A saúde e a proteção tornaram-se prioridade na
vida das pessoas e as indústrias de forma geral têm direcionado esforços para o
desenvolvimento de novas tecnologias que possam mitigar os efeitos da pandemia.
A empresa Catarinense Dalila Têxtil que foi a pioneira
com a proposta de um acabamento antiviral nas malhas vem com mais novidades,
acaba de receber a certificação de que a eficácia do produto dura até 50
lavagens sem perder o efeito contra o Coronavírus.
Além deste laudo, o aditivo utilizado é 100% eficaz
contra o vírus e elimina qualquer bactéria que entrar em contato com o tecido,
informa mais um laudo testado pela Unicamp com a nova cepa do Covid19. A
empresa que já tinha duas certificações laboratoriais está sempre investindo em
novos estudos.
Com seu DNA voltado para inovação e sustentabilidade, a
Dalila Têxtil acredita que este acabamento genuinamente brasileiro deu
versatilidade na aplicação de bases 100% algodão e produtos sustentáveis,
ampliando o leque de possibilidades. O ANTIVIRAL Dalila já foi distribuído para
segmentos fitness, hospitalar, cama, mesa e banho, entre outros.
O diretor da Dalila Têxtil, André Klein, destaca
que essa inovação impacta o mercado da moda para melhor pelo fato das roupas
começarem a unir design e cuidados com a saúde.
“Essa tecnologia promove a ruptura da membrana e
inibe o crescimento e a persistência do vírus na malha, com um mecanismo de
ação que bloqueia a ligação do vírus nas células hospedeiras, impedindo que o microrganismo
libere seu material genético no interior, reduzindo a capacidade infecciosa nas
células”, aponta.
O tecido já foi testado em máscaras faciais,
tecidos de confecção e outras aplicações, obtendo comprovação da redução
significativa na infectividade viral e bacteriana. Os testes laboratoriais
foram realizados em laboratório independente seguindo as normativas científicas
reconhecidas internacionalmente, como a AATCC 100 (antibacteriana) e ISO18184
(antiviral).
Como
funciona a tecnologia antiviral
A tecnologia por trás do acabamento antiviral utiliza
partículas de prata para atrair o vírus com carga oposta fazendo com que o
mesmo se ligue aos grupos de enxofre presentes na superfície que envolve o
vírus. De acordo com a Klein, essa reação impede a ligação do vírus à célula
hospedeira, bloqueando sua replicação.
O íon de prata é um antimicrobiano de amplo espectro que atua
frente às bactérias causadoras de mau odor e eventuais doenças de pele. A prata
é utilizada no setor têxtil, devido às suas propriedades ópticas,
físico-químicas e biológicas únicas. O produto utilizado não citotóxico, ou
seja, não apresenta toxinas nocivas às células. Além disso, a formulação do
produto é baseada em química verde, com estabilizante natural de origem
brasileira.
A Dalila Têxtil é uma empresa Catarinense, com
sua filial na cidade de Jaraguá do Sul, que atua há 28 anos no desenvolvimento
de soluções têxteis em malharia circular para o mercado de moda nacional e da
América Latina, com expertise em produtos diferenciados para a moda masculina.
A empresa atua com capacidade produtiva de 500 toneladas/mês e é representada
por 50% das marcas de moda masculina no market share nacional. Além de
inovação com produtos diferenciados a Dalila sempre teve em seu DNA tecnologia
e sustentabilidade. A Dalila Têxtil exporta seus produtos para nove países da
América Latina, com representação de 20% do faturamento.