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Cannabis medicinal para tratamento da saúde sexual da mulher

13/06/2022    Gustavo Siqueira

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A busca por ajuda médica por conta de dores e desconfortos durante ou após o ato sexual para mulheres já é algo que se tornou comum. Dados de 2010 da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo  apontam que 48,5% das mulheres procuram um especialista para tratar disfunções sexuais, dentre elas até mesmo a dificuldade para atingir o orgasmo ou diminuição do desejo sexual.

O uso de medicamentos que visam evitar estes problemas pode muitas vezes não ser eficaz ou até mesmo prejudicial para a saúde física. Por isso, algumas mulheres procuram meios mais saudáveis e naturais para este tipo de tratamento. Uma das opções indicadas pelos especialistas é o uso da Cannabis medicinal .
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Os componentes presentes no canabidiol interagem com o sistema nervoso, imunológico e periférico do corpo humano. Assim, eles ajudam a equilibrar diversas funções. Alguns estudos também observaram que a cannabis influencia no desempenho do controle dos hormônios, além de promover um fluxo sanguíneo maior no cérebro .

Em razão disso, foram criados diversos produtos à base de CBD pensando na saúde da mulher. Um exemplo é o gel recém-aprovado pela Anvisa, que foi desenvolvido para a parte periférica do corpo, principalmente por conta da sua ação analgésica e anti-inflamatória. Devido a parte íntima feminina possuir receptores canabinóides, a ação do canabidiol nessa região não se torna invasiva e nem desconfortável. Além disso, o uso do gel íntimo de CBD também pode vir a auxiliar para um melhor orgasmo, já que quanto menos dor a mulher sentir, mais a lubrificação natural vai aumentar, ocasionando em mais prazer.

“Primeiramente, é de extrema importância que o médico especialista descubra o porquê das dores da mulher. Podem ser inúmeras causas como: vaginismo, vulvodínia, infecção, lesão, entre outras complicações. Por isso, se as queixas são frequentes e o sexo não é prazeroso, deve-se fazer uma investigação profunda e procurar por um tratamento específico. O canabidiol é um tratamento que deve ser complementar a outros meios que buscam resolver o problema, como fisioterapia, exercícios físicos ou até mesmo terapia”, explica Dra. Caroline Fontes, médica da clínica Gravital de Itajaí-SC, especializada em cannabis medicinal.

Além de agir nas dores e desconfortos, a cannabis medicinal auxilia também na ansiedade, ajudando na transmissão da serotonina. Com isso, também podendo avaliar outro problema comum na vida da mulher, a TPM. O CBD pode ser uma opção no alívio nos sintomas causados pelo ciclo menstrual, como cólicas, dores de cabeça e dores no corpo, além de também ajudar com o controle das emoções.
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No caso da mulher, é recomendável questionar seu médico sobre esse tipo de tratamento. O assunto ainda é novidade na maioria dos consultórios, pois menos de 1% dos médicos do Brasil já prescreveram cannabis medicinal. O gel, óleo e outros produtos à base de cannabis só podem ser adquiridos legalmente com receita médica. Por isso, é necessária a consulta com um médico conhecedor do tema, na qual ele poderá apresentar a forma mais eficaz de administração do produto de acordo com a necessidade do paciente. A partir da receita médica, é preciso fazer um cadastro no portal de serviços do Governo Federal e dar início ao processo de envio de documentos, indicação do produto e empresa importadora. A obtenção da autorização de importação tem sido concedida de forma célere, em menos de 24h, e ela possui validade de dois anos.


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Por que fazer um Planejamento Sucessório?

13/06/2022    Gustavo Siqueira

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Um dos cenários mais imprevisíveis da vida é a morte. Quando há o falecimento de um familiar, as incertezas vêm à tona. Muitas pessoas são surpreendidas com a grande burocracia, insegurança e custos em relação à herança familiar, costumeiramente enfrentados no processo de sucessão, com morosos processos de inventário.
 
O advogado especialista em direito tributário e societário e sócio proprietário do BPH AdvogadosMarco Aurélio Poffo, explica que o planejamento sucessório consiste em adotar uma estratégia de transferência do patrimônio de uma pessoa depois da sua morte. “Por meio dele a transferência do patrimônio se torna menos  complexa. Muitas pessoas  não fazem um planejamento sucessório e depois de sua morte, a família entra em conflito pelo patrimônio. Por isso, o método se torna essencial para que a sucessão dos bens ocorra de forma rápida e sem desavensas”, esclarece. 
 
O especialista também destaca que através do planejamento é possível otimizar o pagamento de tributos. Em muitos casos, o planejamento é fundamental, principalmente quando há  empresa familiar e se deseja dar continuidade ao negócio.
 
Legislação brasileira 
 
Atualmente, a legislação brasileira que trata do direito sucessório, prevê que caberá aos herdeiros necessários, ou seja, descendentes e cônjuges, o recebimento de, no mínimo, metade dos bens da herança, a chamada “herança legítima”.
 
“Apesar de a norma impedir que todo o patrimônio seja livremente destinado por meio de testamento ou doações em desrespeito ao montante legal assegurado aos herdeiros, ainda há muito espaço para ajustar grande parte dos bens e a maneira pela qual estes serão administrados”, informa. 
 
Poffo ainda explica que, mesmo considerando que as relações familiares e afetivas muitas  vezes trazem consigo complexidades não contempladas em lei, elas somente poderão ser tratadas mediante análise do caso concreto. “Nestes casos é possível a implementação de planejamento voltado à preservação do patrimônio construído em vida, de maneira a viabilizar a sua distribuição com certa liberdade aos herdeiros, mediante a aplicação de um plano de sucessão familiar”, explica. 
 
Outro ponto que o advogado alerta é em relação à doação da herança em vida. “Isso permite que o patrimônio familiar não se dissolva, preservando-o contra terceiros, ou seja, genros, noras ou até credores, sendo possível instituir cláusulas como usufruto vitalício, reversão e restritivas de direito. Já o testamento permite que o autor, ainda em vida, delibere sobre a destinação do patrimônio na sua ausência, indicando quais bens deverão compor os quinhões de cada herdeiro”. 
 
“O planejamento sucessório é uma etapa extremamente necessária e deve ser realizada com cautela, antecipação e com especialistas da área, visualizando sempre o melhor cenário familiar após a sucessão, bem como, os desejos do autor da herança, evitando quaisquer conflitos familiares, bem como, insegurança e riscos dos negócios patrimoniais”, finaliza Poffo. 

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OAB/SC conquista receita orçamentária histórica e reajuste de 50% para a advocacia dativa

13/06/2022    Gustavo Siqueira

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Tema que mereceu intensa atuação da presidente da OAB/SC, Cláudia Prudêncio, desde o primeiro dia do seu mandato, foi aprovado pelo Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, nesta segunda-feira (13/6), reajuste de 50% no piso e de 20% no teto da tabela dos advogados dativos, que atendem gratuitamente a população hipossuficiente, além de orçamento de R$ 52,52 milhões para a remuneração destes profissionais este ano e de uma projeção de receita histórica para o triênio 2022/2024, superior a R$ 150 milhões.
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Cláudia fez a sustentação oral do pleito junto ao Conselho, agradecendo ao Judiciário pela aprovação da proposta e destacando a importância do amparo jurídico que os dativos oferecem para garantir a plena cidadania a uma grande parcela da população – segundo o IBGE, são mais de 750 mil pessoas pobres ou extremamente pobres no Estado. Nos últimos três anos, quase 197 mil pessoas já foram assistidas pelos dativos, que somam mais de 10 mil profissionais em atividade no sistema Assistência Judiciária Gratuita (AJG).
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“São profissionais que contribuem de forma significativa para que o acesso à Justiça e a defesa dos direitos dos mais necessitados sejam atendidos, e que merecem ser remunerados de forma digna. Por isso fomos insistentes e não poupamos esforços para dar continuidade à interlocução e ao trabalho iniciado por aqueles que nos antecederam. Nossa gratidão ao desembargador João Henrique Blasi e aos demais integrantes desse egrégio Conselho por acreditarem nesta parceria e atenderem o pleito. É uma conquista fruto da interlocução entre a OAB/SC e os Poderes Executivo e Judiciário Catarinenses”, frisou Cláudia.

Junto ao Conselho de Magistratura, foi o presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, João Henrique Blasi, quem relatou a proposta. A proposta relatada por Blasi nesta segunda-feira, e aprovada no Conselho de Magistratura, foi anunciada pelo dirigente no 105º Colégio de Presidentes de Subseções da OAB/SC, realizado no dia 20 de maio, em Jaraguá do Sul.

Crédito fotos: Isis Lacombe


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[imagem1]Com uma carreira sólida de 29 anos como colunista social, sou a mente por trás do Programa, da Revista e do Blog Top Society, além d...
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