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Cenário Imobiliário 2022 reúne profissionais do setor na Capital

17/09/2022    Gustavo Siqueira

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A pandemia ainda não acabou, mas o mercado imobiliário segue em ascensão. Ao contrário do que diziam as projeções, o setor imobiliário foi um dos menos impactados durante a pandemia do novo coronavírus, mas ainda assim, como em todos os demais setores, os profissionais precisaram se adaptar ao novo cenário. 
 
Em Florianópolis, na manhã da última quinta-feira, dia 15, durante a terceira edição do Cenário Imobiliário 2022, os convidados receberam, literalmente, uma aula do Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA, uma plataforma de inteligência de mercado que serve o setor imobiliário comercial do Brasil. Com a palavra, Nicastro trouxe dados e apresentou os principais desafios e soluções que as grandes empresas investiram durante o período da pandemia, a exemplo do home office. 

“O home office foi uma nova maneira de dar continuidade ao trabalho durante a pandemia, mas o ser humano precisa de contato, de troca. A medida que a vida foi voltando ao normal, foi possível perceber que o trabalho em home office já não apresentava uma alta performance como antes, trazendo à tona a necessidade do retorno, e muitos têm optado pelo sistema híbrido”, comenta Nicastro. Com muita expertise, o CEO da SiiLA compartilhou informações importantes e relacionadas ao futuro dos shopping centers e dos novos “escritórios boutiques” que nada mais é do que espaços super bem localizados projetados para atender clientes exclusivos.
 
Depois de algumas interações dos convidados com o palestrante, foi a vez do Daniel Malheiros, sócio da RBR Asset Management e responsável pela área de Investimentos Internacionais com foco especial ao mercado de NY, seguir com a palavra. De acordo com Malheiros, há um momento "ímpar" para a compra de ativos em Nova York. De um lado, os aluguéis residenciais em Nova York ainda sobem, com pressão de uma demanda forte, enquanto do outro, os preços de venda dos imóveis têm tendência de queda, com o maior custo de financiamento devido à subida de juros para controlar a escalada da inflação nos Estados Unidos, o que afeta diretamente o segmento. 

“O momento para comprar ativos em Nova York é ímpar. Levemente, os preços dos imóveis já estão começando a cair", afirma Malheiros. O trabalho da RBR é captar recursos com famílias de alto nível financeiro no Brasil e empresas de family offices para investir em imóveis residenciais em Nova York. A gestora compra, reforma, aluga e depois vende os imóveis (retrofit). Uma combinação de localização, retorno e baixo risco. Ao final, Malheiros traçou um paralelo com o mercado brasileiro, apontando as oportunidades de investimentos.
 
O evento, coordenado pelo escritório Paula Farias Advocacia, reuniu um time de empresários, corretores de imóveis, advogados e investidores, no Majestic Palace Hotel, que discutiram o cenário e tiveram acesso aos dados mais importantes do setor.

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