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SÍNDROME DE QUERVAIN: SAIBA O QUE É, QUAIS SINTOMAS E TRATAMENTOS

03/01/2023    Henrique Harmonia

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Conheça a doença que traz dor e prejudica movimento dos punhos, mãos e dedos.

A tendinite, tenossinovite ou síndrome de De Quervain é um processo inflamatório dos tendões da base do polegar, diferente das outras tendinites do punho conhecidas por LER (lesão por esforço repetitivo).
Acomete com maior frequência mulheres entre os 30 aos 50 anos de idade e caracteriza-se por afetar os tendões abdutor longo e extensor curto do polegar, na área onde atravessam uma bainha fibrosa espessa.

Qualquer atividade que envolva movimento repetitivo do punho e mão, como jardinar, jogar golfe, tênis ou pegar um bebê por exemplo, pode desencadear e/ou agravar a sintomatologia. Posições viciosas prolongadas ou situações de sobrecarga também podem estar na sua origem .
Por este motivo, a Tendinite de Quervain está associada a diversas atividades laborais, atingindo sobretudo trabalhadores manuais, o que neste contexto, constitui uma doença do trabalho ou doença profissional.

Segundo o médico Ortopedista, os sintomas são dor, enrijecimento e inchaço no lado do polegar do pulso. A dor ao mover varia durante o dia e pode ser súbita e intensa (aguda), na região dorsal do polegar.
No quadro crônico, o paciente refere dificuldade para agarrar com o movimento de pinça (como uma xícara ou um lápis) e fazer força com o polegar. Queixas de dor ocorrem ao torcer a roupa, abrir a porta com chave, abrir tampa de lata, digitar, tocar instrumentos musicais, etc.

Ainda de acordo com o especialista, assim como outras tendinites e sinovites, o tratamento se dá pela união de descanso da região (não realizar atividades repetitivas que utilizam os tendões), que pode se dar com o uso de órtese ou não, uso de medicamentos (anti-inflamatórios e analgésicos).

Em casos mais graves, quando a dor não responde ao primeiro conjunto de tratamentos, podem ser encaminhados para a cirurgia. Nesses casos, o médico libera a pressão causada pela bainha para que os tendões consigam se movimentar livremente.
A operação ocorre com anestesia local e costuma apresentar recuperação rápida e sem agravamentos. O paciente deverá permanecer com a região imobilizada por uns dias, tomar os medicamentos prescritos e realizar uma série de exercícios para fortalecer o local.

Drº Thiago Felipe dos Santos Barros

Médico ortopedista especialista em mãos, graduado em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, FMUSP, entre 2006 e 2011. Tem experiência em grandes hospitais como: Hospital 9 de julho, Santa Catarina e Samaritano

Instagram:
@dr.thiagobarros.cirurgiadamao 
(11) 94523-3545

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