Apostar na construção de uma carteira
de investimentos mais diversificada foi a estratégia escolhida pela equipe
financeira da CELOS para gerar bons resultados e driblar esse momento de
instabilidade econômica. E, de acordo com o diretor
administrativo-financeiro da Fundação, Henri Machado Claudino, essa
reestruturação inclui a aprovação da venda de Créditos Privados e FIPs a fim de
alocar em investimentos com maior liquidez.
Sendo assim, recentemente foi concluída
a venda das empresas Hydria S.A., Desa Rio das Garcas S.A. e Desa Térmicas S.A.
à BFE Participações Ltda, todas pertencentes ao Fundo de Participações (FIP)
Energia PCH. Este foi o desinvestimento do maior ativo da carteira de
investimentos da CELOS, excluindo a carteira de títulos públicos, visto que
correspondia a cerca de 7,5% do patrimônio do plano Misto, por exemplo. O
processo de venda foi aprovado pelos cotistas e coordenado pelo gestor (Vinci
Partners) e banco coordenador (Credit Suisse), e foi considerado como sucesso,
pelo valor de venda ter sido superior ao laudo de avaliação e pelas condições
da venda.
Em função da venda, os planos receberam
cerca de R$ 252,5 milhões, os quais estão em processo de reinvestimento,
observando as diretrizes estabelecidas na Política de Investimentos 2022 e
estudo de Asset Liability Management (ALM), uma técnica de gerenciamento de
riscos que visa evitar o descasamento entre ativos e passivos. A maior parte
dos recursos serão aplicados em títulos públicos federais, aproveitando as
atuais taxas atrativas e superiores às metas atuariais dos planos.
No caso do plano Misto será possível
definir a marcação destes títulos na curva, o que acarreta maior estabilidade
na rentabilidade mensal do plano. Outro direcionamento relevante será em
Investimento no Exterior, aproveitando as recentes quedas. Por fim, parte do
recurso será aplicada em fundos multimercados e está em análise crédito
bancário de primeira linha. O resultado será o aumento na diversificação e
expectativa de retorno da carteira dos planos.