A
energia solar é uma das fontes renováveis que mais têm crescido no Brasil. De
acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
(Absolar), se tornou a segunda fonte de matriz energética utilizada do Brasil,
com 23,9 gigawatts (GW) de potência instalada, o que corresponde a 11,2% da
capacidade nacional, ficando atrás apenas das fontes hídricas.
Desse
total, 16 GW são provenientes da geração distribuída, quando o consumidor gera
a própria energia, geralmente instalado em telhados de casas, prédios e
empresas.
Um
dos mais sustentáveis empreendimentos que está sendo construído no Brasil, o
Parque Camboriú, em Santa Catarina, usará placas fotovoltaicas para produzir
100% da energia da obra. A estimativa é que sejam gerados 10.500 kWh por mês,
durante 5 anos, até a entrega do residencial no segundo semestre de 2027.
“Esta
medida que adotamos está alinhada com a filosofia da nossa empresa, que visa,
cada dia mais, diminuir o impacto ambiental e trazer mais qualidade de vida à
sociedade por meio de ações sustentáveis. Por isso, além da geração de energia
para a obra, hoje já estamos gerando energia para alimentar o showroom e temos
duas estações de recarga para veículos elétricos, disponíveis inclusive para a
comunidade. Após a conclusão, iremos instalar as 200 placas fotovoltaicas no
terraço das torres e gerar energia para toda a área de lazer dos prédios, que
contam com piscina, sauna, áreas gourmet, salão de festas, área gamer, entre
outros atrativos”, CEO Filipe Pitz do Parque Camboriú.
Menor
emissão de CO²
A
quantidade de CO² não emitida com o uso de energia solar também é um ponto que
merece destaque. No Brasil, de acordo com a Absolar, já foi evitada a emissão
de mais de 25,7 milhões de toneladas de CO² desde 2012. Já no Parque Camboriú,
a estimativa, nos próximos cinco anos, deve chegar a 30 toneladas de CO²
evitadas.
“Nossa
matriz energética é, majoritariamente, de hidroelétricas e, em média, a
diferença entre uma e outra é de 0,046kg de CO² por kWh. Portanto, em 10.500
kWh pode ser possível evitar a emissão de 483kg de CO² por mês”, comenta o
engenheiro ambiental, Victor Silvestre.
Sobre
o Parque Camboriú
O
Parque Camboriú terá três torres residenciais com 26 andares, 8,5 mil m² de
área de mata preservada e mais de 60 itens de lazer, incluindo pista privativa
de caminhadas em meio ao verde, área camping, piscina, sauna, academia,
playground, brinquedoteca, redário, spa, áreas gourmets, salão de festas, salão
de beleza e pet care, estúdio de gravação e sala de gamer.
Chama
atenção pelo projeto arquitetônico que segue o conceito “bioliving” de
integração da natureza com o edifício. Terá fachada verde, vagas para a recarga
de carros e motos elétricas, espaço para compostagem de resíduos orgânicos e
usará placas fotovoltaicas que vão suprir a demanda de energia nas áreas de
lazer.