produzidas com retalhos de tecido da produção e o empreendedor paga um valor por unidade para a costureira que faz a montagem e finalização do produto.
“Creio que é possível sonhar com mudanças, mas para isso é preciso praticá-las”, completa Hennemann.



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