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Noites de terça no Benfica tem Chorinho com Pedro Madeira no Paraíba Raiz

31/01/2023    Rosilene Bejarano

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Opção para quem gosta de boa música em bar de Fortaleza; conheça a história do choro, o primeiro gênero de música popular instrumental brasileira

O choro foi criado a partir da mistura de elementos das danças de salão europeias, da música popular portuguesa e mais influências da música africana. Ele surgiu no Rio de Janeiro, por volta do final do século XIX. Suas principais características são a forma rondó, presença de compasso binário e um fraseado peculiar.

Com o intuito de prestigiar esse gênero da música brasileira, o bar Paraíba Raiz, no bairro Benfica, apresenta todas as terças, a partor das 19h, a Noite do Chorinho com o músico Pedro Madeira e convidados, opção para quem gosta de apreciar a boa música instrumental em Fortaleza.

"Comecei a tocar em todas de violão no colégio, até que conheci o mestre Tarcísio Sardinha, que me deu meu primeiro bandolim e me aproximou da cena musical local. Daí passei a tocar na noite de Fortaleza", se apresentou Pedro. O repertório passa pelos clássicos e mistura com temas diversos. Pedro toca na companhia de Lucas Bessa no 7 cordas e Teco do Pandeiro para animar as terças da Praça da Gentilândia, onde fica o Paraiba Raiz. "O chorinho está no DNA do brasileiro. É muito legal como agrada a vários públicos, faixas de idade, pessoas que gostam de outros tipos de músicas também gostam de chorinho. Assim é o Benfica, um bairro bem diverso que abriga várias tribos", afirmou Pedro, que já realiza o projeto no Paraíba há mais de um mês e vem atraindo grande público.

"Nós procuramos trazer grandes artistas da música brasileira no repertório, como Pixinguinha, mas colocamos versões de forró também. Essa minha pesquisa de chorinho eu faço através da Orquestra Popular do Nordeste, que já existe há alguns anos. Trazemos a música brasileira, nordestina, como foco de estudos, e já publicamos três livros com obras do Tarcísio Sardinha, Macaúba do Bandolim e Carlinhos Patriolino", completou Pedro Madeira, divulgando seu trabalho. 

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HISTÓRIA DO CHORO 

O choro é um dos mais originais estilos de música, principalmente instrumental, cuja origem remonta o século XIX. Nascido no Rio de Janeiro, o choro ganhou forte expressão nacional, tornando-se um símbolo da cultura brasileira.

Diz-se que o “pai do choro” foi Joaquim Callado Jr., um exímio flautista mulato que organizou, na década de 1870, um grupo de músicos com o nome de “Choro do Callado”. Os historiadores concordam, em geral, que o chorinho brasileiro é um estilo peculiar de interpretar diversos gêneros musicais. No século XIX, muitos gêneros europeus como a polca, a valsa, o schottisches, a quadrilha, entre outros, eram tocados pelos chorões de maneira original. Desse estilo de tocar consolidou-se o “gênero” do choro.

Podemos dizer que a história do Choro começa em 1808, ano em que a Família Real portuguesa chegou ao Brasil. Depois de ser promulgada capital do `Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves, o Rio de Janeiro passou por uma reforma urbana e cultural, quando foram criados muitos cargos públicos. Com a corte portuguesa vieram instrumentos de origem européia como o piano, clarinete, violão, saxofone, bandolim e cavaquinho e também músicas de dança de salão européias, como a valsa, quadrilha, mazurca, modinha, minueto, xote e, principalmente, a polca, que viraram moda nos bailes daquela época.

A reforma urbana, os instrumentos e as músicas estrangeiras, juntamente com a abolição do tráfico de escravos no Brasil em 1850, podem ser considerados uma “receita” para o surgimento do Choro, já que possibilitou a emergência de uma nova classe social nos subúrbios do Rio de Janeiro, a classe média, composta por funcionários públicos, instrumentistas de bandas militares e pequenos comerciantes, geralmente de origem negra.

Existe controvérsia entre os pesquisadores sobre a origem da palavra “choro”, porém essa palavra pode significar várias coisas. Choro pode derivar da maneira chorosa de se tocar as músicas estrangeiras no final do século XIX e os que a apreciavam passaram a chamá-la de música de fazer chorar. Daí o termo Choro. O próprio conjunto de choro passou a ser denominado como tal, por exemplo, “Choro do Calado”. 

O termo pode também derivar de “xolo”, um tipo de baile que reunia os escravos das fazendas, expressão que, por confusão com a parônima portuguesa, passou a ser conhecida como “xoro” e finalmente, na cidade, a expressão começou a ser grafada com “ch”. Outros defendem, ainda, que a origem do termo é devido à sensação de melancolia transmitida pelas “baixarias” do violão.

São inúmeros os compositores e intérpretes do choro. Alguns entretanto merecem destaque. Os chorões do passado que estão presentes em nossa memória, por nos legarem uma obra maravilhosa são: Joaquim Callado, Anacleto de Medeiros, Ernesto Nazareth, Patápio Silva, João Pernambuco, Pixinguinha, Luís Americano, Villa-Lobos, Radamés Gnattali, Waldir Azevedo e Jacob do Bandolim.

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SERVIÇO 

PARAIBA RAIZ

-Endereço: Rua Paulino Nogueira, 96, Benfica, Fortaleza - CE
-Horários de Funcionamento: Segunda a quinta, das 17h às 00h, sexta a domingo, das 17h às 01h. 
-Contato: (85) 98942-8998

-Instagram: paraiba.raiz

Assessoria de Imprensa:
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Felipe Palhano 
                             
Fernanda Leite 
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Consumo elevado de café deve ser evitado por hipertensos

31/01/2023    Gustavo Siqueira

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Quem não gosta de uma boa xícara de café? Há alguns que gostam tanto que acabam tomando doses excessivas da bebida ao longo do dia. O café pode ter efeitos muito positivos na promoção da saúde, já que ajuda a melhorar o humor, o foco e o estado de alerta, mas precisa ser consumido com parcimônia por alguns indivíduos.

De acordo com Gleison Guimarães, médico especialista em Pneumologia pela UFRJ e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a dose e o tempo fazem o veneno quando se trata de cafeína. “Novos dados indicam que tomar duas ou mais xícaras de café por dia pode dobrar o risco de mortalidade quando se trata de pessoas com pressão alta. Por outro lado, tomar apenas uma xícara por dia ainda reduz o risco”, explica.

O especialista conta que um estudo recente observou mulheres e homens japoneses entre 40 e 79 anos por cerca de 18 anos. Entre os que tinham hipertensão de grau 2 a grau 3, notou-se que, entre os que bebiam duas ou mais xícaras diariamente, houve o dobro de mortalidade por doença cardiovascular (DCV). “Por outro lado, esse risco não foi constatado em pessoas com pressão arterial normal ou com hipertensão de grau 1. O mesmo estudo também mostrou que, no caso do chá verde, não houve associação a um risco aumentado de mortalidade por DCV em nenhuma categoria”, relata o médico.

Ele afirma, porém, que é preciso considerar algumas limitações do estudo. “Entre elas, é preciso entender que o consumo de café ou chá verde foi autorreferido, de forma que pode haver relatos falsos”, diz.

De forma geral, porém, a indicação é que o elevado consumo de café pode estar relacionado a um aumento do risco de mortalidade por problemas cardiovasculares naqueles que já possuem mais risco, principalmente nos casos de  hipertensão grave, mas serve para alertar principalmente se o indivíduo precisa de quatro, cinco ou seis xícaras de café por dia. Isso é um sinal de que ele deve estar dormindo mal. “A qualidade do sono, com sua profundidade, continuidade e regularidade adequadas somados a um tempo total entre sete e nove horas durante a noite, precisa oferecer o que nenhuma substância estimulante extra, precisa te ofertar”, aleta o especialista.

O estudo também serve para apoiar a afirmação de que o excesso de café, além de impactar a saúde cardiovascular, também a gastrointestinal, pode ainda mais atrapalhar a continuidade e o sono mais profundo, num looping que as pessoas bebem café para ficar acordadas de dia e pelo excesso e não respeitar o limite de 15 horas para a última xícara. Esses, não dormem bem também por isso. Sabemos, porém, que são necessárias mais pesquisas para confirmar os efeitos do consumo entre pessoas com e sem hipertensão arterial”, conclui.

Sobre Gleison Guimarães 

É médico especialista em Pneumologia pela UFRJ e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), especialista em Medicina do Sono pela Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS) e também em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Possui certificado de atuação em Medicina do Sono pela SBPT/AMB/CFM, Mestre em Clínica Médica/Pneumologia pela UFRJ, membro da American Academy of Sleep Medicine (AASM) e da European Respiratory Society (ERS). 

É também diretor do Instituto do Sono de Macaé (SONNO) e da Clinicar – Clínicas e Vacinas, membro efetivo do Departamento de Sono da SBPT. Atuou como coordenador de Políticas Públicas sobre Drogas no município de Macaé (2013) e pela Fundação Educacional de Macaé (Funemac), gestora da Cidade Universitária (FeMASS, UFF, UFRJ e UERJ) até 2016. Professor assistente de Pneumologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Campus Macaé.  Para mais informações, acesse https://drgleisonguimaraes.com.br/ ou pelo Instagram @dr.gleisonguimaraes e no Twitter @drgleisonpneumo.
 


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Primeiro episódio do documentário Viva Açores vai ao ar neste sábado (4)

31/01/2023    Gustavo Siqueira

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Inicia neste sábado, dia 4, a transmissão do documentário Viva Açores, um projeto grandioso do Grupo ND, que resgata a história da colonização portuguesa em Santa Catarina e conta a saga dos açorianos que navegaram pelo Oceano Atlântico para se fixar no sul do Brasil. 
 
primeiro episódio do Viva Açores contará os detalhes pouco conhecidos dessa travessia que iniciou em 1747 com a chegada dos primeiros casais açorianos na Ilha de Nossa Senhora do Desterro, hoje conhecida por Florianópolis, a capital de Santa Catarina. A primeira veiculação da minissérie será exibida no sábado, dia 04 de fevereiro, às 13h30, na NDTV para todo o estado catarinense.
 
Ao todo serão apresentados quatro audiovisuais, com 24 minutos de duração cada um, que irão abordar a questão histórica da grande diáspora açoriana dos séculos 17 e 18, cujo principal destino era o Brasil, com destaque para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, tema do primeiro episódio. No segundo episódio, o roteiro irá se basear em um comparativo da geografia do Arquipélago dos Açores e suas nove ilhas, com relação à geografia do litoral catarinense, onde de fato, os açorianos se tornaram pescadores. O terceiro episódio, irá abordar a influência da cultura açoriana, tanto na arquitetura, gastronomia, lendas e tradições e suas transformações no decorrer do tempo. E, no quarto episódio, o roteiro traz à tona como foi a colonização no Estado, suas dificuldades, a transição e a simbiose de culturas e a formação deste novo povo.
 
A série documental está sendo produzida com os recursos da Lei 17.942/2020 tendo como incentivadores as empresas Portobello, Koerich, Supermercados Imperatriz e Diamante Energia. Também fazem parte do projeto a In Pró Corporate e Estrutura de Comunicação. A produção e realização é da One For One Produções e NDTV, com o patrocínio do Programa de Incentivo à Cultura - PIC, Fundação Catarinense de Cultura - FCC e Governo do Estado de Santa Catarina. As empresas SINEPE-SC (Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina), Colégio Catarinense, Shopping Casa e Design e Vinícola Lemos de Almeida também participam como patrocinadoras do Projeto “Viva Açores, Conhecer é Viver” como um todo.

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[imagem1]Com uma carreira sólida de 29 anos como colunista social, sou a mente por trás do Programa, da Revista e do Blog Top Society, além d...
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