Blog Top Society - Karla Cruz

Existe um modelo ideal de óculos para cada tipo de rosto?

11/03/2020    Gustavo Siqueira

Segundo uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo Ophthalmology Journal, até 2050 cerca de 4,8 bilhões de pessoas utilizarão óculos de grau em todo o mundo. O item, indispensável por questões de saúde em alguns casos,  também pode ser utilizado como um acessório de moda.

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Para a gerente da Authentika Jóias e Óptica, Silvana Speckart, não existe um modelo exclusivo para cada tipo de rosto, o que deve ser levado em conta é a questão técnica. “Nós estamos em um momento muito democrático em todos os sentidos, e os óculos e armações devem seguir este formato também. Portanto, na hora da escolha não existe formato ideal, existe uma técnica que deve ser respeitada, que é:  a armação não deve encostar na bochecha, os olhos devem estar centralizados na lente, a armação deve acompanhar a sobrancelha (nem esconder e nem mostrar totalmente), a parte lateral da armação em harmonia com o desenho do rosto e o encaixe no nariz deve ser perfeito”, explica a especialista.

Além disso, o material em que o produto é produzido é muito importante para garantir o conforto. Silvana explica que nem todos se adaptam com uma armação de metal, por exemplo, elas costumam ser mais finas e leves mas nem todos gostam deste aspecto, por isso ressalta que conforto é mais importante do que a moda dita.         

A gerente explica, ainda, que a primeira coisa a se fazer na hora da escolha dos óculos é entender para qual finalidade vai utilizar o acessório. “É importante saber se os óculos serão utilizados apenas para descanso, para o trabalho ou para lazer, assim, é possível direcionar a armação mais adequada para cada tipo de situação, respeitando a dioptria do cliente”, comenta.

O que promete ser tendência neste ano são os óculos de sol, estilo “máscara”, ou oversize. Eles já foram utilizados no início dos anos 2000 e voltaram com força total em 2020. Possuem um formato bastante exagerado, grande, que protege com estilo “As tendências podem e devem ser seguidas, porém, com cuidado, o mais importante é proteger os olhos e sentir-se bem consigo mesmo ao utilizar o acessório”, finaliza.

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Papo Phonolite dá a largada para a Maratona Cultural de Florianópolis 2020

11/03/2020    Gustavo Siqueira

O ano de 2020 finalmente começou e com ele a certeza de que a produção cultural catarinense está a mil. E um dos mais importantes deste calendário, a Maratona Cultural de Florianópolis, já tem sua 8ª edição confirmada: será entre os dias 14 e 16 de agosto. E para já dar um gostinho do que vem por aí e abrir oficialmente o período de inscrição de artistas é que ocorre no próximo dia 18 de março, o Papo Phonolite: “Maratona Cultural: História e Dicas de como participar” com a idealizadora do projeto, Paula Borges. 

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Com entrada gratuita e condução do fundador do Photolite, Guilherme Coutinho, o evento apresentará para o público os principais destaques das sete edições já realizadas, que reuniu mais de 500 mil pessoas, e abrirá oficialmente as inscrições para os artistas que desejam participar do evento. Vale lembrar que todas as inscrições passarão pela curadoria do evento.  O Papo Phonolite: “Maratona Cultural: História e Dicas de como participar” ocorre na Célula Showcase, na Rodovia João Paulo, 75 - João Paulo, Florianópolis, a partir das 20h.

As inscrições para a Maratona Cultural de Florianópolis poderão ser realizadas a partir de 19/03, através do site www.maratonacultural.com

Sobre o Papo Phonolite - Iniciativa de Guilherme Coutinho, um apaixonado por música que desde a graduação em direito se interessou pelos direitos autorais, matéria que não merece muita atenção nas faculdades em geral. Acabou por concluir mestrado e doutorado na área. Foi ainda vocalista, guitarrista e compositor na banda Califaliza, época em que chegou a fazer grandes shows na Maratona Cultural.

Em 2019, Gui criou a Phonolite para poder ajudar artistas e demais agentes do mercado a entenderem melhor como funciona a legislação e o mercado de uma forma simples, com a linguagem de quem tem experiência também no meio da música. O Papo Phonolite abre espaços de diálogo sobre a indústria da música e cultura em geral, de forma a promover encontros e conhecimento.

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Sociedade Dramático Musical Carlos Gomes inicia comemoração dos seus 160 anos

11/03/2020    Gustavo Siqueira

No dia 19 de março, às 20h, o concerto de canto lírico Tributo a Carlos Gomes marcará o aniversário dos 150 anos da estreia mundial da ópera Il Guarany (O Guarani), que inseriu o compositor paulista Carlos Gomes no clube dos grandes compositores do planeta, além de dar início às comemorações dos 160 anos da Sociedade Dramático Musical Carlos Gomes.

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Estarão no programa apenas obras do compositor homenageado, sendo uma peça para piano e uma canção, além de árias das óperas Fosca, Lo Schiavo, Colombo e O Guarani. Os artistas que se apresentarão em Blumenau possuem reconhecida carreira em grandes teatros brasileiros e na Europa: a soprano Masami Ganev, o tenor Richard Bauer, o barítono Douglas Hahn, acompanhados pelo pianista Matheus Alborghetti. Haverá ainda participação especial da banda do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, executando a peça mais conhecida de Gomes, a abertura da ópera O Guarani, popularizada como a vinheta do programa de rádio A Voz do Brasil.

A ópera O Guarani, uma adaptação do romance homônimo do brasileiro José de Alencar, estreou no dia 19 de março de 1870, no teatro Alla Scala, encenada em italiano, com libreto de Antonio Scalvini e música de Carlos Gomes. A história de amor de Ceci e do indígena Peri ganhou o mundo e fez estrondoso sucesso na Europa. O êxito foi tamanho que Giuseppe Verdi, considerado por muitos como o maior compositor de óperas de todos os tempos, assinalou Gomes como “um gênio musical” após assistir à obra.

O evento também faz parte da programação dos 160 anos de fundação da Sociedade Dramático Musical Carlos Gomes. Criada em 1860, como Sociedade Teatral de Blumenau, passou a chamar-se Sociedade Teatral Frohsinn e, desde 1939 (ano de conclusão da primeira etapa das obras do teatro) adotou o nome atual, homenageando o maior compositor das Américas no século XIX.

Na praça em frente ao prédio do Teatro Carlos Gomes esculturas em bronze feitas pelo artista Pedro Dantas também são uma homenagem constante e que pode ser vista por quem passa por ali, são elas: o maestro e compositor Antonio Carlos Gomes; e o índio Peri, personagem da famosa ópera “O Guarani”. As esculturas foram um patrocínio do empresário Wandér Weege que também revitalizou a praça do Teatro no ano 2000.

Para o presidente da Sociedade, Ricardo Stodieck, comemorar os 160 anos junto com o sesquicentenário de O Guarani é uma feliz coincidência: “no ano em que a Sociedade Carlos Gomes faz 160 anos de ótimos serviços prestados à cultura de Blumenau, nada mais oportuno do que comemorar com obras de Carlos Gomes”.

Na opinião do produtor do evento, Guilherme Gassenferth, “a cidade de Blumenau e a Sociedade Carlos Gomes estão de parabéns pela sensibilidade de dar este concerto de presente aos blumenauenses e reconhecer a memória do único brasileiro a figurar entre os principais compositores de ópera do mundo”.

Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na bilheteria do Teatro Carlos Gomes a partir de 10/03/2020.

SERVIÇO
O quê: Tributo a Carlos Gomes
Quando: 19/03, com abertura da porta às 19h30 e início do espetáculo às 20h
Onde: Teatro Carlos Gomes (Rua XV de Novembro, 1181 - Centro - Blumenau/SC)
Quanto: entrada gratuita, mediante retirada de ingressos na bilheteria do teatro a partir de 10/03/2020

CARLOS GOMES E IL GUARANY

Antonio Carlos Gomes, nascido em 1836 em Campinas, já havia obtido algum êxito no Brasil com composições populares, sacras e óperas, até alcançar prestígio junto ao imperador Dom Pedro II. Com as bênçãos do monarca, foi enviado para estudar na Europa, onde teve aulas com o diretor do Conservatório de Milão, Lauro Rossi. Foi no prestigiado teatro Alla Scala, naquela cidade, em 19 de março de 1870, que aconteceu a estreia mundial de Il Guarany, ou O Guarani.

Após ter contato com o lançamento da tradução para o italiano do romance O Guarani, de José de Alencar, Carlos Gomes vê na história uma forma de exaltar a pátria natal, no melhor espírito do romantismo da época, que idealizava a figura do indígena. Ele contata o libretista milanês Antonio Scalvini, que adapta a obra que narra o amor de Ceci com o indígena Peri, para que o compositor brasileiro pudesse criar a música que o projetaria na Europa.

Para a estreia, Carlos Gomes estava apreensivo e relatou em cartas ao irmão o medo da recepção do público. O temor, no entanto, foi em vão: após a récita de estreia, Gomes foi chamado 18 vezes ao palco para ser aplaudido naquela noite. Tantos aplausos seriam o prenúncio do sucesso que a obra faria por toda a Europa e no Brasil.

Sobre a ópera O Guarani, posteriormente disse Giuseppe Verdi, o mais célebre compositor de óperas de todos os tempos: “assisti com grande satisfação minha à ópera do meu colega Gomes, O Guarani, e posso afirmar-lhe que ela é de corte primoroso, reveladora de uma alma ardente, de um verdadeiro gênio musical”.

A obra, que se passa no século XVI, narra o amor da portuguesa Cecília, filha do nobre português Dom Antônio de Mariz, e do líder da tribo guarani, Peri. No litoral do Rio de Janeiro, os indígenas aimorés e guaranis estão em guerra.

Cecília está prometida em casamento a um aventureiro português, Dom Álvaro, que está prometido a uma indígena aimoré. Ela, contudo, apaixona-se por Peri, que corresponde ao seu amor e por isto resolve apoiar o pai de Ceci, chefe dos caçadores que lutam contra os aimorés. Gonzales, outro aventureiro português, hospedado na casa de Dom Antônio, intenta rebelar-se contra seus companheiros sequestrando Cecília, mas Peri descobre seus planos e os impede. Pouco depois, Peri é preso pelos guerreiros.

Sabedor do amor entre Peri e Cecília, o cacique resolve sacrificá-los. Dom Antônio e seus companheiros chegam e tudo se acalma, mas nova traição de Gonzales resulta no aprisionamento de Dom Antônio e Cecília em seu próprio castelo.

Peri sai em busca da amada, pois descobriu que Dom Antônio pretende matar-se e levar Cecília consigo. O guarani implora ao nobre português para salvar Cecília. Este, emocionado com o amor entre os dois, batiza Peri e o torna cristão. Ceci e Peri fogem e assistem, de longe, à explosão do castelo com Dom Antônio, que sacrificou a vida para salvar a da filha, ao lado dos inimigos.

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