O setor de tecnologia tem oferecido diversas
soluções para combater a Covid-19. Um exemplo disso, a computação em nuvem (em
inglês, cloud computing) possibilitou que os hospitais de campanha, estruturas
montadas em um curto período de tempo em diferentes regiões do território
brasileiro, tivessem seus sistemas operando em poucas semanas, conforme avalia
o diretor de Serviços e Tecnologia da Indyxa, empresa especializada em
infraestruturas para missão crítica, Rodrigo Luchtenberg.
“Com essa tecnologia se amplia a capacidade
instalada das unidades hospitalares, de forma escalável, aumentando a
capilaridade do atendimento à doença. Além disso, o hospital digital, por
exemplo, é pauta dos gestores de instituições de saúde de todo o mundo. E, para
que isso aconteça, muita tecnologia precisa ser investida nesta jornada de
transformação, desde a implantação de sistemas aderentes às necessidades de
cada negócio, bem como a infraestrutura que suportará o crescimento desta
instituição. Diante disso, a computação na nuvem veio para disponibilizar os
sistemas em uma infraestrutura escalável, que pode aumentar o poder de
processamento conforme a demanda da entidade”, diz.
Porém, para que um hospital digital funcione, é
fundamental garantir a continuidade do negócio. “A interoperabilidade da
informação do paciente que passa pelos diversos consultórios, clínicas de
exames e outras áreas das instituições de saúde é um sonho que só é realizado
se a tecnologia for orquestrada da melhor forma possível. Portanto, a
tecnologia é a única capaz de trazer as evoluções que a saúde precisa”, aponta
Luchtenberg.
O especialista revela que outro ponto importante
é a informação. “Hoje em dia, a internet se tornou um dos principais meios de
compartilhamento de dados, além de aplicativos com o propósito de conter o
avanço do Coronavírus. As soluções possuem desde funcionalidades de agendamento
de consultas em caso de suspeita da doença, até finalidades que informam como
evitar uma possível contaminação, levando para a população aspectos importantes
da pandemia. Sem falar na tecnologia aplicada à saúde, que ajuda na rápida
identificação do diagnóstico desta doença em casos suspeitos”, destaca o
diretor de Serviços e Tecnologia.
Telemedicina
Outro recurso tecnológico que ganhou mais força em
tempos de Coronavírus foi a telemedicina, solução que é uma das ações adotadas
pelas instituições de saúde para ajudar no combate da Covid-19 no Brasil.
Segundo Luchtenberg, a tecnologia contribui para diminuir o fluxo de pessoas
nas unidades de saúde e ajuda os profissionais da saúde a monitorarem os
pacientes diagnosticados com o Coronavírus, avaliando e dando orientações para
as pessoas. “Além disso, a telemedicina também auxilia os pacientes que possuem
alguma doença crônica, evitando que essas pessoas sejam expostas ao vírus”,
comenta.
Proteção de Dados
Entretanto, é importante lembrar que, mesmo a
tecnologia sendo uma importante aliada no combate ao Coronavírus, é necessário
ficar atento para não ferir a proteção de dados individuais, elemento essencial
da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “A proteção de dados sempre precisou
existir, mesmo antes da atual pandemia. O cuidado com o fluxo da informação dos
usuários que manipulam os dados de pacientes é feito por meio de processos bem
implantados e de sistemas de informação que atendam às necessidades de cada
instituição hospitalar. Ou seja, não é somente papel da tecnologia proteger os
dados sensíveis dos usuários atendidos, mas sim de todas as pessoas que
manipulam esses dados”, ressalta Rodrigo.
Para Luchtenberg, em meio ao cenário da pandemia
do Coronavírus fica mais difícil instituir um processo completo que protege a
informação, principalmente, diante do cenário de que se está tentando salvar o
maior número de vidas possível. “Porém, no que se refere à responsabilidade dos
sistemas de informação, já existem vários mecanismos de proteção aos dados para
que este vazamento não ocorra. E, portanto, a tecnologia pode muito ajudar
nisso, mas será sempre uma responsabilidade compartilhada com os usuários que a
manipulam”, lembra o especialista.
Rodrigo ainda ressalta que o investimento em
tecnologia sempre foi e sempre será importante, mesmo depois que a pandemia
acabar. “No contexto do Coronavírus, os investimentos servem, principalmente,
para possibilitar às empresas disponibilizar o trabalho remoto de seus
colaboradores. Contudo, o foco do investimento será na transformação que o
mercado sofrerá por conta deste evento global de pandemia”, conclui o Diretor
de Serviços e Tecnologia da Indyxa, Rodrigo Luchtenberg.
Sobre a Indyxa
Especialista em infraestruturas para missão
crítica, a Indyxa é uma das maiores empresas de tecnologia do país, com mais de
180 colaboradores, distribuídos em cinco sedes (Blumenau, Brusque, São Paulo,
Recife e Cidade do México). A empresa possui mais de 15 anos de experiência,
garantindo a segurança e a alta disponibilidade da infraestrutura de TI de seus
clientes. A empresa integra em seu portfólio soluções e serviços em
infraestrutura de TI com inteligência de negócios, cloud services, segurança e
continuidade, hardware e software e projetos e serviços gerenciados.