Um grupo de 34 profissionais do setor de recursos humanos e administradores
de empresas da Serra Catarinense, além de colaboradores do Serviço Social da
Indústria (Sesi) e Serviço Nacional da Indústria (Senai), conheceram os
programas de educação adotados pela Fundição Tupy, em Joinville, para o
desenvolvimento de seus funcionários.
Na Tupy, líder nacional em conexões e ferro maleável e perfis
contínuos de ferro, maior indústria da América Latina e uma das maiores do
mundo, chegando a exportar para 40 países, os visitantes puderam observar e
comprovar que gente é considerada a maior matéria prima para a empresa.
Atualmente, a Tupy tem mais de 11,3 mil funcionários. Só na matriz, em
Joinville, trabalham 7409 pessoas.
A empresa investe, e sempre investiu, fortemente na melhoria da
educação de seus funcionários desde sua fundação, em 1938. Em 78 anos de
existência, as horas de treinamento oferecidas pela indústria do ramo de
fundição e usinagem somam quatro milhões.
Dados apresentados pela coordenadora da área de desenvolvimento
humano e organizacional, ligado ao setor de Recursos Humanos da Tupy, Fatima
Marcelino apontam que até o mês de junho de 2016 foram aplicadas 67 mil horas
de treinamento.
Além de capacitar os trabalhadores para que tenham maior
conhecimento e compreendam melhor a área em que atuam, há programas voltados
para estágio e aprendizagem, que tem como objetivo atender jovens entre 18 e 24
anos.
Participação da Fiesc
Fátima afirma que toda essa prática só é possível porque a empresa
conta com a parceria e participação efetiva do Senai e Sesi, que, inclusive,
possui espaço próprio dentro da empresa. Desde 2019, o Sesi trabalha em
conjunto para melhorar os índices educacionais de formação básica, ensino médio
e fundamental, educação de jovens e adultos e, ainda, treinamento operacional.
Na matriz está disponibilizada para os funcionários uma biblioteca
de 180 metros quadrados com mais de 18 976 exemplares. ?Nossa
parceria com a Fiesc já dura bastante tempo e é um casamento perfeito ?, diz a
coordenadora.
Experiência adquirida que soma no dia
a dia dos RHs
Há três anos atuando como analista de Gente e Gestão na Klabin, em
Lages, grande multinacional do setor papeleiro, a psicóloga Thaina Zanete conta
que na empresa onde atua também há muito incentivo a melhoria de escolaridade e
capacitação dos funcionários. ?A experiência só soma e nos mostra que
estamos no caminho certo e que o setor de Rh tem o poder de agregar valor ao
negócio ?, destaca.
Prática da Fiesc
Na Serra, a parceria com a Fiesc, por meio do Sesi e Senai, também
tem dado certo e obtido bons resultados. “Recentemente formamos uma turma
de curso técnico só com funcionários da Klabin e estamos iniciando outra. As
indústrias de Santa Catarina têm investido na melhoria da educação de seus
trabalhadores. Isso fará com que, no futuro, nossas empresas sejam mais
desenvolvidas e competitivas ?, destaca o vice-presidente da Federação das
Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) para a Serra Catarinense, Israel
Marcon.
O incentivo e a troca de experiências são práticas constantes da
vice-presidência, que sempre busca propiciar aos profissionais que trabalham
nas empresas associadas aos sindicados filiados à Federação a constante troca
de informações.