Uma
fibra que representa toda a brasilidade. O algodão é natural, confortável, leve
e tropical. Em pensar que há 20 anos o país era um dos maiores importadores da
fibra. No ano passado, se consolidou como o segundo maior exportador e a meta é
se tornar o primeiro até 2030.
E os
dados mostram que o Brasil segue no caminho certo. De agosto de 2020 a julho de
2021, a exportação de algodão totalizou 2,4 milhões de toneladas. Um
crescimento de 23% com relação à safra anterior. As exportações geraram uma
receita de US$ 3,8 bilhões. O Brasil, sozinho, vende mais do que os 14 países
exportadores da África juntos. Hoje o país é o quarto maior produtor mundial,
atrás apenas da Índia, China e Estados Unidos.
E no
cenário nacional, as empresas que produzem fios de algodão evoluem junto na
cadeia produtiva, como é o caso da Incofios, de Santa Catarina. A empresa, do
Grupo Rovitex, atua há 21 anos no segmento e também tem metas ousadas para
crescer no mercado nacional e internacional. “Nossa participação no mercado
internacional é de 6%. Hoje exportamos para países do Mercosul, como Peru,
Colômbia, Argentina, Chile e Paraguai. Com a efetivação do novo parque fabril
em Mato Grosso, queremos expandir o atendimento e chegar em 15%”, destaca o CEO
da Incofios, Vitor Luiz Rambo Junior.
O
parque fabril construído em Campo Verde, Mato Grosso, deve entrar 100% em
funcionamento ainda no segundo semestre deste ano e a meta é atingir 3 mil
toneladas/mês de produção, em conjunto com o parque de Santa Catarina. “Foram
investidos R$ 150 milhões, em 20 mil metros quadrados de área construída. Foram
220 contratações diretas e investimentos em tecnologia de ponta, com maquinário
europeu”, frisa.
Produto
natural faz bem para a saúde do corpo e do meio ambiente
Apesar
de o produto feito em algodão ter um valor agregado maior, a procura tem
aumentado, pois o consumo consciente está cada vez mais presente entre a
população.
Para
a saúde do corpo, as roupas de algodão absorvem suor, mantendo, assim, um maior
conforto térmico e possuem também baixa tendência a reações alérgicas e
garantem toque macio à pele.
Já a
planta do algodão é utilizada em sua totalidade, desde as fibras mais
acessíveis, às fibrilas em volta do caroço para a fabricação de fibras
artificiais, passando pelo uso de seu óleo em cosméticos e sua semente na
alimentação de animais. Além disso, toda peça 100% algodão, se devidamente
destinada para reciclagem, pode voltar como matéria-prima para a fabricação de
novas.
E a
versatilidade em seu uso é apenas um dos diferenciais dessa fibra têxtil. O
Brasil é o maior fornecedor de algodão sustentável do mundo. Essa
sustentabilidade da cotonicultura é atestada pelo programa Algodão Brasileiro
Responsável (ABR) desde 2013. Atualmente, 81% da produção nacional de algodão é
certificada por altos padrões sociais, ambientais e em boas práticas agrícolas,
exigidos pelo protocolo do programa ABR.
Também
vale ressaltar que mais de 90% das plantações de algodão dependem apenas da
água da chuva para se desenvolver. O Brasil é campeão em produtividade quando o
assunto é o algodão sem irrigação.
As
escolhas sustentáveis estão mais presentes entre as novas gerações de
consumidores, que visam um futuro melhor e exigem mais transparência de
empresas e marcas a respeito do impacto ambiental de seus serviços.
Sobre
a Incofios
Há
21 anos no mercado, com sede em Indaial, região têxtil do Vale do Itajaí, a
Incofios atende a Indústria Têxtil com a melhor solução em fios 100% algodão.
A
produção atual gira em torno de 1900 toneladas de fios ao mês, distribuídas em
29.760 fusos de fio penteado/compacto e 8.328 rotores de Open End.