Em
tempos de aumento na conta de luz e da necessidade do uso racional dos recursos
naturais, falar em eficiência energética se torna algo urgente. Sendo
que, este conceito defende o uso da menor quantidade possível de energia:
eletricidade, gás e diesel, para conseguir a satisfação de todas as
necessidades de luz, calor, frio e comodidade em geral.
Mas
como ela funciona e quais são as formas de economizar? A eficiência
energética se aplica também para a iluminação pública? As grandes cidades em
todo o país já deram início ao processo de modernização da iluminação pública.
E é aí que entra a eficiência energética. Ela nada mais é do que a forma com
que desempenhamos alguma tarefa ou atividade utilizando a menor quantidade de
energia possível. Sendo que, isso não significa desligar aparelhos ou diminuir
a qualidade. O objetivo é usar aparelhos mais modernos e econômicos.
Além
disso, esse processo de modernização também torna as regiões
públicas mais atrativas e seguras. Em Santa Catarina, por exemplo, as prefeituras
de cidades como Florianópolis, São José, Palhoça, Blumenau, Joinville, Indaial
e São Francisco do Sul, já adotaram a tendência que inclui o tipo de contrato
de prestação de serviços em gestão da iluminação pública realizado entre uma
empresa privada e o governo municipal. O Consórcio SQE Luz, formado pelas
empresas ENGIE e QUANTUM Engenharia, é um deles e mantém altos níveis de
eficiência aliando experiência e tecnologia.
“Os municípios vêm
investindo em uma série de obras para modernização da rede de iluminação por
toda a cidade e a utilização de lâmpadas LED é uma característica iminente da
modernização. O modelo proporciona, em média, 50% de economia no consumo de
energia, mais conforto e melhor percepção visual devido à emissão de luz branca
e boa reprodução de cores”, explica Rodrigo Mokfa, gerente da SQE Luz.
A instalação atual
ainda reduz os custos de manutenção em função da vida útil elevada e,
consequentemente, gera menos interferência nas vias para manutenção,
contribuindo para a mobilidade urbana da cidade e para a
preservação do meio ambiente. Abaixo, confira 5 motivos para promover a
modernização da iluminação pública e o descarte correto dos insumos antigos em
seu município:
1) EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA: Investir na modernização da
iluminação pública gera economia ao município, pois a
eficientização energética entrega maior luminosidade com menos custo.
As lâmpadas LED emitem luz branca com índice de 70% da percepção das
cores, contra 30% das lâmpadas comuns. Desta forma, ampliam a visibilidade.
Além disso, ainda consomem 50% menos energia elétrica do que as lâmpadas
tradicionais e duram cerca de cinco vezes mais.
2) DESENVOLVIMENTO
SOCIAL: A emissão de luz branca e
consequente maior luminosidade, proporciona também o embelezamento da cidade e o aumento da sensação de segurança, tendo em
vista que crimes são inibidos pela facilidade de identificação dos suspeitos.
Assim, são incentivadas a vida noturna e a prática de esportes à noite, por
exemplo. Essa maior movimentação e segurança também encorajam empreendedores a
abrirem ou expandirem seus negócios, gerando uma cadeia de efeitos positivos
com capacidade de alavancar o turismo, gerando emprego, renda e bem-estar
social.
3) PRESERVAÇÃO
AMBIENTAL: As lâmpadas de LED não têm elementos
tóxicos, sendo 100% recicláveis. Porém, ao promover a modernização, é preciso
fazer a destinação correta do material antigo. Os municípios precisam contratar
empresas especializadas para descontaminação das lâmpadas da iluminação pública
ao fim da vida útil, garantindo que não sejam descartadas em lixões ou aterros
sanitários. Existem normas ambientais, assim como empresas
especializadas em reciclagem de lâmpadas que realizam todos os procedimentos
necessários. É importante que as Prefeituras contratem esse serviço de forma
direta ou por meio de empresas gestoras dos contratos de IP, o que pode ser
feito via licitação ou parceria público-privada (PPP).
4) SUSTENTABILIDADE
E ECONOMIA: Além de proteger o meio ambiente,
promover a destinação correta dos insumos da iluminação pública resultantes da
modernização também pode gerar economia ao município. Isso pode ser conseguido
pelo mapeamento do processo e gestão dos resíduos da iluminação pública, assim
como formas de viabilizar a logística reversa junto a fornecedores e
fabricantes. Ou seja, é possível recuperar valor em produtos e materiais
descartados, trazendo-os de volta ao ciclo produtivo para reuso, reciclagem,
redução ou até mesmo descontaminação, aplicando a destinação final de maneira
segura e ambientalmente correta.
5) MENOS LIXO NAS RUAS: Ao investir em reciclagem e cuidados como a logística reversa, a
iluminação pública também está cuidando do meio ambiente. A reciclagem,
quando ocorre, geralmente é por meio de iniciativas que surgem devido a um
problema social, quando famílias catam e vendem materiais recicláveis como
forma de sobrevivência. Ou seja, é um processo que não está propriamente
relacionado a uma conscientização ambiental ou regulatória. Portanto, cabe aos
administradores públicos buscar parcerias e fiscalizar as ações, sendo que a
sociedade pode e deve colaborar nesse processo.