Blog Top Society - Karla Cruz

Parceria entre Senai e Sebrae oferece consultoria gratuita a micro e pequenas indústrias para aumentar produtividade

13/05/2022    Gustavo Siqueira

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Empresários do Vale do Itajaí foram apresentados nesta quinta-feira, 12, a um novo projeto que tem como objetivo ampliar a capacidade produtiva de micro e pequenas indústrias. O Programa Agiliza, parceria entre o Sebrae e o SENAI de Santa Catarina, vai oferecer uma consultoria gratuita para aumentar em 15% a produtividade destas empresas em setores definidos pelos próprios empresários.

Dados do Observatório FIESC mostram que, apesar de ter a oitava maior produção mundial na Indústria da Transformação, o Brasil ocupa apenas a 40ª posição em produtividade - num ranking de 50 países. O encontro na sede do SENAI de Blumenau mostrou a empresários de Blumenau, Gaspar e Pomerode, além de sindicatos da região, como vai funcionar a parceria entre as duas instituições, que nasceu das demandas das empresas catarinenses. Pensado e desenvolvido pelas unidades estaduais do SENAI e do Sebrae, o Programa Agiliza já pesquisou e avaliou as dificuldades das empresas locais para desenvolver uma proposta de qualificação empresarial voltada às necessidades locais.

O Programa Agiliza foi concebido para levar às empresas um apoio para após o período mais crítico da pandemia de coronavírus, que atingiu muitos negócios exatamente no campo da produtividade, já que muitas tiveram que se reestruturar para manter as atividades - mesmo as que voltaram a registrar crescimento após a fase mais aguda de restrições. É neste ponto que o Agiliza vai trabalhar. 

“Agora é o momento de organizar os processos e reavaliar os negócios, em busca dessa produtividade que, muitas vezes, por ter o foco muito voltado ao cliente ou ao serviço que está sendo prestado, as empresas deixam passar”, avalia Silvia De Pieri, gerente executiva do SESI/SENAI/IEL Vale do Itajaí

Como funciona

O Programa Agiliza é voltado para micro e pequenas empresas catarinenses que preencham alguns critérios: é preciso ter cinco ou mais funcionários e um faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano. O programa também definiu alguns segmentos prioritários como Alimentos e Bebidas, Cerâmica, Móveis e Mobiliário, Metalmecânica e Têxtil, mas isso não impede a participação de empresas de outros setores. “Nós já conversamos com o sindicato das empresas de plásticos, que nos pediu a inclusão porque o setor está crescendo muito. Também temos empresas da Construção Civil, de diversos outros setores, e todas podem participar”, destaca De Pieri. 

O programa é 100% subsidiado pelo Sebrae e não há cobrança de valores das empresas que queiram participar. No entanto, a gerente executiva do SESI/SENAI/IEL Vale do Itajaí ressalta que a contrapartida das empresas precisa ser a participação eficaz em todas as etapas do programa, para que todos os resultados sejam alcançados. 

“A contrapartida das empresas não é financeira, mas é econômica, na medida em que é preciso que o empresário dedique o seu tempo para passar pela consultoria e por todos os processos para que esse investimento seja efetivo”, pontua. 

Como participar

O Programa Agiliza tem datas de início e fim. Começa com a apresentação dos projetos para as empresas e termina no mês de outubro, com a finalização das consultorias. Ao total, cada empresa terá 20 horas de atendimento com os consultores do Instituto Senai, que serão divididas em momentos virtuais e presenciais. 

O Coordenador de Mercado da Regional Vale do Itajaí FIESC, André Rodrigo de Souza, destaca que, apesar das inscrições estarem abertas até o dia 10 de julho, as vagas são limitadas, pois o programa acontece em todo o Estado. Para o Vale do Itajaí foram disponibilizadas 150 vagas. 

Para participar, os empresários que pretendem receber essa consultoria precisam preencher o formulário de interesse no site cadastro.sc.senai.br/agiliza. Após o cadastro, um dos consultores do Instituto Senai vai entrar em contato com as empresas para concluir a inscrição das que, de fato, queiram participar e receber a consultoria.

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Balneário Camboriú recebe pela primeira vez a Fenin Fashion

13/05/2022    Gustavo Siqueira

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Abrindo a agenda de grandes feiras do EXPOCENTRO Balneário Camboriú, a FENIN FASHION BALNEÁRIO CAMBORIÚ, promete movimentar a cidade e região. São esperados cerca de 15 mil lojistas de todo o país, nos dias 1, 2 e 3 de junho.
 
A FENIN FASHION é a maior e mais conceituada feira da indústria de moda realizada para lojistas de confecção em compras do Brasil, e tem o objetivo de fomentar o mercado da moda. Em sua 27ª edição, mais de 250 marcas irão apresentar as tendências das coleções verão e alto verão 2022/2023.
 
“Sempre fizemos duas edições da FENIN FASHION, uma de inverno que acontece em Gramado e uma de verão que nos últimos anos foi em São Paulo e agora trouxemos para Balneário Camboriú. Além do EXPOCENTRO ser um espaço ideal para receber grandes eventos, a cidade tem uma ótima infraestrutura com hotéis, restaurantes e um comércio excelente, e ainda vale salientar, a localização geográfica, Balneário Camboriú fica próxima de 3 grandes aeroportos e tem uma rodovia duplicada, o que a torna um dos melhores destinos para o turismo de eventos e negócios”, ressalta Júlio Viana, diretor da EXPOVEST, realizadora da feira. Estarão presentes na feira os segmentos de moda e confecção em geral, jeanswear e streetwear.
 
A FENIN FASHION é uma feira destinada a lojistas e o credenciamento pode ser feito presencialmente na feira ou pelo site www.fenin.com.br.

FotoLiane Neves


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"Atraso no cronograma do 5G beneficiará municípios que ainda não organizaram as suas legislações", aponta especialista

13/05/2022    Gustavo Siqueira

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O adiamento da chegada do 5G às capitais do Brasil de julho para setembro “é uma oportunidade para os municípios, que ainda não deram início a sua estruturação, se organizarem para receber o Sinal”. Essa é a avaliação do CEO da Integra Relações Governamentais, Edgard Usuy, sobre a possível prorrogação da instalação da Rede, divulgada esta semana pela Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações.

Na última quarta (11) a Agência divulgou que o grupo técnico, formado pela Anatel e operadoras de telecomunicações, pediu a prorrogação de 60 dias para o cumprimento do prazo de ativação de 1 estação radiobase 5G para cada 100 mil habitantes. Se a solicitação for aprovada pelo Conselho Diretor da Agência, todo o cronograma de instalação da rede 5G será afetado no país.

Especialista em Relações Governamentais, Edgard Usuy, acompanha de perto a articulação de municípios catarinenses que já deram o pontapé inicial para a chegada da Rede. Além de Florianópolis (que já tem a Lei aprovada), ele cita Criciúma, Lages, Garopaba e Chapecó como alguns dos municípios no Estado que já realizaram audiências públicas para discutir a legislação municipal. 

Mesmo assim, segundo Usuy, muito ainda precisa ser feito para que essas cidades estejam prontas no momento em que a estrutura técnica do sinal for disponibilizada pelas operadoras que venceram o leilão.

“Esse atraso no cronograma é um fôlego para que os municípios possam analisar as suas legislações e adequá-las à Lei Geral das Antenas. A esmagadora maioria das cidades catarinenses ainda não deu nenhum passo rumo à inovação, o que pode atrasar ainda mais a chegada do 5G e impactar em seu desenvolvimento, já que a previsão é que o novo sinal torne estas cidades mais atrativas aos negócios”, alerta.

O edital do leilão do 5G determina que as capitais do país recebam a ativação do sinal até 31 de julho, com uma estação para cada 100 mil habitantes. Após atender as capitais, o cronograma tem como critério o volume de habitantes das cidades beneficiando sucessivamente cidades com 500 mil, 200 mil, 100 mil, para só então chegar aos municípios com menor população. Se o Conselho Diretor da Anatel concordar com o pedido, todo esse cronograma será postergado. 

Mas Usuy destaca que a agilidade dos municípios, na preparação da sua legislação, também poderá influenciar na sequência do cronograma inicial.

“Ainda assim, mesmo que atenda ao critério de volume de habitantes, se a cidade não oferecer segurança jurídica à operadora, o sinal deixará de ser ativado. Daí a importância de os municípios fazerem a sua lição de casa.”, adianta.

O pedido de prorrogação foi justificado pela Anatel por uma impossibilidade de adquirir, dentro do prazo necessário, os filtros que deverão ser implementados para evitar a interferência do 5G nos serviços profissionais de satélite.
 


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