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MARACANÃ RECEBE GRAMA HÍBRIDA IMPORTADA POR EMPRESA DE ITAJAÍ

10/02/2022    Gustavo Siqueira

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Agora falta pouco para o Maracanã ficar de cara nova e ser o único estádio da América do Sul com a combinação de grama natural reforçada por fibras de polietileno. O material produzido na Bélgica chegou ao Brasil a partir da importação coordenada pela Prana Comércio Exterior, de Itajaí. O novo gramado começou a ser implementado no final de dezembro e essa semana, iniciou a costura das fibras sintéticas à grama natural do local, com uma máquina alemã de alta tecnologia, também importada pela empresa catarinense. 
  
O equipamento que vai funcionar 24 horas por dia está sendo operado por quatro técnicos da Lituânia. A estimativa é que os trabalhos durem duas semanas. “Agora partimos para a última etapa do processo que é a importação de mais dois equipamentos que foram encomendados na Inglaterra, para a manutenção da grama de sistema híbrido, que é o mais moderno do mundo. Estamos muito orgulhosos em fazer parte deste momento histórico no estádio do Maracanã”, relata o CEO da Prana, Cláudio Emmendorfer que esteve no Rio de Janeiro acompanhando de perto o início da costura do gramado. As duas máquinas que ainda vão chegar ao país, vão ser utilizadas para o corte da grama do Maracanã. 
  
A troca do gramado do estádio mais importante do Brasil, passou por todo um estudo e um planejamento que começou em setembro do ano passado, depois que a situação do campo foi bastante criticada durante a temporada de jogos. Além das condições climáticas que prejudicaram o gramado, o Maracanã é o estádio que mais recebe jogos no país, uma média de 90 por ano, ou seja, até três vezes mais do que de outras cidades. 
  
INAUGURAÇÃO DO GRAMADO 
  
O país deve conhecer o novo visual do gramado na segunda quinzena de março. As semifinais e finais do Campeonato Carioca já poderão ser no ‘Maraca’, como é carinhosamente chamado pelos torcedores e jogadores brasileiros. “Vamos entregar para Flamengo e Fluminense um dos melhores gramados. Essa alta tecnologia é usada na maioria dos estádios da Europa e também foi utilizada no estádio que vai receber a final da Copa do Mundo no Catar, no final deste ano”, conta o CEO do Maracanã, Severino Braga. Ainda segundo o CEO, a empresa que operou no estádio do Catar, é a mesma que está trabalhando na costura das fibras sintéticas no estádio do Rio de Janeiro. 
  
O Maracanã vai passar a ter um gramado com mais qualidade, sustentação e resistência. Com a fibra sintética, a bola vai rolar melhor e vai dar mais estabilidade aos jogadores, reduzindo assim o risco de lesão. O investimento pago pelo Maracanã é de R$ 4 milhões. 
 

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