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Livro sobre ex-treinador e jogador da seleção brasileira Edu Coimbra será lançado no Neumarkt Shopping

09/12/2022    Gustavo Siqueira

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A história do craque dos anos 1960 e 1970 Eduardo Antunes Coimbra, conhecido como Edu Coimbra, é contada no livro "Edu Extraordinário", que será lançado na próxima quarta-feira (dia 14), às 18h, no Neumarkt Shopping. A biografia escrita pelo jornalista catarinense Sílvio Köhler reverencia o maior artilheiro da história do América do Rio de Janeiro, com 211 gols marcados, e conta com prefácio de Zico, irmão do ex-jogador e técnico da Seleção Brasileira.
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Edu Coimbra chegou à seleção brasileira por duas vias. Primeiro, em 1967, como atleta, quando conquistou a Copa Rio Branco. Depois, em 1984, ainda no início da carreira de treinador, quando comandou a equipe canarinho em três jogos contra campeões mundiais. O jogador atuou também no Vasco da Gama e Flamengo e fez diversos clássicos com o irmão caçula Arthur Antunes Coimbra, apontado no início de carreira como o promissor irmão do Edu. 
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A publicação destaca ainda que Edu foi artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1969 e esteve presente na lista dos 40 pré-selecionados por João Saldanha para a Copa do Mundo de 1970. Na relação, figurava ao lado de outros dois companheiros de time: o zagueiro Alex Kamianecky e o lateral Zé Carlos. Nenhum dos três seria levado por Zagallo para o México. No entanto, como a relação das Feras do Saldanha foi enviada pela CBF à Fifa, apenas os nomes nela presentes poderiam substituir os convocados em caso de lesão ou corte. Assim, Edu e seus companheiros rubros também se consideram campeões do mundo. 
 
Símbolo do futebol brasileiro
 
Cinco anos depois de ter lançado "Alex Coração Americano: o campeão do jogo limpo", no qual reverencia a biografia do zagueiro Alex Kamianecky, vencedor do prêmio Belfort Duarte, o jornalista Sílvio Köhler explica o motivo de ter revisitado a história de outro craque americano da mesma geração. 
 
"Edu é um símbolo de primeira grandeza da história do América e do futebol brasileiro. Isso nunca foi discutido. Mas a obra contribui para o debate resgatando critérios objetivos para a mensuração desta grandeza no âmbito do América, apresentando números e provas documentais que atestam que ele é o maior artilheiro da história do clube", celebra Köhler. 
 
Aos 75 anos de idade, o homenageado, que pendurou as chuteiras em 1981, atuando pelo carioca Campo Grande, demonstra gratidão pelo gesto. O lançamento será mais uma cerimônia de deferência da torcida ao craque, que se emocionou com o primeiro evento, no Rio de Janeiro, onde esteve acompanhado pelos irmãos Zico e Nando, além da irmã Zezé e de torcedores de América, Flamengo e Campo Grande.  
 
"Fico lisonjeado por todo esse carinho comigo. Em todos os meus anos no futebol eu procurei fazer o melhor. Fosse como jogador, fosse como treinador, no América, na seleção e em todos os clubes pelos quais eu passei. E, apesar de minhas limitações, acho que fiz", avalia o Extraordinário. 
 

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