Blog Top Society - Karla Cruz

Aumento de conflitos internos e baixa produtividade são reflexos da pandemia dentro das empresas, diz especialista

24/11/2020    Gustavo Siqueira

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Desde o momento em que a pandemia foi identificada, milhares de empresas foram expostas a uma série de riscos estratégicos e operacionais. Tem sido preciso lidar, de um dia para o outro, com interrupções de fornecimentos, rescisões de contratos, aumento de custos, questões de saúde e segurança dos colaboradores e desafios referentes à exportação e importação de produtos.

Em uma pesquisa de gestão de risco empresarial feita pela consultoria Deloitte, cerca de 76% dos gestores de risco acreditavam que suas empresas poderiam responder de maneira eficiente, caso uma grande emergência acontecesse amanhã. Entretanto, somente 49% das empresas desenvolveram manuais relevantes e fizeram testes prévios baseados em cenários de emergência. Somente 32% das empresas conduziram exercícios de simulações de emergência ou treinamentos.

Gezelaine Gomes, diretora da BSG Assessoria e Consultoria Empresarial (Balneário Camboriú/SC), comenta que, mesmo que a maioria das empresas tenha dito estar preparada para um momento de crise, não foi isso que aconteceu. “Tivemos um aumento de demanda referente a conflitos internos e baixa produtividade dentro das empresas, demonstrando que a crise afetou muito o emocional dos colaboradores e, muitas empresas não estavam preparadas para lidar com este momento”, explica.

Em uma pesquisa realizada pelo provedor de saúde mental Ginger, cerca de 69% dos colaboradores entrevistados disseram que o Coronavírus é o momento mais estressante de sua carreira, e 88% disseram ter experimentado estresse moderado a extremo desde que a pandemia começou.
 
Resultados positivos durante a crise
“Em circunstâncias normais, a liderança já necessita de conhecimento, expertise e experiência adequados para enfrentar  os desafios diários de uma empresa.  Neste momento, com tanta coisa acontecendo e tudo mudando de forma tão rápida, é compreensível que necessitem de auxílio profissional, para que juntos, possam melhorar o clima organizacional”, é o que ressalta o diretor da BSG , Eloir Morche.
 
Foi o que aconteceu com a Inpol Indústria de Polímeros e com o Supermercado Meschke, duas empresas de diferentes segmentos que identificaram a necessidade de auxílio durante a pandemia.

Rodrigo Demos, sócio-fundador da Inpol Indústria de Polímeros, explica que a empresa não possuía um setor de RH, e, com isso, lidava com diversos conflitos internos entre os colaboradores, o que foi ainda mais evidenciado durante a pandemia. “Eu sempre tive uma boa percepção dos serviços de consultoria, pois acredito que este serviço traz uma visão diferente do negócio, uma visão de fora. Foi, então, que resolvemos contratar a BSG. Com esta contratação vimos melhora na sincronia da equipe, pessoas reposicionadas em lugares estratégicos, melhora do clima organizacional e reformulação do planejamento estratégico através de projeções”, conta.

No Supermercado Meschke, a pandemia teve um impacto financeiro positivo, pois, é um setor considerado essencial neste momento. Porém, o confinamento, a perda da rotina habitual e a redução do contato social e físico com outras pessoas acabou afetando a saúde mental dos colaboradores negativamente, gerando instabilidade emocional, insegurança, com reflexos na produtividade e relacionamentos internos.

Marli Anzoategui e Erica Chaves, analista e assistente de RH do supermercado,  contam que contrataram a BSG para atuar no desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores, principalmente, os que ocupam cargos de liderança. “Após a consultoria os colaboradores deram um feedback muito positivo, pois se sentiram acolhidos pela empresa nesse momento difícil e isso gerou uma motivação na equipe como um todo”, relatam.
 
“Cada empresa adota medidas conforme a sua necessidade e a de seus colaboradores. Quando somos contratados, nosso objetivo é entender a necessidade da empresa, e agir de forma focada a resolver aquele problema, entendendo as reais necessidades da empresa dos funcionários”, pontua Gezelaine.

Pensando em auxiliar as empresas neste momento de pandemia, os especialistas listaram algumas dicas para os gestores cultivarem um bom ambiente de trabalho, visando minimizar o estresse durante este período. Confira.

Ambiente seguro - com o psicológico abalado pelo medo de contrair a doença, muitos funcionários tendem a ficar mais dispersos e até a diminuir seu rendimento. Neste momento, o papel da empresa é garantir que a saúde do colaborador, tanto física quanto mental, seja preservada e para isso é importante tornar o ambiente mais acolhedor e seguro.
 
Comunicação - ter uma boa comunicação entre a equipe é uma habilidade necessária para qualquer gestor que almeja se destacar e manter a produtividade dos funcionários. Quando não há comunicação eficiente, os conflitos aumentam, o que atrapalha o rendimento e o bom funcionamento da empresa.
 
Incentivo - muitos funcionários reclamam que seus gestores só se importam em cobrar, mas nunca elogiar. Vale a pena lembrar que o fato de reconhecer o trabalho de alguém eleva o nível de motivação do indivíduo e a vontade de oferecer sempre mais, principalmente neste momento atual.
 
Integração – mesmo com parte da equipe afastada ou em home office, tente sempre engajá-los. Promova ações de integração, metas divertidas e reuniões de alinhamento, mantendo o colaboradores sempre próximo.

 “Seguindo algumas destas dicas, certamente o período se tornará mais leve e a saúde mental dos colabores se manterá mais sadia. Temos que lembrar que este período é passageiro e que, logo, estaremos em nossas rotinas novamente”, esclarecem os diretores da BSG, Eloir e Gezelaine.

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Marca handmade promove campanha em prol de entidade que apoia mulheres em situação de vulnerabilidade

24/11/2020    Gustavo Siqueira

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Estimular o consumo consciente é um dos principais propósitos da Made by You, através de seus produtos sustentáveis e do movimento de que cada um pode fazer a sua própria roupa ou acessório. Para reforçar esse conceito, a marca criou a Love Friday, campanha que faz uma alusão à Black Friday, entretanto de uma forma diferente.

Unindo consciência e questões sociais, desenvolveu uma ação em parceria com o Instituto Bia Wachholz, que presta apoio às mulheres que sofrem violência doméstica. “A ideia é pautar um consumo consciente, ao contrário do que estimula a Black Friday, já que a nossa proposta é sobre o movimento slow. Nesse sentido, propomos ajudar uma organização que auxilia mulheres que sofrem violência doméstica, colocando em nosso e-commerce corações que elas produzem a partir do upcycling de sobras de tecidos da indústria têxtil”, explica Luana Esther Geiss, do Marketing da Made by You.

A Made by You incluiu em seu e-commerce corações de feltro e renda produzidos manualmente por mulheres em situação de vulnerabilidade e que participam do Projeto Recriar, organizado pelo Instituto Bia Wachholz. Essa iniciativa promove oficinas de capacitação profissional, que têm como objetivo dar um ressignificado para a vida de mulheres que sofrem violência doméstica e, dessa forma, apoiar ações que elevem o nível de qualidade de vida física, emocional e intelectual delas. O valor arrecadado com a venda será revertido para as mulheres artesãs que participam do projeto.

Além disso, durante esta última semana de novembro, a cada kit handmade da Made by You vendido, será enviado como brinde o coração, mais uma forma de divulgar e espalhar esse amor e essa mensagem poderosa de empoderamento e cuidado com as mulheres. Os corações são delicados, incrementam a decoração e podem ser pendurados no armário, estante e ainda, se colocar um cheirinho, aromatizam o ambiente com muito charme. A Made by You também preparou para a Love Friday descontos progressivos para o lançamento de Natal, o fio XMAS.

A democratização do fazer manual, o incentivo à criatividade, à economia colaborativa e ao consumo consciente são pilares fundamentais da Made by You, que busca sempre agregar iniciativas que tragam mais sentido e propósito para o consumo, para as pessoas e para o mundo.  
 
Sobre o Projeto Recriar – Instituto Bia Wachholz

As mulheres que participam das oficinas do Projeto Recriar são assistidas pelo CREAS I, de Blumenau (SC). A permanência delas é até a situação ser resolvida. Normalmente, comparecem de 10 a 20 mulheres por encontro e as oficinas são realizadas quinzenalmente no CREAS. Desde março, em função da pandemia, as aulas presenciais estão suspensas. Durante esse período, as participantes recebem orientações e informações através de um grupo no Whatsapp, além de doações de materiais e incentivo para elas produzirem em casa. Também são feitas parcerias com empresas e no Instagram do Instituto são divulgados os artesanatos para quem quiser encomendar.
 
Sobre a Made by You

Os kits handmade da Made by You contêm produtos para confeccionar peças em crochê e tricô e são direcionados para pessoas interessadas em uma experiência no universo artesanal, mesmo quem ainda não possui conhecimento das técnicas manuais. É só escolher o que você mesmo gostaria de confeccionar. Tem bolsa, cachecol, vestido, cardigã, bata, blusa, gorro, regata, polaina, entre outros. 

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Cada item acompanha um kit handmade composto por novelos e acessórios em quantidades ideais para a confecção da peça, sendo possível escolher também as cores. Além disso, está incluso o caderno de receita com o descritivo impresso em papel reciclado, que possui um QR Code com acesso ao tutorial através do aplicativo da marca, disponível para Android e IOS, com uma videoaula explicativa para tecer cada ponto da peça comprada. As peças propostas nos kits são agênero, atemporais e práticas de confeccionar, com design que atende a todos os corpos e tamanhos.

A maioria dos fios são veganos, quer dizer, não possuem nenhum produto oriundo de animal, nem nos compostos de seu tingimento e amaciamento, e são certificados pelos fornecedores. Além disso, muitos dos fios também possuem o selo Dye Clean, que consiste em reaproveitar a água dos banhos de tintura e diminuir drasticamente a quantidade de sal e insumos químicos, além de água. 

A marca apresenta também o selo Eureciclo, que certifica a logística reversa de embalagens pós-consumo, gerando incentivos para elevar as taxas de reciclagem no país, através do modelo de compensação ambiental. E para dar ainda mais sentido a esse propósito, a cada kit vendido, uma árvore será plantada em colaboração com o Projeto Coral de Minas, que visa reflorestar áreas devastadas e mata ciliar em Santa Catarina, Estado onde a Made by You está localizada. 

A marca faz parte do movimento Sou de Algodão, uma iniciativa Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) que estimula e promove a sustentabilidade da cadeia têxtil.

 
Made by You
Aplicativo gratuito iOS e Android: Made by You

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Bate-papo com Anelisa

23/11/2020    Karla Cruz

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A estudante de medicina que não mede esforços para continuar a cursar a faculdade.
Quem e?? Me chamo Anelisa, tenho 24 anos, sou natural de Floriano?polis. Moro em Lages ha? 2 anos, quando passei no vestibular de Medicina na Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac). 

Conta um pouco sobre voce?? Esse tipo de pergunta e? sempre difi?cil, mas vou tentar resumir. Me acho sortuda por ter nascido em uma capital,em um ambiente que me proporcionou muitas vivências. Sou uma pessoa de mente aberta,conheço muitas pessoas diferentes. Quem convive comigo sabe que sou muito enérgica comigo mesma, sempre tenho que estar fazendo alguma coisa e gosto de sair com os amigos. Estou sempre pronta para ajudar algue?m, me preocupo com o bem-estar do outro e gosto de cuidar das pessoas. Ale?m disso, me considero uma pessoa honesta, sincera, gentil, esforc?ada, focada e organizada.Meus amigos falam que sou divertida!

Como voce? se define? Acho que se existisse uma palavra que pudesse me definir seria determinac?a?o. As minhas conquistas são baseadas nos meus esforços, nunca tive as coisas de ma?o beijada. Então, corro atrás do quero desde sempre com o máximo de dedicação, mesmo nos momentos de adversidades da vida. 

Como e? a sua rotina?Minha rotina é de muito estudo. O método de ensino da faculdade em que estudo não é tradicional, exige a busca do conhecimento científico por parte do aluno, amparado pela supervisão e dicas de caminhos a trilhar pelo professor. Na pandemia eu achei que seria menos intenso este processo, mas está sendo igual a exigência e preciso ter muito comprometimento para estudar e adquirir os resultados que almejo.Tenho ficado mais em casa, tenho medo de contrair covid e de ser uma possível transmissora para outras pessoa. Nas horas de lazer assisto filmes e se?ries. Quando estou muito saturada de ficar em casa saio para caminhar, ou tomar um cafe? sozinha ou com algum amigo. 

Na sua visa?o, quais os principais desafios enfrentados por você, neste tempo de pandemia? Acredito que um dos maiores problemas é o menor nu?mero de consultas de controle de pacientes com doenc?as cro?nicas, devido ao medo de sair de casa pela pandemia, podendo agrava?-las. 

O que considera fundamental para conquistar o seu desejo de se tornar me?dica? No meu caso muita resilie?ncia e dedicac?a?o. Resilie?ncia pra entender que na vida tem fases que vou passar e que na?o sa?o fa?ceis, mas que na?o posso desistir. Dedicac?a?o no sentido de continuar perseguindo meios que possibilitem me manter na faculdade. Ale?m do estudo que realizo com afinco para ter um bom embasamento teo?rico e poder ser um apoio para ajudar as pessoas na pra?tica, e quando a cura na?o for possi?vel que eu possa fornecer uma melhor qualidade de vida. 

Por que escolheu a medicina? Minha avo? faleceu com alzheimer quando eu tinha uns 16 anos, e eu prometi pra ela que descobriria a cura da doenc?a. Era uma coisa ‘’boba’’ na e?poca, mas que me impulsionou a fazer medicina. Poucos anos depois minha ma?e foi diagnosticada com parkinson e tive certeza do que faria. Seria me?dica neurologista.

O que mudou desde que você comec?ou a participar deste mundo da medicina? Mudou a minha vida inteira! A?s vezes parece que a ficha ainda na?o caiu, que faço o curso dos meus sonhos, e, muito menos que já cheguei na metade da faculdade. Mas, acredito que uma das coisas mais relevantes de aprendizado, foi a minha percepc?a?o sobre o Sistema Único de Saúde; eu na?o sabia o quanto ele era importante e funcionava bem na pra?tica! Claro que tem seus problemas de gesta?o e tantos outros, mas as coisas são melhores e na?o ta?o ruins como eu pensava. Hoje eu defendo o SUS.

Quais as principais barreiras encontradas para fazer o curso de medicina encontradas por você? Com certeza a minha maior barreira e? a financeira. Todo ano tenho a preocupac?a?o se vou conseguir quitar os valores da faculdade. E? uma angustia que me acompanha durante esta trajetória há anos. Como amo esta profissão que escolhi, há situações que de repente para algumas pessoas são barreiras, para mim não são problemas.
Um orgulho: Minha ma?e. Ela sempre foi uma mulher independente e esforc?ada e me ensinou a ser assim tambe?m. 

Seu trabalho e?: Pode parecer cliche?, mas e? tudo pra mim. As pessoas mais pro?ximas sabem o quanto sou apaixonada pelo curso. 

O que voce? mais gosta no seu trabalho? Eu gosto de uma coisa peculiar que muita gente na?o gosta de fazer, amo fazer visitas domiciliares! Gosto de estar mais perto dos pacientes e conhecer melhor a realidade deles, e percebo que eles gostam da nossa companhia tambe?m.Ás vezes, nos recepcionam com um cafezinho! Tambe?m sou muito preocupada com as questo?es sociais e tento ajudar na medida do possi?vel. 

No futuro como voce? se ve?: Formada em medicina e com uma fami?lia que sempre quis ter. 

A conquista que marcou a sua vida: Com certeza foi passar no vestibular de medicina! Lembro que no ini?cio de 2017 eu estava muito depressiva, tinha abandonado os estudos e quando estava chegando perto do vestibular de inverno pensei comigo mesma: o na?o eu ja? tenho, ai? comecei a estudar sozinha em casa. Em julho recebi a maravilhosa notícia de que havia sido aprovada, foi em data pro?xima ao meu aniversa?rio. Quanta felicidade despertou meu coração! O estudo me tirou da depressão que eu me encontrava, consegui ser aprovada. 

Um presente inesqueci?vel: A bolsa de estudo de 100% que ganhei para cursar a faculdade ano passado. 

Um bom livro: Orgulho e preconceito e? meu livro favorito.

Na?o tens, mas gostaria de ter: Gostaria que meu pai estivesse vivo e fosse presente, mas entendo que as circunsta?ncias nunca permitiriam isso.  

Uma frase que move voce?:‘”Ás vezes a felicidade demora a chegar, ai? e? que a gente na?o pode deixar de sonhar. Guerreiro na?o foge da luta e na?o pode correr. Ningue?m vai poder atrasar quem nasceu pra vencer’’. E? um trecho da mu?sica Ta? escrito, do grupo revelac?a?o. Essa mu?sica me acompanha em muitos momentos da vida, me dando força para continuar!


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[imagem1]Com uma carreira sólida de 29 anos como colunista social, sou a mente por trás do Programa, da Revista e do Blog Top Society, além d...
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