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MULTIARTISTA LANÇA SEU PRIMEIRO ÁLBUM COM IDENTIDADE E CONCEITO

05/07/2022    Rosilene Bejarano

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TELECORSA com 13 faixas, reflete as experiências e vivências de Edwin de Paula enquanto artista, que foge do óbvio. 
 
 
No dia 29 de julho, quinta-feira, o cantor, compositor e músico Edwin de Paula, lança em todos as plataformas digitais, seu primeiro álbum, com 13 faixas intitulado “TELECORSA”, já no sábado (30), a partir das 19h, na Livraria O Sebo, em Joinville, o disco inédito será lançado com um grande show sarau, que incluem exposição fotográfica por Utopia Analógica e performance de poesia com integrantes do Slam Joinville: Zalu Amorim, Victor Sarmanho e Alice Frozz. Edwin dividirá o palco com o multi-instrumentista João Vitor Vieira. 

O primeiro disco de Edwin de Paula, é um grande apanhado de experimentações que misturam o sintético ao analógico, o passado ao futuro. O TELECORSA é um trabalho autoral, conceitual com treze faixas, resultado de quatro anos de trabalho, escrito e produzido inteiramente pelo multiartista. Edwin é um compositor que procura fugir do óbvio quando está trabalhando em suas músicas, em todos os sentidos.
  
Seus álbuns favoritos sempre foram os que demonstram a versatilidade do artista, passeando por diversos gêneros musicais diferentes, e este foi um dos pensamentos norteadores na concepção do álbum, cujas canções transitam entre vários estilos diferentes - Bossa-nova, Pop, Jazz, Folk, Eletrônico, Rock, entre outros ritmos menos convencionais. “Diário da Sobriedade” e “Entreato”, por exemplo, são canções em compasso 5/4, o que é difícil de ser visto na música popular. “Teorema”, terceira faixa do disco, contém 6 modulações de tom, e todos os seus versos são terminados com palavras proparoxítonas, assim como fez Chico Buarque em “Construção”. Todo o álbum homenageia e reverencia a música popular brasileira - especialmente a feita nos anos 70 - de maneira reimaginada e fantástica. 

Sobre a mensagem do disco: 
 
Durante esses últimos anos confusos e caóticos, todo o mundo se viu forçado a olhar para dentro de si e encarar-se honestamente no espelho: O TELECORSA é uma grande reflexão pandêmica, um “novorritmo” para um “novotempo”, ou uma nova forma de encarar a si mesmo e à vida depois deste período. Para se designarem ideias novas precisa-se de palavras novas: TELECORSA é uma palavra sem significado, uma amálgama de fonemas que segundo o artista, evocam ideias relacionadas ao conceito do disco.  

Neste disco Edwin de Paula conta e canta sua própria história e seus próprios dilemas, paradoxos e percepções do mundo através de um apanhado de composições que escreveu nos últimos dez anos. “Sinceridade no. 3”, por exemplo, é uma releitura da primeira música que escreveu, em 2011, já “Autorama”, 12ª faixa presente no disco, foi escrita há quatro meses. Todos os elementos do disco têm um significado dentro da sua história, sua infância dentro da igreja mórmon, da sua relação com figuras de autoridade e das expectativas impostas sobre a sua existência e de como teve de romper com estes dogmas para ser ele mesmo; mas o TELECORSA não é uma coisa só. É rebelde, mas também é conciliador.  
 
Amarelo é a cor favorita de seu pai, e as lentes na capa do disco e nas fotos de divulgação do álbum, são uma tentativa simbólica de ver o mundo a partir do ponto de vista dele, de entendê-lo. É um disco sobre a comunicação humana, sobre mal-entendidos, sobre dizer o que pensa e saber o momento de se calar. É um disco sobre lutar para ser você mesmo, e lutar para que o outro possa ser si mesmo também. É um disco sobre acertar, e sobre errar. Sobre esperar e ir atrás. Sobre machucar e ser machucado. Sobre brigar e fazer as pazes, consigo mesmo e com o outro - as dicotomias são intermináveis.  
 
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“Eu espero que o TELECORSA inspire as pessoas a não cederem à covardia de não ser elas mesmas, a abraçarem-se com sua luz e com sua sombra. Minha mãe sempre me disse para nunca me igualar aos outros, eu só estou repassando a mensagem.” 

Edwin de Paula 
 
Sobre Edwin de Paula: 

Edwin de Paula é o nome que está na certidão de nascimento do artista. Usar o próprio nome como nome artístico pode não ser a decisão mais viável em termos de marketing - afinal a criação de uma persona é algo que instiga o público instantaneamente - e por muito tempo ele mastiguei a ideia de adotar um pseudônimo, mas, como na sua música, decidiu  nadar contra a maré. Edwin acredita que todos somos seres multifacetados e complexos, e teme que a criação de uma persona pudesse limitar em explorar todas as formas possíveis de  ser ele. Em cada projeto que inicia, mergulha em um aspecto da sua personalidade ou da sua história para desenvolver aquela obra e se torno o personagem que ela pede, assim como um autor muda seu eu-lírico para se adequar a cada história. Ele é o a(u)tor: constantemente faz escolhas sobre qual lado seu vai mostrar para dar vida à sua arte, no entanto, todos esses lados fazem parte de Edwin de Paula. É uma forma de encontrar protagonismo na sua própria narrativa. 
 
Sobre seu contato com a arte: 

Embora seja o primeiro músico da família, sua casa sempre foi cheia de som. Metade do que ouve era o que seu pai ouvia, e sua primeira professora de canto foi sua mãe durante as tardes em casa. Durante a infância e adolescência morou do nordeste ao sul brasileiro, o que ampliou seu vocabulário musical. Porém, por muito tempo o “fazer arte” foi um mistério para ele. Vivendo o fim da adolescência em Itapoá, uma cidade pequena ao litoral, seu encontro com a arte acontecia através dos grandes canais, da internet, da televisão, sem contato direto - o que mudou quando, em 2013, foi morar em Joinville para estudar Letras e acabou encontrando uma cena artística real. 
 

 A cidade é repleta de poetas, artistas plásticos que marcaram a história de Santa Catarina, uma cena do Hip-Hop fortíssima, uma comunidade LGBTQ+ que está movimentando a cultura na cidade cada vez mais, etc. A quarta faixa do TELECORSA, Manifesto, é justamente sobre essa cena artística em Joinville e seu papel social. Esse contato direto com outros artistas foi uma grande guinada na sua percepção do que é a produção artística: segundo Edwin, a arte mais bela não é aquela que vem de cima, e sim a que está na esquina, que é feita por nós, pelo povo, para o próprio povo. 
 
 SERVIÇO  
O Quê: Lançamento do primeiro álbum do multiartista Edwin de Paula 
Quando: dia 29 de julho (sexta-feira) TELECORSA disponível em todas as plataformas digitais e no dia  30 de julho (Sábado) , show de lançamento. 
Onde:  Livraria O Sebo - Rua Dr. João Colin, 572 Centro Joinville SC 
Horário: 19h 
Quanto: R$ 10,00 - ingressos limitados pelo SymplaShow de lançamento do disco TELECORSA - Sympla  
   
INFORMAÇÕES   
Edwin de Paula 
Telefone: 47 99758 5106 
 
Dom Comunica - assessoria de comunicação   
Instagram: @domcomunica 
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