Entre um xote e um vaneirão, os músicos convidaram os espectadores para atravessar a porteira do tempo
O som da gaita rompeu o silêncio no Recanto do Pinhão, na tarde de sábado (15 de junho). A alegria se fez presente. O público, bastante numeroso, aplaudiu. E pediu mais. Mais diversão, mais música.
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O grupo de Hamilton Matos, misturando composições próprias com clássicos como o “Baile da Mariquinha” preparou os espectadores para as demais atrações da tarde e início da noite. O mesmo propósito alicerçou a apresentação de Tio Rone e Locomotiva Campeira.
Embora os dois grupos possuam propostas bastante diferentes, a recepção pelo público foi muito parecida. Entre um xote e um vaneirão, os músicos convidaram os espectadores para atravessar a porteira do tempo e penetrar em um mundo onde o sinônimo de felicidade está no ritmo dançante e no desejo de ensaiar alguns passos de dança, levantando poeira do salão de baile improvisado.
O funcionário público Luiz Carlos Ribeiro aprovou a localização do Recanto do Pinhão. “A disposição dos boxes gastronômicos e o palco fornecem um melhor espaço para o público se movimente e possa usufruir de todas as alternativas apresentadas pela organização. Além disso, este novo local está mais próximo do Terminal Urbano, o que facilita o acesso”. Ao concluir a sua análise, afirmou: “Gostei”.
Texto e fotos: Raul Arruda Filho