Dandara Manoela e Cores de Aidê, A Grande
Invenção de Julio Maestri, Marco Oliva e Cláudio Schuster com Há
Um Blues no Fim do Túnel, Boi de Mamão Arreda Boi e o grupo Tarrafa
Elétrica, de Itajaí, são os destaques da programação do 1º Festival
Culturaberta, no próximo dia 27 de maio, no espaço Matura Floripa, no Campeche.
O evento gratuito e aberto ao público celebra a estreia do projeto que, além de
quatro festivais programados para o ano todo, também conta com 16 oficinas
culturais iniciadas em abril, no sul da Ilha.
Culturaberta reúne um coletivo de renomados
artistas com o principal objetivo de impactar positivamente a sociedade, por
meio da formação, difusão e promoção da cultura, visando valorizar o trabalho
artístico autoral catarinense e dar oportunidade aos cidadãos de acessar arte e
cultura nas mais diversas formas. As oficinas do projeto iniciaram em abril e
finalizam em novembro deste ano, com direito a certificado para os alunos que
concluírem os estudos. A programação do 1º festival, com dez horas de duração,
contará com as cinco atrações principais intercaladas por intervenções
artísticas dos alunos e professores das oficinas de música, dança, circo,
cultura popular, artes visuais e educação ambiental do projeto.
A realização do Culturaberta, tanto os festivais quanto
as oficinas, foi garantida pelo incentivador único Brasil Atacadista, via
Programa de Incentivo à Cultura. O PIC permite que empresas contribuintes do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual
e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) possam incentivar projetos aprovados
pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e abater o valor investido do
imposto devido, mensalmente.
Saiba mais sobre os destaques da
programação:
Dandara Manoela
Dandara Manoela é cantora, compositora,
percussionista, produtora artística e cultural e educadora vocal. Sua potência
musical é um símbolo de resistência das manifestações culturais
afro-brasileiras e da mulher negra e lésbica no campo artístico. Vencedora dos
prêmios catarinenses de melhor cantora (2017) e melhor álbum (2018), transita
por diversos ritmos brasileiros, como samba e MPB, com influências afro e
latinas, cantando lutas, afetos e subjetividades que encontram espaço em um
público cada vez mais ávido por uma arte representativa e transformadora, e
estará compartilhando suas músicas no palco com Cores de Aidê
Cores de Aidê
Cores de Aidê surgiu em 2015 no cenário
artístico de Florianópolis. Um grupo de mulheres a convite de Sarah Massí, cujo
intercepto foi o samba reggae e suas possibilidades artísticas. Ao longo da sua
existência, a Banda Cores de Aidê agregou mulheres diversas em seus percursos,
histórias, estéticas, vivências, gerações e procedências através da percussão,
fazendo-as convergir na compreensão da potência artística e política do samba
reggae e na construção coletiva da identidade conceitual das Cores de Aidê,
através da criação das composições autorais, espetáculos cênicos, repertório,
figurino, coreografia, arranjos de vozes, entre outros.
A Grande Invenção, com Julio Maestri
A Grande Invenção conta a história de uma
bactéria, o pequeno João, a Dona Dorotéia, uma centopéia, e a Minhoca, que
vivem em um grão de terra preta. Um dia, para desvendar o sumiço das cascas de
frutas e verduras que alimentavam todos os seres que viviam nesse universo, vão
embarcar numa super aventura, para juntos criarem – a Grande Invenção.
Boi de Mamão Arreda Boi
O espetáculo do grupo Arreda Boi é composto
por uma banda musical constituída por um cantador -puxador/ narrador que conduz
a história, anunciando a sequência da brincadeira e, muitas vezes, improvisando
versos. Diversos instrumentos e um coro acompanham esta narrativa ora em prosa
ora cantada. Os atores-brincantes dançam nos bonecos-máscaras e também atuam
nos outros papéis que integram o conflito posto, como o médico e a benzedeira.
Os bonecos do grupo Arreda Boi foram modelados a partir do conjunto do boi de
mamão em argila do artista e pesquisador da cultura da ilha de Santa Catarina
Franklin Joaquim Cascaes (acervo MarquE).
Marco Oliva e Cláudio Schuster
Há um blues no Fim do Túnel une música e
poesia para celebrar paixão, transgressão e esperança. Do blues ao samba, da
MPB à milonga. Assim é o álbum e o show Há um blues no fim do túnel, resultado da
união entre a poesia do jornalista e escritor Cláudio Schuster com a música do
cantor e compositor Marcoliva, além de parcerias que incluem ainda Rafael
Meksenas, Cris Ferreira e Rafael Calegari, responsável pela direção musical e
arranjos. O blues é o fim condutor de um trabalho que agrega diversidades em
sua unidade sonora e poética.
Tarrafa Elétrica
A banda Tarrafa Elétrica, de Itajaí-SC, é
referência no cenário musical catarinense, misturando ritmos tradicionais e
modernos em uma estética diferenciada, levantando a bandeira da arte como
ferramenta para a transformação social. Musicalmente propõe uma mistura sonora
que circula livremente entre o passado e o presente. Boi-de-Mamão com Rap,
Viola Caipira com Rock e por aí vai, não existem limites ou rótulos para a
proposta sonora do grupo. Com todos estes elementos e uma identidade ímpar o
show do Tarrafa Elétrica é um convite à alegria, interagindo diretamente com o
público e fazendo de cada espectador um membro efetivo da apresentação. Com um
repertório que pode ser apresentado tanto em festas que exaltam a riqueza da
cultura, quanto em festivais ou baladas, o show é uma verdadeira celebração
musical para todas as idades. As crianças se encantam com o Boi-de-Mamão e a
Maricota e os adultos se identificam e se emocionam com a memória de suas
raízes e referências de sua terra.
1º Festival Culturaberta
Data: 27 de maio, sábado, das 13h às 23h.
Local: Matura Floripa - SC-405, 3451 -
Campeche, Florianópolis - SC, 88063-700
Ingressos gratuitos: retirar no dia no local.
Sujeito a lotação.
Evento acessível em libras.