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Cirurgia robótica: 3 coisas que você precisa saber

10/06/2021    Gustavo Siqueira

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A cirurgia robótica é um tipo de cirurgia minimamente invasiva – isto é, com menor dano possível ao organismo – na qual o médico comanda um robô capaz de executar os movimentos com máxima precisão. O uso da técnica vem crescendo no Brasil, onde chegou há pouco mais de uma década, mas nos Estados Unidos e em alguns países da Europa mais de 90% das cirurgias de retirada de próstata por tumor maligno, por exemplo, já são realizadas por robô. Entre as vantagens estão a incisão (o corte cirúrgico), a perda de sangue e o tempo de cicatrização menores. Além disso, o tempo médio de hospitalização no pós-cirúrgico também cai em relação a outras técnicas.

O urologista Sérgio Augusto Skrobot é cirurgião e concluiu em junho uma especialização em cirurgia robótica na Orsi Academy e no OLV Hospital, na Bélgica, que integram um dos mais importantes centros de estudos de cirurgia robótica do mundo. O médico de Blumenau aponta três características da cirurgia robótica que considera importante o paciente saber:
 
1.    O robô amplia a visão do cirurgião
 
Esta é uma das principais vantagens da cirurgia robótica em relação à técnica minimamente invasiva convencional. Por meio de câmeras, a imagem do campo cirúrgico é ampliada em até 10 vezes, com alta resolução e permitindo a visualização em 3D. “Com isso o cirurgião tem um excelente campo de visão”, explica Skrobot.
 
2.    O robô dá precisão e amplitude aos movimentos
 
Consequência da visão tridimensional em alta qualidade, a cirurgia robótica proporciona precisão ao procedimento. Além disso, a ergonomia também é melhor, uma vez que as pinças do robô permitem fazer movimentos que nem sempre a mão humana consegue. Para alguns procedimentos urológicos como a cirurgia de próstata, por exemplo, esta é uma funcionalidade importante.
 
3.    O robô não opera sozinho
 
Todos os movimentos do robô são acionados pelo cirurgião, que fica posicionado em um console controlando os braços cirúrgicos por meio de joysticks. “O robô não substitui o conhecimento e a experiência do cirurgião”, destaca o médico. “A tecnologia é uma aliada da medicina, mas a dimensão humana está sempre presente”, acrescenta. 
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