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Associação Rural apresenta obra pioneira em SC aos vendedores de gado

18/02/2017    Karla Cruz

Lages – 17/02/2017 - Associados que costumam vender animais nas feiras realizadas no Parque Conta Dinheiro, em Lages, foram recepcionados no final de tarde, início de noite, desta sexta-feira (17), pela diretoria da Associação Rural, na sede da entidade. Na ocasião, apresentou a eles a finalização de uma das maiores obras da entidade, financiada totalmente com recursos próprios, ou seja, a total cobertura das mangueiras. Conforme explicou o presidente Márcio Pamplona, inicialmente a ideia era cobrir 60%, mas, por fim, a decisão foi a de ampliar o investimento e fazer o serviço por completo. “Trata-se de uma iniciativa pioneira; não há outra igual em Santa Catarina. Por outro lado, toda a compra dos materiais foi feita em Lages, e a montagem da estrutura foi trabalhada toda dentro do Parque, reduzindo os custos”, salientou o dirigente.
Ainda de acordo com Pamplona, o investimento foi pensado essencialmente em prol dos produtores, propiciando conforto térmico aos vendedores e compradores, e até mesmo aos animais que, por sua vez, ficam completamente abrigados e protegidos do relento. A partir de agora, os criadores poderão trazer seus animais para todas as exposições e feiras, com a certeza de que eles não irão mais sofrer em dias de chuva ou sol. Além da cobertura, as mangueiras estão em processo de reforma. A área coberta abrange mais de 6 mil m², num investimento de quase R$ 1 milhão. Porém, só deverá ser inaugurada no dia 1º de abril, quando acontece a primeira Feira de Gado Geral, do ano. “Não tenho conhecimento da existência de uma mangueira coberta, nas mesmas proporções, no Sul do Brasil”, avaliou Márcio Pamplona.
Dirigentes ouvem os produtores
Depois da conferência e o conhecimento da cobertura das mangueiras, os produtores participaram de uma reunião dirigida, com o intuito de sugerirem alternativas que possam melhorar ainda mais as condições dos associados na prestação de serviço pela entidade. Diversos assuntos foram sendo colocados e analisados, tais como, a forma de inscrição dos animais, se por ordem de chegada ou sorteio. A segunda opção foi a escolhida. Isso quer dizer, de que não precisa mais madrugar para garantir a inscrição. A partir das oito horas da manhã, todos recebem uma senha, e depois será feito o sorteio dessas senhas, e assim, a definição da ordem de inscrição. O critério de utilização das mangueiras também será feito por sorteio.

Outras ações a serem tomadas e as formas de comercialização também entraram no rol das conversações. Por votação, os presentes decidiram manter a venda mesclada de machos (60%), e fêmeas, (40%). É que houve quem sugerisse um leilão só de machos, e outro só de fêmeas. Além disso, o antigo problema de conservação das estradas especialmente da Coxilha Rica, tomou boa parte das discussões. Os produtores querem garantia do Município de que, em dias de feira poderão trazer os animais para o Parque, com ou sem chuva.

Os assaltos e roubos à mão armada seguem aterrorizando produtores da região. A questão da insegurança, dizem, tem sido rotineira no campo, e a sugestão é de que o helicóptero da PM sobrevoe as propriedades, e que a Polícia Ambiental também esteja mais próxima. “Espero que esta conversa com os vendedores tenha também servido para motivar a realização de bons negócios neste ano de 2017”, finalizou Márcio Pamplona. 
Mais informações: Associação Rural – Fone: 49 3225 3802
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