
Com três décadas de experiência na
comercialização de produtos para o diabetes, percebo que é visível o quanto a
condição tem se espalhado ainda que em alguns casos possa ser evitada ou ao
menos monitorada adequadamente para que seja menos impactante na vida das
pessoas.
No final de 2022 um relatório da
Organização Panamericana de Saúde (Opas), apontou que o número de pessoas com
diabetes nos últimos 30 anos na América triplicou. No Brasil, segundo a
Vigitel, que é a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico do Ministério da Saúde, existem cerca de
17 milhões de pessoas com a doença.
Sedentarismo, obesidade, hábitos e
dietas pouco saudáveis estão entre fatores que podem desencadear o diabetes tipo 2, que é silenciosa, e que
requer acompanhamento e monitoramento constantes. De acordo com a Opas, dois
terços dos adultos no continente americano estão com sobrepeso ou são obesos.
Cerca de 40% não praticam atividade
física. Entre os jovens, 30% estão acima do peso. E, embora estes dados tenham
levado a indústria farmacêutica brasileira a registrar um aumento de 19%
na procura por medicamentos para controle do diabetes, só em 2021,
segundo pesquisa da InterPlayers, a expansão no número de casos começou a ser
preocupante até mesmo para quem atua no mercado relacionado à condição.
Nos 30 anos de atuação da Dassete
Pharma, farmácia especializada na comercialização de produtos para o diabetes
fundada no Paraná, há um ano com filial no Rio Grande do Sul e que está
chegando a em Santa Catarina em 2023, acompanhamos de perto a evolução no
número de casos refletida no aumento das vendas de medicamentos para o diabetes
tipo 2 o que não é uma meta comercial a ser comemorado, mas um alerta
sobre um problema de saúde pública.
Mais do que vender remédio, nosso
compromisso é com a qualidade de vida das pessoas e por mais que pareça
antagônico enquanto empresa, nós estimulamos e promovemos ações pela saúde,
buscando oferecer e apoiar eventos e iniciativas que levem informação e que possam
melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os remédios estão aí para serem
aliados ao tratamento quando necessário, mas o melhor remédio para o diabetes
ainda é a prevenção.
Contribuição de: Luiz Alfredo S. Rodrigues, sócio-gestor da Dassette Pharma