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Internacionalmente reconhecida, maçã fuji de São Joaquim busca identificação geográfica

06/07/2018    Karla Cruz

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A identificação geográfica da maçã fuji, produzida em São Joaquim e em toda a microrregião adjacente, será debatida na sexta-feira (6), no auditório da Agência Desenvolvimento Regional (ADR), em São Joaquim. A programação inicia às 8h30min e se estende durante todo dia.
 
O Serra de Sabores, projeto desenvolvido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/SC), trabalha na Serra Catarinense na identificação geográfica de três produtos típicos da região. Mel de melato de bracantiga, maçã fuji e vinhos de altitude. Na quinta-feira (5), dezenas de produtores de mel e profissionais ligados à apicultura participaram de um workshop sobre o mel de melato de bracatinga.
 
Na sexta-feira (6), é a vez de São Joaquim e municípios vizinhos produtores de maçã se unirem para discutir sobre a importância do trabalho de identificação geográfica da maçã fuji. O evento ocorre a partir da 8h30min, no auditório da Agência Desenvolvimento Regional (ADR).

A região de São Joaquim é internacionalmente reconhecida por esse produto. Atualmente, junto a outros produtos com identidade territorial, como mel de melato de bracatinga, goiaba serrana, queijo serrano, carne a base de pasto, o frescal e os vinhos de altitude busca a identificação geográfica para agregar maior valor ao produto.
 
O responsável pelo projeto do Sebrae, Serra de Sabores, Alan Claumann, explica que a entidade trabalha com o conceito francês de desenvolvimento territorial, denominado Cesta de Bens e Serviços Territoriais, onde o importante é elencar, identificar e promover de forma conjunta os principais ícones gastronômicos regionais.
 
 “Neste cenário, o turismo e a gastronomia são um pano de fundo, atuam como propulsores da economia por meio do aumento do número de visitantes que vem à Serra Catarinense para conhecer um pouco da tipicidade expressada pelos produtos agroalimentares”.
 
O secretário de Agricultura de São Joaquim, Volni Francisco Beckhauser Júnior, considera o processo de identificação geográfica fundamental para o reconhecimento da cadeia produtiva da região. “Nós sabemos da qualidade dos nossos produtos, mas precisamos que outras pessoas saibam também, e a indicação vai nos auxiliar muito”.
 
O diretor de extensão rural da Epagri, Paulo Roberto Lisboa Arruda, destaca que os workshops são importantes para que os agricultores conheçam a importância desse projeto para região. “As informações são fornecidas por pesquisadores que tem notoriedade sobre o assunto e os aproxima do produtor. Ele reconhece que é importante para o desenvolvimento do seu negócio e da região a qual pertence”.
 
A ação de reconhecimento da identidade geográfica dos produtos da região serrana está sendo desenvolvida com o apoio de parceiros como Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Associação de Municípios da Região Serrana (Amures), Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
 
O próximo workshop sobre vinhos de altitude ainda será marcado.
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