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Dia Internacional do Café é nesta quinta (1º): especialista dá cinco dicas de ouro para melhorar o café que todo mundo faz em casa

28/09/2020    Gustavo Siqueira

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Talvez você concorde que todos os dias devem começar com um café. Mas 1º de outubro tem um motivo a mais para isso: é o Dia Internacional do Café. Uma das bebidas mais consumidas no mundo, o café cresce no Brasil seguindo os preceitos da chamada terceira onda, que privilegia grãos de qualidade e valoriza toda a cadeia, do campo à xícara. 

Soul Cafés & Companhias, de Blumenau (SC), é um dos exemplos desse modelo de pensar a bebida de forma global. O barista, torrador e sócio da casa, Marcelo Ricci, traz algumas dicas para melhorar o café nosso de todos os dias sem precisar de técnicas apuradas.

1) Escolha bons cafés 

O primeiro passo inicia muito antes de colocar a água para esquentar. Na hora de escolher o café, na prateleira do mercado ou no lugar onde você costuma adquirir os grãos, observe as classificações oficiais e entenda o que está por trás das chamadas de marketing. “Quando você lê termos como premium ou origem, busque entender o que eles significam e no que isso adiciona no sabor. Muitas vezes o tom de valorização do trabalho no campo não se aplica na prática”, comenta. 

O ideal é que o grão seja moído logo antes do preparo. Mas, mesmo que isso não seja possível, a escolha do café faz toda a diferença. “Caso você não tenha moedor, minha sugestão é encontrar uma casa especializada em quem você confie e pedir para que o café seja moído conforme o método que vai usar para preparar: do mais simples, como o filtro de papel, aos mais sofisticados, como a Aeropress, a moagem pode interferir bastante no sabor final”, explica Marcelo. 

2) Água para café

Use, preferencialmente água filtrada ou mineral. Sobre a temperatura, especialistas indicam deixar ferver, desligar o fogo e aguardar de 30 segundo a um minuto antes de iniciar o preparo do café. Se a água estiver muito quente – imediatamente após a fervura - acaba acelerando o processo de extração e aumentando o amargor da bebida. 

3) Mas o café não vai esfriar rápido?

Aí está mais um segredo: escalde, sempre, os utensílios e as xícaras. “Especialmente quando os utensílios podem ter gostos residuais – filtros de papel e pano, por exemplo – isso é fundamental. Além de manter a bebida na temperatura ideal por mais tempo, também evita que esses sabores interfiram no café”, comenta o barista. 

4) Não deixe o café infusionando tempo demais (e nem de menos!)

O preparo do café é uma ciência. Segundos podem mudar totalmente as características da bebida. “Ao deixar tempo de menos, a bebida acaba ficando sem personalidade. Ao deixar demais, características como o amargor se tornam muito pronunciadas, sobressaindo todos os outros sabores do café”, explica Marcelo. 

Para um café de 200ml, com cerca de 12g de pó (uma colher de sopa), o tempo máximo é de quatro minutos. Os métodos que usam a pressão, como a French Press e a Aeropress, ficam com os menores tempos. 

Caso você utilize os tradicionais filtros, um segredo é não usar a água para empurrar a camada de pó que fica acima do restante quando a pré-infusão é feita. 

5) O café mais gostoso é o que te faz feliz 

De acordo com Marcelo, o mais importante é que o café faça quem bebe feliz. “A técnica, os truques e todos os cuidados que tomamos ao extrair o sabor da bebida só fazem sentido se ele trouxer conforto para quem aprecia”, comenta. “Como estudiosos de tudo isso, claro que gostaríamos que as pessoas bebessem o café da maneira que permite que todas as notas sensoriais sejam sentidas: puro. Mas, se você bebe café com açúcar ou leite, por exemplo, e ele faz o seu dia melhor, tudo certo”, finaliza. 

Mais informações estão no @soulcafesbnu.

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O que as clínicas têm feito para ganhar espaço no mercado competitivo

28/09/2020    Karla Cruz

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Ganhar espaço no mercado, atualmente, não é a tarefa mais fácil do mundo. Será que tudo o que é diferente chama a atenção? É importante ressaltar a palavra ‘diferente’, porque para ganhar espaço é essencial ter um diferencial competitivo, que se destaque de maneira positiva entre os concorrentes. Pode parecer complicado visto que há muitos profissionais realizando os mesmos procedimentos, mas lembre-se que os pacientes geralmente não entendem a questão técnica do trabalho clínico, mas sabem o que podem atribuir como positivo ou negativo.

Com isso em mente, é necessário colocar em prática o pensamento empático, de estar na posição de uma pessoa que não é perita em determinada área, mas tem experiência com a parte prática de qualquer estabelecimento. Nesses casos, o ideal é engrenar a sua capacidade com os desejos do cliente (e também do mercado). Pessoas compram o preço baixo ou o diferencial competitivo? Então pense nos diferenciais que a sua empresa oferece.

Mas o que fazer para alavancar a sua clínica e melhorar o desempenho? Existem muitas coisas que podem afetar o rendimento financeiro e também a eficiência do seu time, e é preciso avaliar, de forma minuciosa, para encontrar formas de crescer.

Muitas vezes, ao realizar a análise de um negócio, percebemos que há ociosidade entre os colaboradores, onde existem muitos trabalhos atribuídos de forma, além da falta de aproveitamento da carteira de clientes, já que muitas vezes não há controle sobre o retorno dos pacientes. Para toda alta, deve existir um retorno, porque isso também resulta em diagnósticos precisos que geram a retribuição financeira. Para combater esses problemas, é necessário vê-los como oportunidades para mudança e crescimento.

No Brasil, vemos muitos profissionais que tratam a questão como uma diferença entre caro e barato. Caro costuma ser o que não vale o preço e não é assim que os tratamentos devem ser abordados, o ponto principal é fazer com que o cliente entender o valor. Além disso, existem muitas outras variáveis que impactam nesse quesito, como a qualidade do serviço e dos produtos, o atendimento, o ponto da clínica, a equipe, entre outras coisas.

Algo que também prejudica um espaço, e o seu trabalho, é deixar de verificar constantemente a situação do caixa. Clínicas sempre sofrem com inadimplência, e não observar isso é extremamente negativo para os negócios, mas uma vez que essa inconsistência é notada é preciso retomar o contato com os clientes e oferecer opções de pagamento, além de trazê-los de volta ao consultório.

Vale destacar que valor e preço são coisas diferentes. O valor pode ser calculado envolvendo o benefício e o custo, lembrando que o custo não é necessariamente monetário. Alguns pontos que podem impactar nessa equação são atrasos, a falta de um estacionamento, o atendimento da equipe, consultas distantes ou mesmo poucas opções de pagamento, portanto nem sempre o quesito financeiro é o maior impedimento para o cliente seguir com o seu serviço, é necessário agregar valor em cada detalhe.

E como a sua clínica está se desempenhando na área de inovação? É preciso estar em evidência e as redes sociais ajudam muito nisso, além de procurar meios de comunicação para ganhar mais público e estar dentro do contexto social da área em que atua. Quem é visto é lembrado, então investir no seu negócio é uma oportunidade de crescimento.

Toda análise pode levar tempo, mas é fundamental saber que todo processo de gestão implementado na sua empresa é uma atividade de meio. Isso significa que a consultoria não faz mágica, sem que o gestor realize as mudanças necessárias. É necessário somar estratégias com ações, e é apenas dessa forma se atinge os resultados.
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Sobre Dr. Éber Feltrim

Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis. Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

Sobre a SIS Consultoria

A SIS Consultoria pertence ao grupo SIS, com sede na cidade de Assis/SP. Com grande know-how e eficácia técnica na área de saúde, busca oferecer estratégias de qualidade para as empresas. Há mais de 25 anos no mercado, apresenta hoje significativa expansão e tem sua área de atuação em mais de 120 cidades do nosso país.  A SIS busca, por meio de uma equipe ética e comprometida, promover o diferencial do seu negócio como ferramenta para o sucesso. Para mais informações, acesse https://www.sisconsultoria.net/ ou pelo instagram @sis.consultoria


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Coronavírus: Pandemia é oportunidade de se reinventar, vender e comprar pela Internet

28/09/2020    Karla Cruz

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Aos que compram: facilidade, conforto, comodidade e a segurança de comprar de dentro de casa e receber no próprio endereço, a poucos passos dos cômodos protegidos da família. Aos que vendem: uma luz no final do túnel

Nas primeiras semanas e até por meses, milhões de pessoas se sentiram enclausuradas dentro de suas próprias casas e as famílias tiveram de exercitar a paciência, tolerância e o bom senso em nome da harmonia na convivência. Do lado de fora das portas, o silêncio ensurdecedor do isolamento social, lockdown e o desespero de comerciantes que se viram obrigados a descer as grades de seus estabelecimentos para proteger funcionários e clientes da disseminação desta catástrofe biológica da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), sem saber por quanto tempo este congelamento das atividades iria perdurar.
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A baixa circulação de pessoas afetou principalmente os micro e pequenos negócios, que estão sofrendo com a queda no consumo. Depois das perdas, prejuízos financeiros, queda na produção e nas vendas e baixas de colaboradores com demissões inesperadas e praticamente não planejadas, houve as reaberturas, adaptações para horários reduzidos e mobilizações para uma remodelação da comercialização, em contraponto ao infeliz fechamento de empresas.
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Nasce, aí, um novo momento de contenção de gastos e a busca de segurança pelas pessoas, realizando suas compras on-line para não ter de frequentar locais públicos e, assim, correr o risco de contaminação diante das aglomerações de público. Abrir um novo canal de comercialização de produtos e serviços surgiu como uma ferramenta urgente para afrontar a crise econômica provocada pela pandemia e passar por cima dos obstáculos.
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Haja criatividade para colocar a imaginação e o planejamento a vapor, fazendo sair “fumaça” da cabeça de quem tem o sangue do empreendedorismo nas veias. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que o e-commerce ganhou força e passou a ser a melhor opção de venda, “pois o consumidor recebe seu produto em casa, com o menor contato físico possível”.
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Parcela da população empreendedora está passando por sua primeira experiência com a compra on-line, e outro perfil, que anteriormente se mostrava resistente, agora deu uma chance ao próprio negócio. “Para acompanhar esses novos hábitos de consumo, é importante que o empreendedor aproveite a oportunidade para entender como o cliente procura, age, espera e gasta pela Internet. Neste cenário de crise, o usuário quer saber o que as marcas estão fazendo e como podem contribuir para melhorar a situação, uma vez que elas podem servir de exemplo para as pessoas”, detalha o Sebrae.
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A segurança em receber uma encomenda de um local onde há casos de Covid-19 existe, sim. A probabilidade de uma pessoa infectada contaminar itens comerciais é baixa e o risco de contrair o vírus que causa a Covid-19 do contato com uma embalagem que foi manipulada, transportada e exposta a diferentes condições e temperaturas também é baixo.
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Os consumidores estão priorizando a compra on-line de itens essenciais:

As vendas de supermercados tiveram um aumento de 16%, e a taxa de conversão média no setor aumentou 8,1%;
As visitas a sites de saúde (como alimentos naturais, vitaminas e higiene) aumentaram 11%, e as vendas dispararam 27%;
A visita a páginas de utensílios domésticos teve um aumento de 33%, e
Além de todos os tipos de delivery, que tiveram uma alta taxa de procura
Conforme análise do Sebrae, os setores não essenciais precisaram se fortalecer como marca, pois o consumo está, gradativamente, retornando neste começo de pós-crise. “Por isto cresce ainda mais a importância do propósito. As empresas e marcas precisam tomar muito cuidado para não serem vistas como oportunistas pelos seus consumidores, que estão mais sensíveis”, justifica o Sebrae, evidenciando, ainda: “Esta é a hora em que todos precisam se reinventar, focando a experiência do cliente e agregando valor na decisão de compra. Por isto, vale lembrar que o e-commerce não vende produtos, ele envia solução. Os empreendedores devem lembrar ser importante tratar seus clientes como pessoas e mostrar para eles que existem pessoas do outro lado da tela também”.
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Dicas de sucesso nas vendas pela tela do celular ou computador

Evitar estratégias caras;
Comunicar-se com os clientes;
Explorar os formatos disponíveis;
Estar atualizado e de olho nas plataformas;
Diversificar os canais de venda, e
Pensar em longo prazo
No link https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/protocolosderetomada os empresários podem absorver as orientações de saúde para a retomada dos negócios de varejo, alimentação, beleza, moda, negócios pet, saúde e bem-estar, construção civil, turismo, artesanato, automotivo, logística e transportes, indústria, economia criativa e serviço educacionais, a partir das medidas de saúde. É possível baixar os e-books com informações gerais e de cada segmento: Mercearias, minimercados e supermercados; lojas de rua e lojas de shopping; feiras livres; panificadoras e confeitarias; bares, restaurantes e lanchonetes; Microempreendedores Individuais (MEIs) de alimentação; salões de beleza, barbearias, maquiadores e clínicas de estética; loja de vestuário, loja de calçados, lojas de acessórios e atacarejo; negócios pet; academias de ginástica; clínicas de saúde; SPA; Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI); lojas de materiais de construção; indústria da construção; lojas de móveis; indústria do mobiliário; escritórios de arquitetura e projetos; agências de turismo; meios de hospedagem; turismo em áreas naturais; turismo e negócios e eventos; artesanato; peças, acessórios e serviços de reparação automotiva; serviços de delivery; transporte por aplicativo e táxi; transporte escolar; transporte de cargas - fracionadas; transporte de cargas - rodoviário; indústria de base tecnológica e energia; eventos culturais; games; audiovisual; cursos livres; escolas, e empreendedores independentes das vendas diretas.

Definições de amparo ao empreendedor em nível municipal

Em Lages, os decretos nº: 17.908, de 24 de março e 17.959, de 06 de abril deste ano, abordam decisões para o fomento dos empresários e cidadãos lageanos. Entre as quais, prorrogação dos prazos dos vencimentos, sem cobrança de juros e multa, do Imposto Sobre Serviço (ISS) e da data de vencimento para pagamento da Taxa de Fiscalização, Localização e Funcionamento (TFLF).

Estiveram suspensos por 90 dias, os seguintes procedimentos: Inscrição em dívida ativa de débitos municipais; ajuizamento de execução fiscal; encaminhamento de protesto de dívidas de origem tributária e não tributária; e cobrança administrativa e responsabilização de contribuintes por dívidas de origem tributária e não tributária. Do mesmo modo, esteve prorrogado o prazo de vencimento, sem cobrança de juros e multas, da tarifa de água dos meses de abril, maio e junho de 2020, enquadrada na categoria residencial social, respeitando os critérios estabelecidos no regulamento dos serviços de água e esgoto, da Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa).

A Sala do Empreendedor, uma das subdivisões na frente dos trabalhos da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo, continua com seus serviços prestados especialmente aos Microempreendedores Individuais (MEIs) do município, oferecendo atendimento de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h. O suporte não deixou de ser oferecido, somente houve suspensão dos trabalhos por 15 dias no começo da pandemia, em respeito às normas de coibição de novos casos do vírus, sem prejuízos aos empresários pelo tempo com as tarefas interrompidas. “A Secretaria trabalhou normalmente neste período da pandemia, prestando total atendimento aos MEIs, tanto para aqueles que quiseram abrir o seu negócio, quanto àqueles que procuraram os serviços para renovar seu alvará, mantendo-se todos os cuidados, como distanciamento social e uso de máscara e álcool gel. O Município, através da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo, em parceria com o Orion Parque, executou o Programa de Aceleração de Pequenos Negócios. Houve diversas lives e palestras on-line, auxiliando o pequeno empreendedor a passar por esta crise e até aprimorar suas atividades econômicas”, defende o diretor de Desenvolvimento da Secretaria, Amauri Bacci.

Respaldo do poder estadual

Quanto ao Governo do Estado de Santa Catarina, há uma série de medidas adotadas pela União, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc) para mitigar os impactos às empresas catarinenses, especialmente às micro e pequenas. Trata-se das seguintes iniciativas:

Carência e postergação de dois a seis meses dos contratos de financiamento em andamento, para pequenas e médias empresas;
Linhas de Microcrédito e Capital de Giro para Micro e Pequenas empresas. Disponibilidade é de R$ 100 milhões de recurso próprios do BRDE;
Microcrédito para financiamento de R$ 5 mil a R$ 20 mil - taxa de 1% ao mês (BRDE);
Capital de Giro para Micro e Pequena empresa financiamentos de R$ 20 mil a R$ 200 mil, juros reduzidos de 0,74% ao mês - considerando a Selic 3,75% a.a. Até 18 meses de carência + 30 meses amortização - Prazo total 48 meses. Sem necessidade de garantia real;
Ampliação do Programa Microcrédito Juro Zero de R$ 3 mil para R$ 5 mil, por operação, para MEI com juros pagos pelo Estado. A projeção é de R$ 70 milhões de recursos próprios;
Linha de Crédito Badesc Emergencial para micro e pequenos empreendedores em até R$ 150 mil, com carência de 12 meses e amortização em 36 meses. Juros subsidiados parcialmente pelo Estado. A disponibilidade é de R$ 50 milhões em recursos próprios;
Projeto de subvenção de juros para pequenos empreendimentos rurais, pelo Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), com juros de 2,5% ao ano, pagamento em 36 meses e carência de 12 meses. Recursos disponíveis são R$ 1,5 milhão da SAR. A expectativa é alavancar R$ 60 milhões em investimentos no meio rural e pesqueiro de Santa Catarina;
Criação de programas de financiamento pós-crise para investimento e ampliação da disponibilidade dos programas acima com recursos do BNDES;
Prorrogação nos prazos de obrigações acessórias da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF);
Prorrogação de 90 dias para recolhimento de ICMS aos contribuintes optantes pelo Simples Nacional, e
Prorrogados por 90 dias os prazos de recolhimento do Imposto Sobre Serviços (ISS) das empresas do Simples e por 180 dias o deferimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e ISS dos microempreendedores individuais (MEIs)
Governo Federal criou e ampliou ideias de apoio

Propostas estão fazendo parte do novo fôlego na vida da classe empresarial brasileira. E, na prática, são as da sequência:

Criação do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), destinado ao desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte, instituído pela Lei nº 13.999, de 18 de maio de 2020. As operações de crédito podem ser utilizadas para investimentos e capital de giro isolado ou associado ao investimento. Significa que as micro e pequenas empresas podem utilizar os recursos obtidos para aplicar em investimentos (adquirir máquinas e equipamentos e realizar reformas) e/ou para despesas operacionais (salário dos funcionários; pagamento de contas como água, luz e aluguel e compra de matérias-primas e mercadorias, entre outras). O prazo máximo de pagamento das operações contratadas no âmbito do Pronampe é de 36 meses;
Sanção do auxílio emergencial de R$ 600 a microempreendedores individuais e trabalhadores informais. Instituído em abril, para conter os efeitos da pandemia sobre a população mais pobre, MEIs e os trabalhadores informais, o auxílio emergencial começou com parcelas de R$ 600 ou R$ 1.200 (no caso das mães chefes de família), por mês, a cada beneficiário. Inicialmente projetado para durar três meses, o auxílio foi estendido para o total de cinco parcelas. E desde 17 de setembro está sendo pago o auxílio emergencial residual no valor de R$ 300, quantia que se estenderá por até quatro parcelas mensais totais e será devida até 31 de dezembro de 2020. No total, as parcelas de R$ 300 serão pagas para mais de 16,3 milhões de pessoas, no montante de R$ 4,3 bilhões. Os pagamentos acontecem mediante calendário definido pelo Ministério da Cidadania e são realizados pela Caixa Econômica Federal (CEF) (com informações da Agência Brasil);
Oportunização, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de um conjunto de medidas de apoio aos pequenos negócios para beneficiar quem enfrenta dificuldades de caixa por conta da crise, consiste na expansão da linha BNDES Crédito Pequenas Empresas;
Oferecimento de linha de crédito para pagamento da folha salarial de pequenas e médias empresas. Recursos no valor de R$ 40 bilhões visam segurar empresas em meio à crise de consumo causada pela pandemia do novo Coronavírus;
Oferta do Proger Urbano Capital de Giro, programa do Governo Federal com o objetivo de promover geração de renda por meio da oferta de linhas de crédito com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) no investimento de longo prazo a pequenos negócios, cooperativas e associações de produção;
Facilitação do acesso à linha de crédito vinculada ao Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Resolução do Ministério da Economia e Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) alterou regras do Programa, que se destina a financiar atividades produtivas do MEI e da microempresa com faturamento anual de até R$ 200 mil por ano, e
Prorrogação do pagamento dos tributos federais do Simples Nacional. Os impostos relativos ao Simples de março, abril e maio ganharam um prazo maior de seis meses para pagamento.
Texto: Daniele Mendes de Melo, com informações do Portal do Empreendedor/Sebrae, Governo do Estado de Santa Catarina e Agência Brasil

Fotos: Divulgação

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