Blog Top Society - Karla Cruz

"Setembro Amarelo" é a campanha que marca o mês dedicado à prevenção ao suicídio

05/09/2022    Gustavo Siqueira

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O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com o último levantamento divulgado pelo DataSUS, nos últimos 20 anos os suicídios subiram de 7 mil para 14 mil. O número é maior do que mortes por acidentes de moto no mesmo período, sendo que são mais de um caso por hora, sem contar os que não foram notificados.
 
Daí a importância de iniciativas como o Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio. Conforme explica a psicóloga Ana Paula Lima, que integra a rede de Credenciados do Plano CELOS, trata-se de uma campanha, que teve início no Brasil em 2015, e que visa conscientizar as pessoas sobre o suicídio, bem como evitar o seu acontecimento.
 
Para ajudar é preciso ficar atento a quem está ao seu redor e a alguns indícios de sofrimento. Como, por exemplo, um amigo em uma situação de vulnerabilidade, tristeza profunda ou falta de vontade de fazer as suas atividades. Ou ainda no caso de paciente com histórico de depressão grave”, destaca a especialista. 
 
Ela lembra que a psicoterapia é um dos melhores caminhos, pois quanto mais você se conhece, mais fácil será saber lidar com as suas emoções. E para quem não tem com quem conversar, Ana indica o Centro de Valorização da Vida (CVV), atendimento via ligação telefônica, pelo número 188.
 
Como ajudar uma pessoa sob risco de suicídio?
 
Além das dicas já apresentadas pela psicóloga, é importante não tratar as lamentações da pessoa como “drama” ou “exageros”. O contato inicial é muito importante, mas deve ser feito de forma adequada. Entre as principais ações podemos destacar:
 
·         Falar de forma carinhosa e sem julgamentos, ouvir com atenção e se mostrar interessado com a conversa,
·         Falar sobre o assunto, sem medos e tabus;
·         Ter empatia, paciência e demonstrar preocupação, cuidado e afeto;
·         Conversar com amigos e familiares da pessoa e se manter ao lado dela para ajuda e apoio;
·         Procurar entender os sentimentos da pessoa sem diminuir a importância deles;
·         Não esperar a pessoa dizer que quer se matar para buscar ajuda. É preciso estar atento aos sinais de alerta e levar a situação a sério;
·         Ir atrás das unidades e profissionais da saúde.
 
O mês de setembro ainda é lembrado pela cor verde, dedicado às campanhas de: inclusão das pessoas com deficiência, a importância sobre a doação de órgãos e prevenção ao câncer de intestino. Ao longo de todo o ano diferentes campanhas são realizadas no País utilizando cores para trazer mais visibilidade e conscientização a diversas questões relacionadas à saúde. 

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Villa Francioni traz obras inéditas de Juarez Machado para celebrar a chegada da primavera

05/09/2022    Gustavo Siqueira

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A estação mais colorida do ano se aproxima e para dar as boas vindas à primavera, a vinícola Villa Francioni, localizada em São Joaquim, na Serra Catarinense, traz para a sua Galeria de Arte mais uma belíssima exposição com gravuras inéditas produzidas pelo multiartista Juarez Machado. A mostra será inaugurada no dia 10 de setembro, às 15h, ficará disponível para visitação gratuita até o dia 20 de novembro e leva o apoio do Instituto Internacional Juarez Machado.
 
A exposição intitulada “In Vino Veritas” contará com vinte gravuras inéditas produzidas em Paris, numeradas e assinadas por Juarez, com temas variados – vinhos, tango, jazz, festas e castelos. Todas as obras estarão à venda.
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Juarez Machado nasceu em Joinville, SC, tem 81 anos e atualmente vive e mantém seu ateliê em Paris, na França. É considerado um dos maiores nomes da arte brasileira destacando-se como pintor, escultor, cenógrafo para televisão e teatro, cartunista, e muito lembrado pelas inserções de seu personagem de mímica no programa Fantástico da Rede Globo na década de 70. Realiza exposições na Europa, Oriente Médio e nas três Américas. Sua arte influenciou também as cores do filme “O Fabuloso Destino de Amèlie Poulain”, do diretor francês Jean-Pierre Jeunet.
 
Esta exposição é uma iniciativa e conta com a curadoria de seu irmão Edson Machado, também responsável pela gestão cultural da Galeria VF e diretor do Instituto Internacional Juarez Machado, que presta apoio institucional a este evento da vinícola. Segundo Edson, a exposição tem por objetivo reunir obras de diferentes fases do multiartista Juarez. “Fizemos questão de trazer ao público da vinícola, imagens que fazem analogia ao prazer da vida. São quadros coloridos e celebram a dança, a beleza, a alegria e o bom gosto. O título ‘In Vino Veritas’ significa, em tradução literal do latim, ‘No Vinho está a Verdade’”.
 
A presidente do Conselho Administrativo da Villa Francioni, Daniela Borges de Freitas, acentua a importância de uma exposição de Juarez Machado na vinícola. “Lembro que completa em 2022 dez anos de sua primeira exposição em nosso espaço. Ele visitou toda a vinícola, ficamos amigos e a partir daí ele criou rótulos para nosso vinho que leva o seu nome. É uma honra poder receber agora novas produções deste internacional artista catarinense”.
 
Fundada pelo visionário empresário Dilor Freitas, atualmente a Villa Francioni é administrada pelos sócios-conselheiros André, Adriana e Daniela de Freitas (presidente do Conselho de Administração).


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Fibrose cística: setembro roxo é mês de alerta para os pais

05/09/2022    Gustavo Siqueira

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Cerca de 70 mil pessoas no mundo vivem com fibrose cística, de acordo com a Cystic Fibrosis Foundation. No Brasil, são 5,7 mil diagnosticados em tratamento no Registro Brasileiro de Fibrose Cística (Rebrafc) em 2019, último levantamento realizado pelo Grupo Brasileiro de Estudos de Fibrose Cística (GBEFC). O estudo Fibrose Cística: Um Retrato Brasileiro, realizado pela Veja Saúde e pela Unidos pela Vida, organização dedicada a pacientes com a condição, e divulgado no ano passado, aponta que 40% do público com a doença não foi diagnosticado logo ao nascer, e 13% tiveram que esperar pelo menos 10 anos pela confirmação.
 
A doença, também conhecida como Mucoviscidose ou Doença do Beijo Salgado, é genética e as manifestações clínicas resultam da disfunção de uma proteína denominada cystic fibrosis transmembrane condutance regulator (CFTR). Basicamente, o “defeito” genético presente faz com que toda a secreção do organismo seja mais espessa que o normal, dificultando sua eliminação. A patologia, considerada complexa e potencialmente letal, atinge os sistemas respiratório, digestivo, hepático e genitourinário. O Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística é em 5 de setembro, enquanto no dia 8 seguinte é o Dia Mundial da Fibrose Cística. Por isso, setembro ganha a cor roxa para alertar sobre a enfermidade.
 
A forma mais comum de detectar a enfermidade é por meio do teste do pezinho. Porém, alguns casos acabam passando despercebidos. Por isso, a gastroenterologista pediátrica, Andyara Cecílio Brandão, que atende no centro clínico do Órion Complex, chama a atenção para os sintomas da doença. “Os pais devem estar atentos, pois a criança pode apresentar ganho de peso insuficiente, diarreia crônica (mais de 60 dias ou recorrente), tosse crônica, pneumonias de repetição no primeiro ano de vida, sinusites recorrente, suor muito salgado ou gordura visível nas fezes como um brilho (esteatorreia)”, descreve.
 
A médica explica que há muitas informações em relação ao que afeta o pulmão, contudo, na área gastroenterológica a doença também tem consequências. “Devido ao espessamento das secreções pancreáticas existe uma digestão inadequada dos alimentos, causando dificuldade no ganho de peso. O espessamento da bile impede a digestão adequada de gorduras, também importantíssima para o ganho de peso adequado, além de causar uma diarreia gordurosa recorrente (fezes que boiam e brilham no vaso). E essa mesma bile espessa pode lesar a vesícula e a via biliar causando cálculos (litíase biliar) e doença hepática progressiva”, detalha a médica.
 
Tratamento
 
Andyara Cecílio Brandão explica que o tratamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar especializada em fibrose cística, composta por pneumologista, gastroenterologista, fisioterapeuta, psicólogo e nutricionista. “Consiste no uso de diversas medicações para melhorar a digestão, minimizar lesão no fígado e via biliar, broncodilatadores, mucolíticos, melhorar o muco da via aérea, além de possíveis antibióticos e por vezes corticoides. A fisioterapia respiratória é crucial para qualidade de vida e redução das infecções. Já o suporte nutricional impacta na sobrevida e progressão da doença”, salienta.
 
A especialista, que atende na Bela Infância Clínica Pediátrica, no Órion Complex, detalha que o tratamento é caro, mas que a maioria das medicações é fornecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em unidades especializadas na dispensação de medicações de alto custo, ou sob judiciarização. A gastropediatra detalha que a convivência com a fibrose cística ao longo da vida varia de acordo com a apresentação da doença na pessoa. “Temos desde pacientes com formas leves e uma vida praticamente normal, a pacientes com mutações mais graves e intercorrências mais frequentes e de maior gravidade”.
 
Contudo, Andyara ressalta que o mais importante é entender que o acompanhamento interdisciplinar envolvendo uma equipe treinada e especializada permitirá intervenções mais precisas e precoces, as quais impactarão diretamente na evolução da doença e na qualidade de vida do paciente. Sobre o setembro roxo, ela destaca a importância do diagnóstico precoce. “Faça o teste do pezinho em seu bebê. E mesmo com resultado normal, observe atentamente seu bebê, mantendo o acompanhamento com o pediatra. Será essencial suspeitar precocemente de fibrose cística”, alerta.
 
A especialista busca ainda tranquilizar os pais em relação à enfermidade. “Caso seu filho ou filha tenha recebido o diagnóstico recente de fibrose cística, procure um serviço com profissionais capacitados e especializados. Não é o fim, mas apenas o início de uma caminhada e sua família não está sozinha. Forme uma rede de apoio fortalecida a sua volta, leia sobre a doença em fontes confiáveis, una-se a outras famílias que também compartilham desse caminho. É possível viver com qualidade de vida com a doença”.


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