Este artigo destaca a importância dos exames preventivos e do diagnóstico precoce no combate ao câncer de próstata, o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil. Aborda dados estatísticos relevantes sobre a incidência e mortalidade associadas a essa doença.
O urologista Giovanni Favretto enfatiza a necessidade de atenção a certos fatores de risco, como idade acima de 55 anos, histórico familiar, obesidade e características étnicas, que podem aumentar a propensão ao desenvolvimento do câncer de próstata.
Ele destaca que, embora a doença possa ser assintomática em cerca de 80% dos pacientes, alguns sinais como dificuldade ou ardência ao urinar, micção frequente e presença de sangue na urina podem ser indicativos, mas não exclusivos, do câncer de próstata.
O médico ressalta a importância dos exames de rotina para detecção precoce, incluindo o exame de toque retal e a medição do antígeno prostático específico (PSA). Favretto também enfatiza que a realização desses exames é crucial, pois mesmo a presença de sintomas urinários não é necessariamente indicativa de câncer de próstata, podendo estar relacionada a outras condições.
Além disso, é explicado que a próstata é uma glândula fundamental para a fertilidade masculina e para a continência urinária. O diagnóstico é realizado por meio de uma consulta detalhada, exame de toque retal e solicitação do exame PSA.
O tratamento é individualizado e pode incluir cirurgia, radioterapia, bloqueio hormonal e quimioterapia. No entanto, o médico ressalta que o preconceito em relação à ida ao urologista pode levar os pacientes a procurar ajuda em estágios mais avançados da doença, o que pode prejudicar a eficácia das terapias curativas.
Portanto, o artigo enfatiza a importância da conscientização, da superação de preconceitos e do acesso a exames preventivos para a detecção precoce do câncer de próstata, o que pode aumentar significativamente as chances de um tratamento eficaz e cura.
