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Padre Reginaldo Manzotti ensina 10 passos para vivenciar a Quaresma

12/02/2021    Karla Cruz

Sacerdote dá dicas de retiro estruturado no período que antecede a Páscoa cristã
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Neste mês, em 17 de fevereiro, com a celebração da Quarta-feira de Cinzas, iniciaremos mais um Tempo Santo de Quaresma. Tempo de renovação espiritual, uma espécie de retiro estruturado no tripé: oração, jejum e caridade. Por isso, Padre Reginaldo Manzotti nos mostra 10 passos para vivenciar a Quaresma por completo:

1. Quarta-Feira de Cinzas: marca o início da Quaresma. Recebemos as Cinzas em sinal de penitência, de conversão e humildade. Ao recebermos a Imposição das Cinzas, lembra-nos da nossa condição humana, frágil, pecadora e passageira. A cinza, recorda-nos nossa origem e nossa finitude: “até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás” (Gn 3,19). O gesto da Imposição das Cinzas é um gesto externo, mas deve ser fruto de uma vontade interna de mudança e conversão. As cinzas são dos ramos bentos no Domingo de Ramos do ano anterior e cada pessoa, ao recebê-las, deve ter em seu coração a vontade de se voltar para Deus e se deixar reconciliar com Ele. É muito forte! Não é abrir o coração, é rasgar o coração. É dizer: “Senhor eu não sou nada. Eu rasgo meu coração e me derramo na Vossa presença. Eu rasgo meu coração e tiro todas as resistências à minha conversão”.

2. Calendário quaresmal: Faça um calendário, isso ajudará você a focar na progressão da Quaresma e é um bom lembrete para ver os dias passando, chegando cada dia mais perto da ressurreição de Jesus. A Quaresma inicia-se com a Quarta-feira de Cinzas e se estende até a Quinta-feira Santa. A missa vespertina da Ceia do Senhor, abre o Tríduo Pascal. Deixe o calendário em uma área comum de sua casa. Todos os dias, faça um X no calendário. Como você se sente com a proximidade da Páscoa? Os seus sacrifícios estão se tornando mais ou menos difíceis de manter?

3. Sinais e liturgias: Observe os sinais externos que a própria Igreja nos dá. Atente para a cor roxa com a qual os sacerdotes se vestem e pode estar presente nos detalhes das toalhas do altar e ambão da Palavra. O presbítero nesse período fica despojado de flores, demonstrando a sobriedade que o tempo exige. Não se canta o “Glória” e “Aleluia” nas Celebrações Eucarísticas desse Tempo Litúrgico, que voltaram a ser entoados com grande jubilo no Sábado Santo. Fique atento a liturgia da Palavra que, nos cinco Domingos da Quaresma do ano A, propicia um mergulho profundo nas águas do batismo, e da vida em Cristo. No ano B a reflexão é mais Cristocêntria, e no ano C mais penitencial. Perceba que sempre o primeiro Domingo do Tempo Quaresmal, independente do ano litúrgico em curso, reflete sempre sobre as tentações de Cristo e nos ensina a combater nossos próprios demônios. E, o segundo revela a glória de Cristo e a voz do Pai que nos manda escutar o que Ele diz.

4. Exercícios penitenciais: A Via Sacra como exercício penitencial, rezada todas as sextas-feiras do Tempo Quaresmal nos faz percorrer com Cristo, Sua Via Crúcis, meditando o Seu amor e Sua obediência ao Pai até as últimas consequenciais. Olhe para a Santa Cruz através da qual Cristo redimiu e salvou toda a humanidade. Intensifique as obras da penitência quaresmal: o jejum, a oração e a caridade.

5. Jejum: O jejum e a abstinência são obrigatórios na Quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor, para pessoas que possuem entre 18 e 59 anos completos. Nesses dois dias o jejum prescrito se refere a alimentação. Outras mortificações e penitencias durante o tempo quaresmal também são de grande valia, pode ser escolhido como esse tipo de sacrifício, por exemplo, abster-se do cigarro, da internet, etc.

6. Oração: Tenho insistido muito na oração como caminho de união de vida com Deus. A oração transfigura, a oração transcende, a oração muda, a oração converte, a oração verdadeira nos impulsiona. Na Quaresma a oração é aliada ao jejum, que é proposto como forma de sacrifício e de educar-se, privando-se de algo e revertendo em serviço à caridade.

7. Caridade: A esmola é a prática da caridade fraterna. E não se trata apenas de dinheiro, mas de praticar as obras de misericórdia espirituais e corporais, doando-se e relacionando-se com o próximo, nos preparando para celebrar dignamente os mistérios da morte e ressurreição de Jesus Cristo.

8. Tenha humildade e tenha empatia: Acredito que todos nós exercitamos e reforçamos muito nossos valores durante a pandemia. Mas, durante a Quaresma, faça um novo exercício de humildade. Tenha consciência das próprias limitações e acima de tudo, seja empático. Sabe aquela regra de ouro de Jesus: “Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você”? (cf. Mt 7,12). É bastante válida para exemplificar a empatia.

9. Reflexão: Medite a Palavra de Deus. A Liturgia desse tempo, especialmente os Evangelhos nos preparam para a grande celebração da Páscoa, pelo mistério da Salvação, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

10. Reconciliação: Acima de tudo é tempo de perdoar as injustiças, as afrontas e esquecer as injúrias. Tempo de combate espiritual. Tempo de jejum medicinal. Tempo de caridade reconciliadora. Portanto, a Quaresma é por excelência o tempo propício à conversão e reconciliação com Deus. Importante sempre, o Sacramento da Reconciliação tem um apelo muito forte neste tempo, convidando-nos a fazer a experiência da misericórdia divina através do perdão.

Ainda vivemos os efeitos da pandemia, mais que nunca devemos aproveitar o Tempo de Quaresma. Exercitemos a oração, a escuta da Palavra de Deus, a caridade. Busquemos a reconciliação com Deus e com os irmãos, assim poderemos celebrar adequadamente o centro da nossa fé, a Ressurreição de Jesus, na grande Solenidade Pascal.

Sobre o Padre Reginaldo Manzotti

Sacerdote, escritor, músico, compositor, cantor e apresentador de rádio e TV, o padre Reginaldo Manzotti se reinventa e inova a cada dia em prol da evangelização. Desde o início da pandemia, o sacerdote acumula milhões de visualizações em seu canal do YouTube distribuídas em cinco apresentações on-line. Além disso, arrecadou mais de 250 toneladas de alimentos durante as transmissões, com uma média de 500 quilos por minuto, que foram repassados às instituições parceiras da Associação Evangelizar É Preciso e paróquias de todo o Brasil.

Considerado um fenômeno editorial, o Padre Reginaldo Manzotti já vendeu mais de 5,9 milhões de exemplares. Lançou seu 20º livro “As muralhas vão cair”, em julho de 2020, pela Editora Petra.

Na música, o sacerdote lançou o seu 5º DVD e 15º CD da sua carreira, “Tempo de Inovar” com a participação especial do DJ Alok, Naiara Azevedo e Gustavo Mioto. Já compôs mais de 35 canções e em 2013, foi indicado ao Grammy Latino pelo trabalho “Paz e Luz”.

Antenado com as mídias digitais, o sacerdote tem mais de 7 milhões de
seguidores no Facebook, mais de 3,5 milhões de seguidores no Instagram, mais de 2 milhões de pessoas inscritas em seu canal do Youtube, quase 700 mil seguidores no Twitter e mais de 200 mil em seu canal Vevo. Seu portal, www.padrereginaldomanzotti.org.br, que recebe mais de 1 milhão de acessos mês.

Sacerdote que evangeliza pelos meios de comunicação, o padre apresenta programas de rádio e televisão que são retransmitidos e exibidos em mais de 1600 emissoras do país, além de outros países como: Inglaterra, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Angola, Paraguai, Bolívia e Uruguai.

Padre Manzotti também recebeu o carinhoso apelido “o padre que arrasta multidões”, por reunir quase dois milhões de pessoas em suas missas seguidas de shows, a exemplo de sua passagem por Fortaleza, no Ceará, em outubro de 2018, durante o XI Evangelizar, quando reuniu 1,9 milhão de pessoas no aterro da Praia de Iracema. Na ocasião, padre Reginaldo Manzotti celebrou aquela que foi considerada a terceira maior missa do Brasil. As duas primeiras foram celebradas pelos papas João Paulo II, em 1997, e Francisco, em 2013.

Parafraseando o missionário: Evangelizar é preciso!

www.padrereginaldomanzotti.org.br

Facebook: facebook.com/padremanzotti
Twitter: twitter.com/padremanzotti
Instagram: @padremanzotti
Youtube: youtube.com/PadreManzotti
VEVO: youtube.com/Padremanzottivevo

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ACI anuncia nova diretoria no Vale do Itajaí

12/02/2021    Gustavo Siqueira

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A jornalista Alessandra Ogeda assumiu em fevereiro a Diretoria Regional de Blumenau da Associação Catarinense de Imprensa (ACI). Professora do curso de Jornalismo da Furb e com experiência nas principais redações de Santa Catarina, Ogeda terá a missão de representar a entidade e atuar na defesa do jornalismo e dos jornalistas no Vale do Itajaí.
 
O convite foi feito pela presidente da ACI, Déborah Almada, e pelo diretor de Expansão, Edgar Gonçalves Jr. “A implantação de uma diretoria em Blumenau fortalece a atuação da Associação Catarinense de Imprensa, que nesta gestão se propõe a integrar de fato todos os profissionais do Estado”, explica Almada. “Fiquei muito feliz e honrada com o convite da ACI. Quero ajudar a fortalecer e valorizar o trabalho da imprensa em Blumenau e região e unir a categoria neste momento de pandemia e no que virá após a Covid-19”, projeta a nova diretora.
 
Blumenauense e com dedicação ao jornalismo desde 1997, Ogeda trabalhou como repórter e editora do Jornal de Santa Catarina, onde começou a carreira. Depois, atuou como repórter e editora de Economia no Diário Catarinense e como repórter e colunista da área no jornal Notícias do Dia e na RICTV SC. Na trajetória, coordenou equipes, ganhou sete prêmios de jornalismo e fez coberturas na Espanha, México e Alemanha. Também atuou como professora dos cursos de graduação e pós-graduação em Jornalismo da Unisul.
 
Em 2005, a jornalista começou a cursar em Madrid o doutorado em Comunicação na Universidad Complutense de Madrid, uma das mais antigas e conceituadas da Europa. Nos últimos anos, atuou na área de marketing de conteúdo e de performance. No ano passado, voltou para Blumenau, onde passou a atuar como professora do curso de Jornalismo da FURB. Na universidade, junto com dois colegas, criou o primeiro curso de pós-graduação em Jornalismo da FURB, a ser lançado em breve.
 


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Médico mostra em livro o lado humano do tratamento da obesidade

12/02/2021    Karla Cruz

Em Histórias de Peso – A obesidade como ela é, autor relata sentimentos que se manifestam na busca pela perda de peso e narra a própria história ao se submeter à cirurgia bariátrica
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A obesidade afeta 30,2% das mulheres e 22,8% dos homens no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde divulgada no ano passado pelo IBGE com dados de 2019, mas no relacionamento com a balança cada pessoa tem uma história única que deve ser respeitada. É o que mostra o médico Felipe Koleski no livro Histórias de Peso – A obesidade como ela é, lançado em fevereiro pela Vigia Editora, de Santa Catarina.

Através da observação e dos relatos que ouve há duas décadas convivendo com pacientes portadores de obesidade, o cirurgião bariátrico com atuação em Blumenau aproveitou a pandemia para produzir o livro, que culmina com a própria experiência do autor. Após inúmeros tratamentos na tentativa de perder peso, ele próprio se submeteu à cirurgia bariátrica e metabólica há dois anos. 
As histórias de peso narradas no livro têm diferentes roteiros, mas em todas sobressai o olhar do médico que vê o ser humano, e não só um paciente. “No livro procuro deixar duas mensagens principais. A primeira é que a obesidade não tem uma causa única e ninguém é obeso porque quer”, explica o autor, que cita fatores hereditários, culturais e outras disfunções do organismo como fatores que desencadeiam o ganho de peso. “E a segunda é que todos precisamos entender a obesidade para combater o preconceito e rever padrões que associam beleza a magreza, pois isso nem sempre quer dizer saúde”, acrescenta.

Após ter realizado mais de 3,5 mil cirurgias de redução do estômago, Koleski é enfático ao afirmar que a bariátrica é o último recurso no tratamento da obesidade, quando todos os outros falharam. “A cirurgia não é e não pode ser vista como uma solução estética”, adverte. Para ter resultado, a abordagem deve incluir uma equipe multidisciplinar com psicólogo, endocrinologista, nutricionista, educador físico e outros profissionais.

Para não alimentar o estigma que envolve a condição, Koleski evita no livro se referir à obesidade como uma doença, embora seja reconhecida como tal pela Organização Mundial da Saúde. Porém, lembra o autor, é um fator comprovado de risco para uma série de doenças como a hipertensão, diabetes tipo 2, esteatose (gordura no fígado), problemas cardiovasculares e ortopédicos e alguns tipos de câncer. Ainda na tentativa de não estigmatizar, o médico prefere usar a expressão “pessoa portadora de obesidade” no lugar de “pessoa obesa”, uma vez que o tratamento é possível.

Serviço:
Livro: Histórias de Peso – A obesidade como ela é 
Autor: Felipe Koleski
Editora: Vigia Editora
Onde comprar: 
Blumenau e Vale do Itajaí – Livraria Blulivro (Rua XV de Novembro e Shopping Park Europeu)
Outras regiões – https://bit.ly/3aRWSRd 
Preço: R$ 39,90 
Contato com a imprensa e entrevistas com o autor: Vigia Comunicação – Brígida Dettmer – 48 99172 6715
Crédito das imagens: Jefferson Silva dos Santos

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