O compromisso da Ambev para ter sua operação funcionando com
energia limpa é desenvolvido desde 2018, quando a companhia anunciou a meta de
ter 100% da eletricidade comprada advinda de fontes renováveis e de reduzir em
25% as emissões de carbono ao longo da cadeia. Agora, em 2020, a Ambev quer ir
além e acaba de anunciar a expansão do projeto com 48 usinas solares em 21
estados do país até primeiro trimestre de 2021. A primeira a ser inaugurada
fica em Goiás. Em Santa Catarina, a usina fica localizada em Joinville,
junto ao novo CDD referência em sustentabilidade da cidade, e aguarda apenas a
conexão com o sistema elétrico.
O projeto, anunciado em 2019, que, até então, era de 31 usinas,
tem como objetivo abastecer 100% dos centros de distribuição direta da
companhia – são as unidades onde os produtos da Ambev são armazenados para
serem entregues nos pontos de venda. Com a expansão, 4,6 mil toneladas de CO2
deixarão de ser emitidas anualmente, o que corresponde à retirada de 2,3 mil carros das ruas no mesmo
período.
Antes o projeto contemplava 28 cidades, agora serão 48
municípios, mais próximos dos centros de distribuição da Ambev. As usinas serão
instaladas nos 21 estados onde a Ambev possui operações e o Distrito Federal. A
meta é finalizar 100% delas até o final do ano e, para isso, a companhia conta
com a parceria de diversos geradores de energia limpa, como Solution, GD Solar
e Gera Energia, que vão ajudar na construção dos parques solares.
“Esse é mais um passo muito importante em direção à nossa meta
de sustentabilidade. Com a ajuda fundamental de parceiros, mostramos que unindo
forças com nosso ecossistema conseguiremos cada vez mais fazer negócios com
impacto positivo ao longo prazo para o nosso meio ambiente”, afirma Leonardo
Coelho, Diretor de Sustentabilidade e Suprimento da Ambev.
A diferença do atual projeto é que as usinas diminuíram de
tamanho e, com isso, o número de municípios e a área de abrangência vão
aumentar sem perder a potência – pelo contrário, a quantidade maior de
unidades e de painéis solares garantem que a capacidade de geração total
permaneça a mesma. No total, serão investidos R$ 140 milhões no projeto.