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CBC realiza treinamento para armeiros de instituições de segurança pública do estado de Santa Catarina

01/10/2022    Gustavo Siqueira

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A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), Empresa Estratégica de Defesa e uma das principais fabricantes de munições e armas longas do mundo, realizou em setembro um treinamento exclusivo para armeiros de instituições de segurança pública do estado de Santa Catarina.
 
A qualificação, com aulas teóricas e práticas de reparo e manutenção de armamentos, foi realizada na Academia da Polícia Civil do Estado, do dia 13 a 16 de setembro, e contou com a participação de integrantes da Polícia Militar e Civil do Estado de Santa Catarina, Guardas Municipais de Florianópolis, Balneário Camboriú e Itajaí, da Diretoria da Academia de Justiça e Cidadania (DEAP/SEGARM) e da Academia Nacional da Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina (UNIPRF).

O curso tem como objetivo ampliar o conhecimento técnico destes profissionais do setor quanto aos produtos da CBC e da TAURUS e preparar a equipe de armeiros das instituições quanto aos procedimentos corretos de manutenção e pequenos reparos, buscando garantir que o armamento esteja sempre em boas condições de uso.
 
O treinamento abrangendo as espingardas CBC calibre 12 modelo PUMP MILITARY foi ministrado por Nelson Simioni, assistente técnico e profissional da CBC há mais de 30 anos. Já o módulo completo voltado às pistolas (modelos TS9, G2C, TH e 58hc plus) e armas táticas TAURUS (CTT40, SMT40 e Fuzil T4), foi ministrado pelo armeiro e experiente profissional da Taurus Vinicius Quadros.
 
Líderes absolutas em vendas de armas no Brasil, os produtos Taurus e CBC são amplamente empregados pelas forças de defesa e instituições de segurança pública no país e no mundo. Além de oferecerem ao mercado um amplo portfólio de produtos com diversas plataformas de revólveres, pistolas, armas táticas, armas longas e munições dos mais variados calibres, que as qualifica para atender todas as demandas dos consumidores/do mercado, outra vantagem competitiva que as diferencia da concorrência é todo o suporte oferecido como empresas brasileiras, disponibilizando serviço de pré e pós-vendas, assistência técnica, peças de reposição e cursos de qualificação.
 
Empresas Estratégicas de Defesa e parceiras das forças de segurança brasileiras ao longo de toda sua história, o apoio e treinamento de armeiros é mais uma ação das companhias para o fortalecimento das forças de segurança. Com o propósito de disseminar conhecimento, as empresas irão estender a iniciativa para armeiros de instituições de outros estados do país, com novas turmas já previstas para 2022.
 
As instituições que tiverem interesse em qualificar seus armeiros podem obter mais informações pelo e-mail atcbc@cbc.com.br
 


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Constelações Familiares!

30/09/2022    Karla Cruz

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Hoje, conversei com a psicoterapeuta Helen Capistrano, que esclareceu um pouco sobre a constelação familiar: Honrar pai e mãe
Existe muito equívoco sobre o que é honrar pai e mãe. Muita gente acha que é fazer tudo o que os pais querem ou aceitar relações não saudáveis.
Na verdade, de forma bem simples, honrar pai e mãe é concordar com os pais que você tem. Eles são perfeitos para você porque são os únicos pais possíveis.
Frases da Constelação Familiar
Não gostamos de contar histórias porque muitas vezes o cliente se esconde atrás da história que ele acha que aconteceu com ele e não toma atitudes. Na constelação usamos várias frases curtas que ressoam da pessoa atendida mesmo depois da sessão. Alguns exemplos são:
* Eu vejo você.
* Você é grande, eu sou pequena.
* Eu tomo a vida de você pelo preço que custou a você e a mim.
* Vou fazer algo de bom com a vida que recebi.
* Reconheço que vocês fizeram o melhor que sabiam.
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Bonecos na Constelação Familiar
O constelando (quem traz o tema) irá escolher os bonecos que irão representar suas questões e posicioná-los.
O terapeuta irá ajudar a Pessoa Atendida a enxergar os padrões e reposiciona os bonecos. Com os bonecos, eu utilizo cartas com frases sistêmicas para ajudar no processo.
Em ambos os modelos, o objetivo é trazer a ordem respeitando as 3 leis sistêmicas: pertencimento, hierarquia e equilíbrio para que o amor possa fluir novamente.
 
Constelação Familiar online
O online não deixa nada a desejar comparado com o presencial, são somente formas diferentes de fazer a mesma coisa. No presencial eu trabalho em grupo, no Online eu trabalho no individual, mas também é possível realizar em grupo.
 
Vivência de Constelação Sistêmica Familiar
A técnica funciona como um “teatro sem roteiro” onde o constelando (quem traz o tema) escolhe no grupo de pessoas que participam no dia (representantes) uma pessoa para ser o problema e uma pessoa para representar ela mesma. As pessoas que entram para representar sentem no corpo sensações e o terapeuta ajuda a organizar o sistema. A Pessoa Atendida somente se senta e assiste, sem interferência.
 
Questões mal resolvidas e mágoas acumuladas entre parentes, mesmo envolvendo aqueles que já partiram há tempos, podem gerar dor, sofrimento e ruídos nos relacionamentos que atravessam gerações. Para romper esse ciclo penoso, muitos defendem que a técnica da Constelação Familiar Sistêmica pode ser um recurso benéfico, rápido e eficiente.
 
As principais questões levadas à Constelação Familiar envolvem relacionamentos com o pai e/ou mãe. A aplicação é muito abrangente, mas a maior parte dos emaranhados estão ligados à relação que as pessoas têm com os pais, como a dificuldade de aceitar certos comportamentos deles que rechaçam, mas que não conseguem deixar de reproduzir. Conflitos com filhos adolescentes também são rotineiros nas constelações, já que nessa faixa etária as discussões e o fato de eles se acharem mais espertos do que os pais são habituais. Dificuldades no emprego e no meio profissional, um destino familiar recorrente, problemas financeiros e condutas repetitivas (como escolher amizades ou relacionamentos afetivos abusivos) são outros males comuns abordados nesse tipo de terapia.
 
Dois dos problemas mais constelados são as dificuldades em lidar com dinheiro e em estabelecer relações amorosas saudáveis. Durante o processo, é comum que a pessoa perceba que vem repetindo padrões de seus antepassados, mesmo que nunca os tenha conhecido. Um bisavô endividado ou uma tia-avó que foi abandonada grávida e desprezada pela família pode afetar as gerações futuras.
 
Não se trata de "maldição", mas, de acordo com os estudos de Bert Hellinger, os descendentes acabam repetindo o destino —ainda que inconscientemente — de outros. Essa repetição de destino é uma forma de aliança que o sistema faz para trazer os membros que foram excluídos ou não reconhecidos para o lugar que pertencia a eles.
 
Mas o efeito depende do quanto a pessoa está aberta para a transformação. No processo, representantes e facilitadores podem pronunciar frases específicas de cura sistêmica. Algo como "devolvo o que é seu e tomo o que é meu", "teve que ser como foi", "eu te aceito", "eu vejo você e permito que você me veja", "se eu ou meus ancestrais causamos algum mal, por favor nos perdoe", "eu perdoo você", "está tudo bem". Para os especialistas na técnica, essas frases repercutem de forma interna e ajudam a ressignificar dores, mágoas e conflitos. A emoção vai sendo diluída e substituída por apaziguamento. "Agora estou em paz" é uma frase que pode selar o fim, sendo que cada um usa o livre arbítrio para decidir qual o comportamento adequado a partir de então.
 
Fundamentos
As Constelações Familiares baseiam-se em Leis ou Ordens do Amor. São elas: Pertencimento, Ordem e Equilíbrio. Quando alguma das Leis ou Ordens do Amor é violada, surgem problemas no ambiente familiar, pois os membros do sistema tendem a tentar corrigir o que aconteceu, gerando um desequilíbrio e/ou emaranhamento.
Por exemplo: instintivamente a esposa acaba exercendo função de "mãe" do esposo, isso interfere na intimidade do casal, na convivência familiar.
Bert Hellinger, nasceu na Alemanha em 1925, formou-se em filosofia, teologia e pedagogia. Foi sacerdote católico e trabalhou durante 16 anos como missionário na África do Sul.
Observando uma tribo chamada Zulu, ele percebeu que, quando um membro da tribo cometia algum deslize, era colocado no centro da Roda e, investigado de onde vinha aquele comportamento, que envolvia os antepassados.
Desta forma, Hellinger, agregou todo seu conhecimento e experiências, trazendo a Constelação Sistêmica Familiar, para o Brasil no início da década de 1980. Começando a integrar ideias do processo de reconstrução familiar em terapias de grupo e de família.
Pertencimento – Todos os membros da família têm direito a pertencer
Hierarquia – Quem veio antes tem prioridade no sistema familiar.
Equilíbrio – Toda troca nos relacionamentos deve ser equilibrada.
Para que as nossas vidas sejam bem-sucedidas, precisamos respeitar estas leis.
 
Psicoterapeuta Helen Capistrano Gomes
whats: 49 999201204 | insta: @helencapistranogomes520

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Transsexualidade em autistas é sete vezes maior que em neurotípicos, segundo estudo

30/09/2022    Maristela Brittes

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Pesquisadora mineira, trans e autista desenvolveu tese falando sobre o assunto
 
Dois diagnósticos, autismo e transsexualidade, trouxeram para a vida de Sophia Mendonça desafios que, somente com muita coragem e apoio, foram superados.
Hoje, aos 25 anos esta mineira é Mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), palestrante, pesquisadora e escritora, mas o caminho para chegar até aqui não foi fácil.
Quem vê Sophia conversando sobre autismo em seu canal Mundo Autista, no Youtube, criado em 2015, percebe a naturalidade com que a jovem fala sobre diferentes assuntos dentro do universo do TEA (Transtorno do Espectro Autista) e aborda outras particularidades que podem estar relacionadas ao transtorno. O canal é uma parceria entre Sophia, que foi diagnosticada com autismo aos 11 anos e sua mãe, diagnosticada tardiamente, aos 53 anos de idade.
Mãe e filha portadoras do TEA usam o canal para falar sobre vários assuntos, dentre eles também, a transsexualidade. Sophia conta que sempre se percebeu uma menina num corpo de menino, embora na infância e adolescência isso soasse para as demais pessoas como homossexualidade. Sua transição começou aos 23 anos, em 2020.
Entre o início do tratamento e a cirurgia de redesignação sexual foram apenas dois anos. O procedimento final, que a deixou com um corpo feminino foi realizado na Transgender Center Brazil, em Blumenau, neste ano, sob cuidados do médico Dr. José Carlos Martins, referência no assunto.
Autora de dez livros, com obras de diferentes estilos, de poesia a fantasia e negócios a crônicas, tornou-se referência para milhares de mães, pais e autistas, que buscam através dos seus canais, mais informações sobre o tema.
Entre os assuntos abordados se discute uma maior incidência da transsexualidade em portadores do TEA. O tema, que serviu até para sua tese de mestrado na UFMG, discorre sobre pesquisas que apontaram ser de 7,59 vezes maior a possibilidade de uma pessoa autista também ser transexual.
Foi pesquisando sobre o assunto que ela descobriu que, já na década de 1990, à medida que um número crescente de crianças buscava atendimento relacionado à sua identidade de gênero, médicos e pesquisadores começaram a notar uma tendência maior de que estas crianças tinham traços de autismo.
Desde então, através dos avanços nos estudos genéticos e de comportamento, pesquisas científicas têm constatado a transgeneridade, assim como as orientações afetivas e sexuais dissidentes, são mais comuns na população autista do que entre os neurotípicos, como são chamadas as pessoas não neurodivergentes.
O termo foi criado em 1998, quando a socióloga e ativista Judy Singer criou o termo neurodiversidade como sinônimo de biodiversidade neurológica, pontuando que somos todos neurodiversos, precisamente porque, embora pertençamos à mesma espécie, não existem dois cérebros iguais.
Dentro da neurodiversidade humana, entretanto, algumas pessoas compartilham uma série de características em comparação com outras. Na verdade, a maioria dos indivíduos segue um desenvolvimento neurológico que, sem considerar as diferenças individuais, pode ser considerado típico. Essas pessoas são chamadas de neurotípicas.
Uma parte menor da população (que está entre 15 e 20%) compartilha um desenvolvimento neurológico em alguns aspectos diferente da maioria, descrito do ponto de vista estatístico como atípico. Essas pessoas são definidas como neurodivergentes ou neuroatípicas, e entre elas podemos encontrar indivíduos com autismo, dislexia, TDAH, síndrome de Tourette, discalculia, disgrafia, etc.
Para John Strang, o neurologista pediatra que coordenou o estudo onde se observou uma incidência sete vezes maior de trans em autistas, crianças e adolescentes com o transtorno podem ser menos influenciadas pelas normas sociais (neurotípicas) e, portanto, podem apresentar seu eu interior de forma mais autêntica.
“Sempre fui comunicativa, um lado menos desenvolvido em autistas. Gosto de ajudar as pessoas e uso minha história pra isso, seja como portadora de TEA ou como mulher trans. Observar e entender que uma proporção maior de autistas pode ser trans, ou outra orientação afetiva dissidente, pode ajudar outras famílias a perceberem cedo o tipo de ajuda e apoio que seus filhos precisam”, explica Sophia.
Além do site e do canal do YouTube, mãe e filha possuem páginas em redes sociais onde dividem informações sobre os temas e abrem espaço para outras pessoas compartilharem experiências similares.
 
 Fotos: Arquivo pessoal

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