Blog Top Society - Karla Cruz

Ambientes da CASACOR terão mobiliário da Autoria Design

14/09/2022    Alex Ferrer

Mostra inicia neste domingo, em Florianópolis

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As irmãs e sócias, Ana Claudia Araujo e Carmen Araujo (foto Genevieve Bernardoni)

Os móveis autorais da Autoria Design serão prestigiados por dois profissionais catarinenses na mostra CASACOR SC 2022. O mobiliário estará presente nos ambientes da Arquiteta Natália Xavier, de Balneário Camboriú e de Leandro Sumar, de Florianópolis. A marca é ´patrocinadora da mostra.
Os profissionais, que seguem na montagem final de seus espaços, elegeram os móveis soltos da Autoria Design para trazer personalidade e bom gosto aos seus projetos.
Para este ano Natália Xavier promete um espaço totalmente diferente dos que já assinou, mas cujo conceito ainda não pode ser divulgado. Ela adianta apenas que será um loft de 54m², que promete surpreender os visitantes.
Já Leandro Sumar adianta que seu espaço, batizado de “Seperti Mimpi”, ‘Como um sonho’, em balinês, trará conforto, transparência, design, arte e um estilo de vida para o projeto e que as peças da Autoria Design convergem a este propósito. “Sempre pensei que em um projeto o que eu transmitia no processo e conclusão do trabalho era expressar ou mostrar a minha identidade. Mas confesso que estava errado. Errado porque mudamos nossa identidade conforme o local que transitamos, …diferentes atmosferas e ambientes, depende do nosso humor ou ainda, a identidade pode mudar com o momento, ou com o tempo”, diz o Arquiteto, que espera trazer essa conexão entre o ambiente e os que por ali passarem.
A mostra em Santa Catarina acontece de 18 de setembro a 30 de outubro, na Escola Silveira de Souza.
 
A Autoria Design
 
Estrategicamente situada na Rodovia Osvaldo Reis, entre Balneário Camboriú e Itajaí a loja Autoria Design apresenta um lugar amplo, com curadoria para escolha dos melhores designers. Quem passa pelo local percebe que a qualidade e bom gosto são marcas registradas do espaço, que teve seu início no Rio Grande do Sul, quando a primeira loja foi montada em Canela, batizada de Espaço Aristeu Pires.
Criada em 2016 pela fundadora e curadora da Autoria Design, Ana Araujo (@anaclaudaraujo), a marca levou menos de 3 anos para conquistar a preferência dos escritórios de arquitetura, não só do RS, mas do Brasil.  A loja também é comandada por sua irmã Carmen Araújo (@carmenceciliadearaujo) doutora em Artes pela Universidad de Barcelona, até então professora de design, quem foi convocada para ajudar a tocar esse projeto.
A marca trabalha com renomados designers brasileiros.
 


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Norte Shopping exibe musical Chapeuzinho Vermelho nesta sexta

14/09/2022    Gustavo Siqueira

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O Norte Shopping promove uma atração especial para o público infantil nesta sexta-feira, 16: o musical Chapeuzinho Vermelho, da KL Produções. O evento é gratuito e será realizado a partir das 19h30min na Praça de Alimentação do shopping blumenauense.
 
O musical é uma releitura do conto que atravessa gerações e apresenta uma linda menina, defensora dos animais, que está crescendo com uma linda consciência do meio ambiente e do mundo atual, mas, para reviver a história, o lobo malvado, o caçador e a vovozinha dão o ar da graça, trazendo alegria, descontração e muitos desafios. O teatro conta com cinco atores, muitos efeitos especiais e promete tirar gargalhadas do público.
 
“Para o nosso shopping é muito gratificante presentear o público com esta obra tão consagrada mundialmente que fez parte da infância de nossos pais e avós e, agora, também de nossas crianças”, afirma a gerente de Marketing do Norte Shopping, Cíntia Tristão Pietrangelo.

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Santa Catarina registra ao menos 1,5 mil novos casos anuais de tumores ginecológicos

14/09/2022    Gustavo Siqueira

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Os três tipos de tumores ginecológicos mais comuns no Brasil são os cânceres de colo do útero, ovário e corpo do útero (endométrio). Juntos, eles somam 29,8 mil novos casos anuais, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Outros dois tipos, câncer de vulva e vagina, também entram nesse grupo, mas para eles não há dados nacionais oficiais de novos casos/ano. 
 
Em Santa Catarina, a prevalência de tumores ginecológicos segue a tendência verificada no Brasil: a maior é do câncer de colo do útero, com 12,60 casos para cada 100 mil mulheres. Esta prevalência é a terceira maior do eixo Sul-Sudeste, atrás apenas do Rio de Janeiro (12,80) e Paraná (13,67). Na sequência estão os cânceres de ovário, com 5,49 casos para cada 100 mil e o de endométrio, 6,14 casos para cada 100 mil mulheres. Santa Catarina, somando os cânceres de colo do útero, endométrio e ovário registra 1.530 novos casos anuais.
 
No Brasil, o câncer de colo uterino é o terceiro mais comum nas mulheres, atrás apenas de câncer de mama e colorretal. Apesar da alta incidência, vale ressaltar que esta doença não só pode ser diagnosticada precocemente, como também é evitável. As medidas primordiais para evitar o câncer de colo de útero são o acesso e adesão ao exame de Papanicolau e à vacina contra o papilomavírus humano (HPV). Tanto o exame quanto a imunização estão disponíveis na rede pública, porém, com gargalos nas cinco regiões do país. Portanto, fica fácil de entender por que em São Paulo, o estado mais rico do país, onde há mais acesso ao Papanicolau e à vacina contra o HPV, a incidência de câncer de colo de útero é de 5,93 casos por cada 100 mil habitantes.
 
O principal fator de risco - A contaminação pelo vírus HPV é um fator causal para quase todos os casos de câncer de colo do útero. Para imunização dos HPVs oncogênicos 16 e 18, que são responsáveis por 70% dos tumores malignos no colo uterino, há vacina disponível na rede pública. A vacina quadrivalente, que protege contra os HPVs 16 e 18, também previnem os HPVs 6 e 11, que são responsáveis pela maioria das lesões genitais. 
A vacina quadrivalente é distribuída gratuitamente pelo SUS para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Também é distribuída na rede pública para mulheres e homens imunossuprimidos (que vivem com HIV/aids, estão em tratamento oncológico ou realizaram transplante de órgãos, etc.) até os 45 anos. Para esse grupo, a vacina é oferecida em 3 doses, com intervalo 0, 2 meses e 6 meses. Em razão da baixa adesão às campanhas de vacinação contra HPV e gargalos no acesso ao exame Papanicolau, o Brasil apresenta alta incidência e mortalidade por câncer de colo do útero.
 
Dados do estudo EVITA realizado pelo Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA) em parceria com o LACOG demonstrou alguns motivos mais frequentemente relatados para a não realização do Papanicolau: falta de vontade em 46,9%, vergonha ou constrangimento em 19,7%, e falta de conhecimento em 19,7%. Este estudo também demonstrou que a baixa adesão ao papanicolau está associada a disparidades sociais, menor renda, nível educacional e parceiro estável. Dessa maneira, a conscientização é importantíssima e o conjunto de ações: vacina contra HPV, papanicolau e tratamento precoce, são capazes de salvar vidas de mulheres, na sua maioria jovens e economicamente ativas.
 
Campanha Setembro em Flor - Com o objetivo de alertar a população sobre os fatores de risco, sinais e sintomas precoces dos tumores ginecológicos, buscando minimizar tratamentos, reduzir sequelas e salvar vidas, o EVA idealizou para 2022 a campanha Setembro em Flor. Com inspiração no mês que marca o início da primavera, a flor é adotada na campanha com as suas pétalas tendo diferentes cores, cada uma representando um dos cinco tumores ginecológicos (colo uterino, corpo uterino, ovário, vulva e vagina). A flor é também um símbolo de vida, pureza, feminilidade, fertilidade, o que representa bem a mulher.
 
A programação especial da campanha inclui um Workshop de acolhimento de pacientes, no dia 21, além do lançamento dos dois primeiros episódios do EVA PODCAST e da cartilha sobre HPV. Além disso, em 5 de setembro foi realizada a live “Como ser agente de prevenção do câncer ginecológico”, voltada aos agentes comunitários (ACS) de saúde e agentes de combate às endemias (ACE), em parceria com o projeto A CASA, do Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (IPADS), Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias (CONACS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.
 
Tumores ginecológicos: causas, sintomas e prevenção - Os tumores ginecológicos se diferenciam quanto aos fatores de risco, conforme local de origem.  Se por um lado o câncer de colo do útero, como já descrito, tem o HPV como fator causal, o câncer do corpo do útero (ou endométrio) vem apresentando crescimento de incidência nos últimos anos provavelmente por conta da obesidade. O câncer de corpo do útero é responsável por cerca de 6.500 novos casos e pela morte de mais de 1800 mulheres/ano no país. Infelizmente, não existe um método eficaz para rastreamento, hoje tem como principal fator de risco a obesidade, mas os principais sintomas são sangramento uterino anormal e desconforto pélvico, que podem alertar à mulher para necessidade de procurar por atendimento médico e assim, há mais chances de diagnóstico e tratamento precoces.
 
O câncer de ovário é o segundo tumor ginecológico maligno mais comum e é o que apresenta a menor taxa de sobrevivência entre os cânceres femininos. É chamado de tumor silencioso, por não apresentar sintomas específicos e ausência de métodos eficazes de rastreamento. Alterações genéticas podem estar presentes em 25% das pacientes com câncer de ovário e a história familiar de câncer de mama e ovário devem sempre ser sinais de alerta. Os testes genéticos tornam-se importantes ferramentas não só para definição de tratamento, mas para aconselhamento genético aos familiares.
 
Os cânceres de vulva e vagina são tumores mais raros e que também possuem associação com infecção por HPV como fator causal. A vacina contra o HPV e o exame ginecológico de rotina são os pilares para prevenção e diagnóstico desses tumores em fases iniciais.  Apesar dos avanços em prevenção e tratamento, a taxa de mortalidade no Brasil não tem diminuído satisfatoriamente devido a diagnósticos com doença avançada e atraso para início do tratamento, conforme estudo recente de membros do EVA.
 
Sobre o Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA) – O EVA é uma fundação sem fins lucrativos, composta em sua maioria por médicos, que tem como missão o combate ao câncer ginecológico. Seu time, multiprofissional, atua com foco na educação, pesquisa e prevenção, assim como promove apoio e acolhimento às pacientes e familiares.
A idealização e a organização do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos foram iniciadas pela oncologista clínica Angélica Nogueira Rodrigues, no Hospital do Câncer II do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A primeira reunião ocorreu em 12 de março de 2010 e o nome Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos passou a ser utilizado a partir desta data.
 
A primeira reunião para nacionalização do grupo ocorreu no Congresso da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), em 2013, na cidade de Brasília. O nome EVA foi resultado de uma reunião neste evento e foi sugerido pela oncologista clínica e coordenadora do grupo, Andréa Paiva Gadelha Guimarães. O oncologista clínico Fernando Cotait Maluf é o diretor-presidente do EVA na gestão 2021-2022. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1 - Instituto Nacional do Câncer: Estatísticas 2020. www.inca.gov.br/estimativa/estado-capital/brasil
2 - Instituto Nacional do Câncer: Atlas de mortalidade. www.inca.gov.br/app/mortalidade
3 - Instituto Nacional do Câncer: Perguntas frequentes: www.inca.gov.br/perguntas-frequentes/quem-pode-ser-vacinado-contra-o-hpv
4 - Instituto Nacional do Câncer: Detecção precoce: https://www.inca.gov.br/en/node/1194
5 - A.C. de Melo, A.F.D.C. Calabrich, E. Cronenberger, K.L. Torres, F. Damian, R. Cossetti, C.R.A.S. De Azevedo, A.J. da Fonseca, Y. Nero?n, J.S. Nunes, A. Lopes, F. Thome ?, R. Leal, G. Borges, P.R.S. Nunes Filho, F. Zaffaroni Caorsi, R.D.S. Freitas, G. Werutsky, F.C. MalufQuality of life in newly diagnosed patients with cervical cancer in Brazil: Results of EVITA study (EVA/LACOG 0215) A. Nogueira-Rodrigues, 
6 - Eduardo Paulino, MD1,2; Andreia Cristina de Melo, PhD1,2; Agnaldo Lopes Silva-Filho, PhD2,3; Luiza de Freitas Maciel, MD1,2; Luiz Claudio Santos Thuler, PhD1; Paul Goss, PhD4,5; and Angelica Nogueira-Rodrigues, PhD2,3 Panorama of Gynecologic Cancer in Brazil . ascopubs.org/journal/ go on October 27, 2020.
- Ferlay J, Colombet M, Soerjomataram I, Parkin DM, Piñeros M, Znaor A, Bray F. Cancer statistics for the year 2020: An overview. Int J Cancer. 2021 Apr 5. doi: 10.1002/ijc.33588.
 


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