Blog Top Society - Karla Cruz

Concurso cultural levará ouvinte para o Navio da Mix

06/09/2022    Gustavo Siqueira

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Rádio Mix Blumenau vai levar um ouvinte com acompanhante para o maior festival de música em alto mar, com 72 horas de entretenimento non stop. Mas para isso, será preciso ficar de olhos e ouvidos abertos pela cidade para cumprir desafios musicais, culturais e históricos que serão lançados a partir do dia 1º de setembro.
 
Mix Challenge será uma espécie de gincana, com dicas durante a programação da emissora, redes sociais e outdoors em pontos estratégicos de Blumenau. Cada desafio ficará no ar por sete dias, sendo substituído por outro, até chegar a data de divulgação do grande vencedor: 10 de outubro, quando a rádio comemora o primeiro ano da retomada da frequência 106,3 FM.
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Os cinco primeiros ouvintes que finalizarem todos os desafios participarão de uma última etapa surpresa, que determinará o vencedor. Ele ganhará uma cabine dupla no Navio da Mix, que reunirá grandes nomes da música, como Alok, Jão, Ludmilla, João Gomes e outros, entre os dias 24 e 27 de novembro. Além do festival de música, será possível desfrutar de toda a estrutura do transatlântico MSC Fantasia, como cassino, duty free, campos de tênis, basquete e minigolfe, parque aquático, simulador de Fórmula 1, cinema 4D, entre outras opções. O cruzeiro partirá de Santos e o itinerário estará definido mais próximo da data de embarque.
 
Rádio Mix Blumenau
 
Depois de um hiato de 10 anos, a Rádio Mix está de volta a Blumenau. Em outubro, faz um ano que a frequência 106,3 FM voltou a ser ocupada pela emissora. Além da programação musical e de rede, que tem como público-alvo o jovem adulto contemporâneo, a Mix Blumenau está com um horário dedicado ao jornalismo, de segunda a sexta-feira, a partir das 6h30min. A transmissão pode ser acompanhada via Instagram , Facebook e Youtube, onde o conteúdo fica disponível na íntegra e com os cortes dos melhores momentos.

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Pesquisa aponta que cresce o número de vendas para o consumidor Phygital

06/09/2022    Gustavo Siqueira

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As vendas no comércio eletrônico cresceram substancialmente nos últimos anos. Exemplo disso é que em 2025 elas devem chegar a marca de 7,4 trilhões de dólares mundialmente. Esses dados são da consultoria E-marketer. Uma projeção feita pela Global Payments Report, aponta que no  Brasil, até 2025, as vendas do e-commerce devem crescer em até 95%. 
 
Muito do que se considera como uma compra online pode ser visto como um mix entre uma loja virtual e física. Por isso, a jornada de compra do consumidor se tornou um processo mais complexo. De acordo com Marcel Alessi Soccol, da DATAFRETE, atualmente o consumidor busca um produto na internet, experimenta em uma loja física, compara os preços nos mais diversos canais de venda  e fecha a compra através de aplicativos que geram descontos, e por fim, retira o produto na loja física. “Hoje, isso pode ser chamado de Phygital, ou seja, uma junção das experiências offline e o online. Esta palavra representa o comportamento cada vez mais multifacetado, tornando-se mais complexo  segmentar somente online ou offiline”, explica.
 
Soccol ainda explica que a tendência de integrar o ambiente físico e virtual vem crescendo constantemente, visando gerar uma melhor experiência ao consumidor. “Esta possibilidade de integrar lojas físicas, virtuais e compradores significa: implementar ferramentas de integração de estoque, de preços, de meios de pagamento, entre outras”. 
 
Atualmente, segundo uma pesquisa recente da Dunnhumby, dois terços dos brasileiros fazem compras de empresas com estratégias omnichannel. “No omnichannel não basta oferecer mais canais de compra. É preciso integrá-los”, alerta. 
 
Frete de qualidade: desafios de atender o consumidor Phygital
 
Na busca de oferecer melhores serviços a um público cada vez mais exigente, muitas empresas buscaram criar estratégias de frete para seus mais diversos canais: e-commerce próprio, marketplace, loja física e outros. Uma empresa de Blumenau, SC, viu seus negócios expandirem com soluções focadas para atender empresas que operam com o omnichannel. A DATAFRETE é uma plataforma que unifica os processos de frete dos mais diversos canais, facilitando a gestão de frete e de indicadores. A plataforma permite que sejam criadas regras de frete específicas para cada canal de venda, acompanhando a estratégia de marketing da empresa.
 
Soccol conta que existem vários desafios para atrair e satisfazer o cliente final. “Podemos citar como exemplo a parte do frete, em garantir a chegada do produto no menor tempo possível e com preço acessível. Se não tiver uma boa gestão  neste processo, dificilmente o sucesso desta etapa será alcançado”.   
 
DATAFRETE
 
Localizada em Blumenau, Santa Catarina, considerada cidade polo nacional da tecnologia, a DATAFRETE é uma empresa com foco no desenvolvimento de soluções para a gestão de fretes embarcador. O sistema integra e-commerces e indústrias com as transportadoras, facilitando os processos.
 
Com onze anos de expertise na área, as principais soluções oferecidas são cotação de frete, gestão de expedição, rastreamento de entregas, auditoria de faturas, ferramentas de business intelligence (BI) e serviços de consultoria logística. Um software desenvolvido para entregar a melhor gestão dos fretes, com redução de custos, melhoria na visibilidade das entregas e aumento das vendas. 

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Micobactérias não tuberculosas podem causar sequelas pulmonares irreversíveis

06/09/2022    Gustavo Siqueira

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A incidência de infecções causadas por micobactérias não tuberculosas (MNT), microrganismos que colonizam o solo e a água, tem aumentado com o decorrer do tempo e diagnosticá-las corretamente é cada vez mais importante. Anteriormente denominados também como micobactérias atípicas, a doença causada por esses microrganismos pode ser confundida com tuberculose e os indivíduos imunocomprometidos são os mais prejudicados, como aqueles que realizaram transplantes, tratamentos oncológicos e possuem doenças autoimunes.
 
“Como essas micobactérias não tuberculosas vivem no meio ambiente, dependendo da região geográfica, encontramos diferentes espécies e isso resulta em uma variação na questão da incidência dessas doenças. No Brasil, regiões que estão no litoral têm uma incidência diferente daquelas que estão no interior, exatamente pelo fato de termos clima, umidade e temperatura diferentes. Há espécies que gostam mais de determinado clima do que de outro”, explica Érica Chimara, diretora técnica e pesquisadora do Núcleo de Tuberculose e Micobacterioses do Instituto Adolfo Lutz.
 
Embora nem todas as 195 espécies de micobactérias não tuberculosas sejam patogênicas e sua magnitude não seja totalmente compreendida, elas são relevantes do ponto de vista da saúde pública, pois podem provocar diversas doenças. Além disso, ao serem confundidas com a tuberculose, frequentemente geram sequelas pulmonares irreversíveis e irreparáveis e retratamentos por recidiva, ressalta o Ministério da Saúde. Para minimizar os danos causados pelas MNT, a Mobius Life Science desenvolveu testes moleculares de alta sensibilidade que diferenciam a tuberculose das micobactérias mais frequentes em seres humanos.
 
Ao contrário dos testes convencionais, o GenoType Mycobacterium CM e o GenoType Mycobacterium AS (RUO) apresentam resultados rápidos e precisos a partir de amostras de cultura, possibilitando a adequação do tratamento dos pacientes e evitando a piora das infecções. O GenoType Mycobacterium CM é baseado na tecnologia de PCR e DNA-STRIP e detecta o complexo M.tuberculosis e 24 espécies de MNT clinicamente relevantes em um único procedimento. Guiado pela mesma tecnologia, o GenoType Mycobacterium AS (RUO) detecta o complexo M.tuberculosis e 19 espécies de MNT em um único processamento. A alta sensibilidade de ambos permite até mesmo a detecção de culturas fraco-positivas e culturas mistas de micobactérias de crescimento rápido e lento.
 
Doença pulmonar e linfadenite estão entre as patologias causadas pelas micobactérias não tuberculosas
 
As espécies de MNT têm sido isoladas de diversas fontes ambientais (água, solos, poeiras e materiais vegetais) e/ou de animais e as infecções podem ser adquiridas diretamente do meio ambiente, pelo contato com materiais contaminados ou por inalação de aerossóis de matérias contendo os microrganismos. Assim, as micobactérias podem estar presentes em redes de distribuição de água, encanamentos e sistemas de água de hospitais, centros de hemodiálise, e em materiais de centros cirúrgicos e consultórios dentários devido à grande resistência  aos agentes desinfetantes utilizados.
 
As manifestações clínicas são inespecíficas e incluem principalmente falta de ar (dispneia), tosse com secreção, febre, diminuição da força física (astenia) e tosse com sangue e escarro (hemoptise). Entre as principais enfermidades geradas pelas micobactérias não tuberculosas, estão a doença pulmonar, doença disseminada, linfadenite, doença cutânea, subcutânea e óssea, ceratite (inflamação da córnea) após procedimentos cirúrgicos e infecções de tecidos moles. O tratamento leva, no mínimo, um ano e varia conforme a espécie de micobactéria. Como não existe um sistema de notificação obrigatória de micobactérias no Brasil, exceto quando elas ocorrem após procedimentos invasivos, há poucos dados oficiais sobre o tema. O Sistema de Informação de Tratamentos Especiais da Tuberculose (SITE-TB) registrou 2.731 casos novos de doença pulmonar provocada por MNT entre 2013 e 2019, sendo que a micobactéria com maior incidência no período foi a M. kansasii, com 622 casos, seguida de espécies do Complexo M.Avium e do Complexo M. abscessus, com 612 e 339 casos, respectivamente.
 
A região Sudeste teve o maior número de notificações, com 1.555 casos novos, sendo que os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro reportaram 914 e 465 casos novos, respectivamente. A região Sul notificou 461 casos novos e 213 deles ocorreram no Rio Grande do Sul. Já o Nordeste notificou 374 casos novos, o Norte registrou 215 casos novos e o Centro-Oeste reportou 126 casos novos.
 
Teste padrão não realiza diagnóstico assertivo
 
Um dos principais métodos de diagnóstico para detectar micobactérias é a baciloscopia. No entanto, o exame detecta apenas o bacilo e não realiza a diferenciação entre as espécies de micobactérias.
 
“Quando fazemos uma baciloscopia e visualizamos o bacilo, o médico entra com o tratamento padrão para tuberculose. Depois é feita a identificação e é verificada qual é essa micobactéria. A maioria é tuberculose, mas pode ser outra. O médico precisa fazer uma mudança de diagnóstico e, dependendo de qual for a espécie identificada, vai adequar o tratamento. O tratamento para tuberculose não será eficiente, ele não vai matar essa bactéria caso seja uma micobactéria não tuberculosa. Por isso, existe a importância da identificação. Usamos os kits de identificação como os proporcionados pela Mobius porque determinadas espécies possuem um determinado tipo de tratamento”, esclarece Érica.
 
Com a ineficácia do tratamento, a tendência é que os profissionais acreditem que se trata de uma tuberculose resistente a medicamentos e o paciente não será curado porque não receberá o protocolo indicado. “É imprescindível que seja feita a identificação da micobactéria. Os kits da Mobius identificam as micobactérias mais frequentes. Elas são naturalmente resistentes ao esquema terapêutico usado para a tuberculose. Enquanto o tempo de tratamento para a tuberculose é de seis meses, para as micobactérias é de pelo menos um ano”, completa.
 
Surtos infecciosos em ambientes hospitalares
 
Além de uma variedade de doenças, as micobactérias não tuberculosas acarretam surtos infecciosos em hospitais. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), muitos relatos de surtos de infecções iatrogênicas (decorrentes de tratamentos médicos) têm sido reportados. Eles são associados à água contaminada utilizada na limpeza de instrumentos médicos.
 
“Temos um problema bem grande quando falamos de micobactérias não tuberculosas e de contaminação em hospitais, por procedimentos cirúrgicos e estéticos. Já tivemos vários surtos no Brasil porque a micobactéria está no meio ambiente e, se não tiver um material cirúrgico esterilizado, podemos colocar a micobactéria naquele paciente que está se submetendo àquele procedimento por meio dos instrumentos. Por exemplo: já tivemos muitos surtos em cirurgias oculares porque o instrumental do médico passa por uma desinfecção que mata bactérias e vírus, mas muitas micobactérias sobrevivem àquele período de tempo e à temperatura usada no processo. Em cirurgias de redução de estômago, lipoaspiração, em que o material teve uma descontaminação de alto nível, a substância química normalmente mata vírus e bactérias, mas não mata as micobactérias não tuberculosas. Para evitar a contaminação do paciente, é preciso fazer a esterilização completa do material. A Anvisa já fez modificações em processos de esterilização por conta desses surtos”, salienta Érica.
 
De acordo com a Anvisa, entre 1998 e maio deste ano, foram identificados 3.042 casos de micobactérias não tuberculosas de crescimento rápido (MCR), que causam a maioria dos eventos adversos relacionados aos cuidados com a saúde. Os principais sintomas verificados nos pacientes atingidos pelas MCR foram secreção, dor, manchas vermelhas na pele, alteração na circulação sanguínea, edema e dificuldade de cicatrização. Em relação à distribuição de casos, a maioria ocorreu em mamoplastias com colocação de prótese, lipoaspiração e injeção de enzimas subcutâneas. A micobactéria que mais predominou foram as pertencentes ao Complexo M.fortuitum, seguida pelo Complexo M.abscessus.
 
Entre 2014 e 2021, 92% dos casos ocorreram no sexo feminino e isso se explica porque a maioria é relacionada a procedimentos estéticos, que são realizados principalmente por mulheres. A mamoplastia com colocação de prótese foi responsável por 57% das notificações. A Anvisa destacou que existe uma subnotificação dos casos e isso gera uma vigilância deficiente das infecções, prejudicando a adoção de medidas de prevenção e controle das micobactérias.
 
Sobre a Mobius Life
 
A Mobius Life Science faz parte de um grupo sólido de empresas com mais de 25 anos de atuação e grande expertise no mercado. Desenvolve e comercializa produtos destinados ao segmento de medicina diagnóstica, fornecendo kits para extração de ácidos nucleicos, sorologia e também para diagnóstico molecular in vitro de doenças infecciosas, oncologia e genética. Mais informações, acesse www.mobiuslife.com.br.

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