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Animais utilizados na Equoterapia precisam ser saudáveis

03/02/2017    Karla Cruz

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Utilização de produtos naturais e atóxicos na limpeza dos estábulos contribui para manter a saúde dos cavalos
Desde os anos 80 a Equoterapia, um método terapêutico e educacional, que utiliza o cavalo para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais, é utilizada no Brasil. O objetivo é estimular o desenvolvimento da mente e do corpo, complementando o tratamento de indivíduos com síndrome de Down, paralisia cerebral, esclerose múltipla, hiperatividade, autismo, entre outros.
Para a eficácia do tratamento e segurança dos pacientes é ideal observar algumas características nos cavalos, como por exemplo, se é bem treinado, saudável e dócil. A saúde do animal é um ponto importante, para isso, alguns procedimentos precisam ser adotados, sendo que, um dos mais importantes é a higiene dos estábulos. As baias são os locais onde os cavalos passam a maior parte do tempo e precisam ser arejadas, limpas e confortáveis, evitando a proliferação de fungos e bactérias.  A umidade também favorece, inclusive, o apodrecimento da ranilha e o amolecimento dos cascos.
Pensando em contribuir para manter a saúde destes animais, a jovem empresária de Benedito Novo, Leila Schuls, da JJ Pellets, produziu um produto 100% ecológico, natural, atóxico e supereconômico: o granulado higiênico de madeira da JJ Pellets. Desenvolvido totalmente de pinus, retém os odores causados por fezes e urina, tem alto poder de absorção e um detalhe muito importante: não mancha ou prejudica o pelo do animal. “Se a baia (cama) do cavalo estiver suja e mal cuidada pode também provocar problemas respiratórios, devido a forte presença da amônia. Estes animais merecem cuidados específicos porque contribuem de forma essencial no tratamento e desenvolvimento de indivíduos especiais”, explica Leila.
 O granulado higiênico de madeira é indicado por ser um produto de excelente qualidade e econômico, cada 20 kg do granulado cobre no estabulo 1mt² e para cada 1kg de granulado absorve 5 litros de líquidos, ajudando a eliminar o odor e mantendo as baias secas. A economia está no número reduzido de trocas do granulado, todos os dias são retiradas somente as partes sólidas, o restante fica em total aproveitamento.
Leila alerta que a utilização de produtos como palha de arroz, bagaço de cana, areia e borracha na preparação das “camas” é prejudicial, especialmente, por períodos prolongados. Mesmo com a troca diária de todo o material depositado nas baias, ainda pode ocorrer problemas como: irritação nas vias respiratórias, no sistema digestivo, contaminação por endoparasitos, cólicas de areia, entre outras.   
O descarte das partes sólidas também é muito simples, a decomposição demora em média seis meses. “Outro cuidado que os criadores precisam ter é manter a esterqueira longe das baias para não atrair moscas, evitando a transmissão de doenças. Assim, o odor não se propaga. Um animal saudável é mais feliz e sem dúvida alguma, fará as pessoas que precisam dele muito mais felizes”, finalizou Leila. 
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