A técnica de neurofeedback é um tratamento que
devolve o pleno funcionamento cerebral por meio da neuromodulação
autorregulatória não invasiva, não medicamentosa, sendo indicado para a
condução de diversas disfunções neurológicas, esclarece a Psicanalista Karla
Françoise Gonçalos.
O neurofeedback permite que o paciente trabalhe
diretamente em desafios definidos durante a consulta é assim redesenhe o seu raciocínio por meio de erros e acertos.
O procedimento do neurofeedback é, então, baseado
em um programa de computador conectado ao paciente por meio de eletrodos sobre
o couro cabeludo, que captam as emissões elétricas dos neurônios e enviam
sinais à máquina pela qual o médico visualiza e interpreta as reações do
paciente aos estímulos gerados.
A análise se dá a partir dos sensores que captam os
sinais elétricos dos neurônios, que são decodificados e processados pelo
software. Com isso, o funcionamento do cérebro pode ser acompanhado em tempo
real e permite ao especialista a abordagem mais apropriada em resposta aos
estímulos apresentados.
A gama de ação do neurofeedback é ampla, sendo
indicado para o tratamento das seguintes patologias: Alcoolismo, Autismo,
Demência, Depressão, Dificuldade de concentração e memória, Distúrbio
alimentar, Distúrbio de aprendizagem, Doença de Parkinson, Enxaqueca, Estresse,
Fibromialgia, Hiperatividade, Insônia, Otimização de performance mental,
Síndrome de Down, Síndrome do pânico, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC),
Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH) e Transtorno do Estresse Pós Traumático
(TEPT).