No próximo dia 4 de fevereiro,
Pedro Miranda volta à Ilha da Magia, em apresentação única, “Voz e Violão”, na
Cervejaria Matura, no Campeche. A apresentação intimista reúne um repertório
diverso e canções de sua autoria, incluindo a mais nova Capivara do Brasil,
marchinha de Carnaval feita em parceria com o poeta Chacal. O show marca o
pré-lançamento da música, que estará em todas as plataformas de áudio no dia
10, esquentando os tamborins para o Carnaval. Capivara do Brasil é o primeiro single do álbum Atlântica
Senhora, de Pedro Miranda, que será lançado pela gravadora Biscoito Fino este
ano.
Figura destacada na cena
musical contemporânea do Rio de Janeiro-RJ, o cantor, percussionista e
compositor Pedro Miranda começou a tocar em rodas de samba no final dos anos
1990, como um dos responsáveis pela revitalização do bairro da Lapa. Em 2017,
recebeu o Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor CD de Samba, com sua
obra Samba Original.
Diferente de todos os shows que
já fez em seus quase 25 anos de carreira, Pedro se apresenta acompanhado apenas
de seu o violão, suas percussões e um pedal de looping. O projeto Voz e Violão,
que começou com ensaios abertos no Parque da Cidade (RJ), na reabertura da cena
cultural pós-pandemia, já foi apresentado em cerimônia da Secretaria de Cultura
do Rio de Janeiro, no Museu do Amanhã, e no Mimo Festival, no Parque das
Ruínas. A nova proposta firmou a retomada das apresentações presenciais do
músico, no Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro. Desde outubro de 2021,
Pedro se apresenta regularmente no Parque da Cidade, tendo como cenário a Mata
Atlântica que rodeia o Museu, reunindo centenas de pessoas, além de amigos como
Moacyr Luz, Zé Renato, Teresa Cristina, Bem Gil, Moreno Veloso, Alfredo
Del-Penho e João Cavalcanti, que aparecem e são convidados a participar.
Repertório
No show programado para o
sábado, 4/2, o público da Cervejaria Matura vai ouvir além de Capivara do
Brasil algumas canções do novo trabalho como Pede Bis (Cézar Mendes e Arnaldo
Antunes), Nada de novo (Paulinho da Viola) e Atlântica Senhora (composta em parceria
com Cristóvão Bastos), que dá nome ao álbum. Também estão no roteiro outras
composições do músico como Vontade de sair (com Cristóvão Bastos), Pó Pará (com
João Cavalcanti) e Desengaiola (com Alfredo Del-Penho), além de sucessos da
carreira do cantor, como O samba é meu dom (Wilson das Neves e Paulo Cesar
Pinheiro), Samba de Dois-dois (Roque Ferreira) e Santo Amaro (Luiz Cláudio
Ramos, Franklin da Flauta e Aldir Blanc). Outras canções, que formaram um
repertório afetivo de estudo do violão durante o isolamento social, também
integram o show como Futuros amantes (Chico Buarque), Blackbird (Lennon e
McCartney), Oración del Remanso (Jorge Fandermole), Um passo à frente (Moreno
Veloso), Tô (Tom Zé), Juazeiro, (Luiz Gonzaga), Rosa (Pinxinguinha), Paratodos
(Chico Buarque) e Umbigo (Cézar Mendes e Arnaldo Antunes).