Dia 15 de abril acontece o 1º
Encontro de Crianças de Espectro Autista do Lira Tênis Clube, evento aberto à
comunidade, onde os benefícios da prática da natação para a criança com autismo
será o tema central, das 9h às 11 horas, nas dependências do clube que fica nos
altos da rua Felipe Schmidt, Centro de Florianópolis.
O Lira, uma instituição
social e esportiva quase centenária que atualmente está sob o comando do
presidente Carlos Eduardo Ferrari Cardoso e do vice, Moacir Zanellato, inovou
nas suas piscinas há um ano quando passou a desenvolver um projeto de aulas de
natação exclusivas para crianças e adolescentes com autismo, de 7 a 17 anos,
com qualquer variação da síndrome. Para celebrar o sucesso do primeiro
ano da ação inclusiva, o clube vai reunir alunos, pais, responsáveis e
profissionais da saúde interessados no tema.
“A ideia, desde a origem do
projeto, foi a de ajudar os alunos com espectro de autismo na adaptação ao meio
aquático, adaptabilidade social e motora entre outros benefícios, e queremos
expandir este propósito com a comunidade trocando experiências”, explica
Claudia Morales Grande Benedet, Coordenadora de Natação do Lira.
O 1º Encontro de Crianças de Espectro Autista do Lira terá a piscina do clube
como cenário, com direito a aulão de alunos já matriculados e alunos em aula
experimental acompanhados de um responsável dentro da água. Além disso, os
presentes poderão participar de um bate papo com a fonoaudióloga Fabiane Klann
Baptistoti e a neuropsicopedagoga Fernanda Santos, junto com a coordenadora
Claudia Morales e a professora da turma especial do Lira, Franciane Temochko,
que apresentarão o projeto de natação para crianças e adolescentes com autismo.
“A ideia deste movimento sempre foi a de ajudar os alunos com espectro de autismo
na adaptação ao meio aquático, adaptabilidade social e motora entre outros
benefícios já ”, explica Cláudia Grande, coordenadora do projeto.
Atualmente o Lira Tênis Clube mantém três turmas do projeto de natação para
portadores de autismo e tem vagas para novos alunos. Ainda sobre conexão com a
comunidade, vale lembrar que algumas das vagas do projeto foram oferecidas
gratuitamente para famílias que ganham até três salários-mínimos.
“Trata-se de
um grande aprendizado imergir nesse universo tão especial, rico e intenso que é
o cotidiano de um autista, e poder contribuir de alguma forma para o
desenvolvimento desses alunos”, defende Franciane Temochko professora dos
alunos especiais.