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Duas pesquisas da UniSociesc mostram resultados animadores na reabilitação de pessoas com Parkinson e AVC

20/09/2022    Rosilene Bejarano

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Duas pesquisas da UniSociesc mostram resultados animadores na reabilitação de pessoas com Parkinson e AVC 

O impacto da tecnologia no cotidiano das pessoas já vem sendo percebido há um bom tempo. Mas dois estudos conduzidos pelo Grupo de Pesquisa de Neurociências Aplicadas, da UniSociesc de Jaraguá do Sul, vem demonstrando resultados animadores do uso da tecnologia na reabilitação de doenças neurológicas. Os projetos utilizam um exoesqueleto e realidade virtual para tratar pacientes com Parkinson e que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Os dois projetos de pesquisas são realizados pelo curso de Fisioterapia em parceria com a startup Neurobot e com a Clínica de Fisioterapia Neurofuncional, Espaço Tandem, na cidade de Jaraguá do Sul. Conforme o professor, doutor em Neurociências, Tiago Souza dos Santos, até o momento, pacientes com Parkinson e com AVC tratados com as terapias previstas nos estudos, vêm apresentando resultados realmente animadores.

O exoesqueleto utilizado nos pacientes com AVC (o Exobots) foi fornecido pela Neurobot. O equipamento, quando colocado no paciente durante as sessões de tratamento, conecta o cérebro à máquina, numa tentativa de restaurar ou melhorar a funcionalidade motora do braço e da mão afetados pelo derrame. “Após uma sessão de treinamento de imagética motora (que é o ato de pensar o movimento), o paciente é capaz de ativar o exoesqueleto com o pensamento, que, por consequência, movimenta o seu punho, mãos e dedos”, explica o professor Tiago.

O Exobots estimula a neuroplasticidade com o auxílio de um exoesqueleto controlado pelo cérebro para criação de novas conexões de neurônios capazes de ajudar a recuperar o movimento perdido do membro superior. Os resultados da abordagem, reforça Tiago, devem ser vistos como um gatilho para que o paciente aproveite o ganho de movimento e tente incorporar cada vez mais o membro afetado nas atividades diárias.

Pessoas que sofreram AVC podem ser voluntárias na pesquisa

Para reforçar as evidências e avançar com os estudos da reabilitação do AVC, o professor explica que será necessário completar três grupos de estudo, com no mínimo 15 voluntários em cada grupo, para que os resultados de cada grupo possam ser comparados. “Precisamos de novos voluntários e estamos com inscrições abertas. Precisamos da participação da comunidade para conseguir reforçar cientificamente os resultados. O tratamento é gratuito e quem estiver interessado pode entrar em contato com a clínica integrada da UniSociesc de Jaraguá do Sul, pelo WhatsApp (47) 99258-0030, entre 8h às 21h30, de segunda a sexta-feira”, destaca.
Conforme o professor, uma revisão reunindo 14 estudos, feita por pesquisadores suíços, apontou que a técnica promove resultados muito positivos no tratamento de membros superiores em vítimas de AVC. “Nossos achados, parciais ainda, caminham na mesma direção. Até o momento, quatro pacientes foram tratados. Em dois deles observamos aumento da velocidade em tarefas simples, melhora da coordenação motora, além da diminuição da espasticidade (aumento involuntário da contração muscular), efeito que também foi observado nos outros dois pacientes”, explica Tiago.
No estudo de reabilitação do Parkinson é utilizado o headset Oculus Quest 2, da Meta - um console usado mundialmente em jogos de videogame -, dentro de um ambiente de realidade virtual imersiva, e que oferece muitas possibilidades na área de reabilitação neurológica. “Dependendo do jogo utilizado, é possível trabalhar equilíbrio, marcha, descarga de peso, coordenação motora, tempo de reação e outras tantas habilidades motoras e executivas necessárias para melhorar a qualidade de vida destes pacientes”, ressalta o professor.
Melhora na qualidade de vida de pacientes com Parkinson
Segundo ele, o uso do óculos de realidade virtual permite trabalhar diferentes habilidades motoras em um ambiente divertido, lúdico, em que o paciente se sente confiante e desafiado a melhorar. “No momento, estamos testando esta tecnologia em voluntários que sofrem com a Doença de Parkinson. Os resultados parciais obtidos em três pacientes também são animadores: observamos melhorias no equilíbrio, segurança no caminhar, aumento da capacidade funcional e qualidade de vida. Para este projeto, também contamos com vagas gratuitas para voluntários”, observa. Para avaliar os resultados, nesta pesquisa, cada paciente é comparado com ele mesmo, antes e depois do tratamento.
Conforme o professor Tiago, em um recente revisão de estudos experimentais, foi observado que este tipo de terapia com uso de tecnologia comparada com a fisioterapia convencional, aumentou o comprimento da passada e velocidade da marcha dos pacientes testados, além de melhorar o equilíbrio, coordenação, funções cognitivas, qualidade de vida e nível funcional nas atividades da vida diária. “Todos os tratamentos acontecem na clínica parceira, sob supervisão dos professores responsáveis”, lembra. 
A professora da UniSociesc e mestre em Ciências Fisiológicas, Fernanda Possamai, também participa da condução da pesquisa, além de bolsistas do curso de Fisioterapia. O projeto é financiado pela Ânima Educação, via Edital Prociência, programa nacional de incentivo a pesquisadores e bolsistas do Grupo. 

SERVIÇO

O quê: inscrições para novos voluntários nos projetos de pesquisa que utilizam tecnologia para reabilitação de pacientes com Parkinson e AVC. Os tratamentos são gratuitos.


Mais informações: com a clínica integrada da UniSociesc de Jaraguá do Sul, pelo WhatsApp (47) 99258-0030, entre 8h às 21h30, de segunda a sexta-feira.

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