Blog Top Society - Karla Cruz

Arquiteto de Florianópolis cria espaço compartilhado para integração de serviços e qualificação de projetos

26/03/2020    Gustavo Siqueira

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Muito além de um coworking, a ArqTec é um espaço de cocriação, onde 18 empresas do setor da construção civil interagem entre si para o desenvolvimento conjunto de projetos, das mais diferentes complexidades e tipologias. Atualmente, 40 profissionais atuam no local, entre arquitetos, engenheiros civis, engenheiros mecânicos, engenheiros eletricistas, topógrafos, designers gráficos, designers de interiores e paisagistas.

“O nosso espaço não é coworking tradicional , está focado na construção civil em todas as suas fases. A empresa pode participar como membro quando está inserida fisicamente no espaço ou parceira quando acessa o espaço para reuniões, treinamentos ou diversas atividades desenvolvidas no local” explica o arquiteto e urbanista Ronaldo Martins, sócio-diretor da ATO 9 Arquitetura e idealizador da ArqTec.

Para participar dos contratos firmados com os clientes da ArqTec, as empresas enfrentam o desafio nos novos Processos Integrados de trabalho e no uso intensivo do BIM – Building Information Modeling como principal ferramenta projetual.  O BIM propicia que as várias equipes sejam envolvidas desde o início do projeto, onde as demandas do cliente são atendidas de maneira completa e o resultado uma Construção Virtual com todas as Informações inseridas e compatibilizadas das diversas disciplinas.

“O cliente pode contratar uma das empresas ou o grupo de empresas e resolver todo o seu projeto”, destaca. A vantagem é a agilidade do processo e a qualificação do projeto, a partir da integração de todas as etapas, o que reduz, significativamente, a possibilidade de falhas e o desperdício de tempo, de materiais e de recursos financeiros.

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Com 27 anos de mercado, e larga experiência no comando de grandes equipes e no desenvolvimento de projetos de alta complexidade, Ronaldo vem apostando no sistema colaborativo desde 2008, quando decidiu aprender a usar a ferramenta BIM.

“Acreditávamos muito em uma engenharia integrada, que chamamos de simultânea, em que todos os envolvidos estão, desde os estudos iniciais, trocando informações, em sequência, diferente do método tradicional da arquitetura”, afirma.

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No método tradicional, o cliente costuma contratar os serviços separadamente, na medida em que as etapas demandam, de forma linear: estudo preliminar, projeto legal, projeto hidrossanitário, projeto estrutural. “As equipes não se integram, e isso gera muitos problemas e retrabalho porque as atividades não amadurecem juntas”, argumenta Ronaldo.

A tecnologia é uma grande aliada nesse processo. Junto com REVIT – software BIM e outras ferramentas digitais com OFFICE 365, DYNAMO , NAVIS está cada vez mais seguro a troca e armazenamento das informações entre os atores do projeto deste as etapas inicias.

“Assim, já no estudo preliminar, o arquiteto consegue apresentar uma solução integrada considerando os programas de necessidades de todas as disciplinas envolvidas. O projeto já nasce bem formatado e compatibilizado”, pontua Ronaldo.

Educação continuada

As empresas com suas equipes são constantemente treinadas. “Nivelamos o conhecimento de todos em relação ao BIM e fazemos uma análise sobre como cada ferramenta vai contribuir de uma disciplina para outra, considerando o que precisa ser desenvolvido para maior produtividade”, explica Ronaldo.

Essa é uma das atividades de educação continuada realizadas no local, que prioriza a capacitação das equipes para o desenvolvimento da profissão com uma agenda fixa para grupos de até dez pessoas. Nas terças-feiras, acontecem aulas de inglês, nas quartas-feiras é a vez do grupo DYNAMO. O grupo de BIM reúne-se às quintas-feiras.

“A ideia, para este ano, é estender essa capacitação para novos colaboradores da ArqTec e para outros profissionais que queiram aprender o uso da ferramenta, gerando conhecimento das novidades nos processos de trabalho”, adianta o arquiteto.

O espaço

A ArqTec ocupa uma edificação singular no centro de Florianópolis, localizada na rua Barão de Batovi, 587. Trata-se de um imóvel comercial, de arquitetura contemporânea, que teve Ronaldo como um dos autores e coordenador das equipes de arquitetos e engenheiros responsáveis pelo projeto e execução de uma loja de móveis planejados. As soluções adotadas renderam, ao projeto, menção honrosa no 1 0 prêmio de Arquitetura Catarinense, promovido pela AsBEA-SC em parceria com o IAB-SC em 2011.

O espaço conta com um amplo ambiente integrado, do tipo coworking, com 40 estações de trabalho em operação, mas com capacidade para ampliar até 70 estações. Dispõe, ainda, de três salas de reuniões, cozinha funcional, copa, área de plotagem para grandes formatos e espaço do redário, muito utilizado no horário pós-almoço e final da tarde, para relaxamento e descontração.

http://www.arqtec.org

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ANS determina que planos de saúde terão de cobrir testes para diagnóstico da Covid-19

26/03/2020    Gustavo Siqueira

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O tratamento, consultas, internações, terapias e exames dos pacientes diagnosticados com o novo Coronavírus, o Covid-19, já são assegurados aos beneficiários de planos de saúde. E, neste mês a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleceu, em reunião extraordinária, a inclusão do exame de detecção do Covid-19 no Rol de Procedimentos obrigatórios para os beneficiários.

O CEO da T&N Seguros e Benefícios, empresa com mais de 15 anos de experiência no ramo de seguros e consultoria de benefícios, com sede em Blumenau, Santa Catarina, Rodrigo Roberti, informa que a cobertura do teste passa a valer para beneficiários de planos de saúde ambulatoriais, hospitalar ou referência, quando for considerado caso suspeito ou provável da doença. “O teste será realizado nos casos em que houver uma indicação médica, seguindo o protocolo e as diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde”, diz.

Diante da pandemia do Coronavírus em solo brasileiro, a maioria das pessoas possuem dúvidas em relação a cobertura do plano de saúde. Roberti destaca que caso a pessoa suspeite que esteja infectado com o vírus, as operadoras de saúde indicam que o usuário entre em contato pelo canal de atendimento de cada uma delas e se informe sobre os procedimentos da operadora em relação aos casos do Covid-19. “Cada operadora de plano de saúde possui um fluxo para atendimento de seus beneficiários. Consequentemente, ao entrar em contato com o plano de saúde, o usuário será informado sobre os locais adequados para realizar o exame”, explica Roberti.

Tendo em vista que as informações bem como o conhecimento sobre o novo Coronavírus ainda é algo que está em fase de estruturação em todo a sociedade, é importante lembrar que os protocolos e diretrizes dos planos de saúde podem ser revistos, e consequentemente, alterar a indicação dos casos para realização do exame com cobertura obrigatória. 

Roberti esclarece que é importante que o consumidor fique atento à segmentação assistencial de seu plano. “Os planos de saúde cobrem o tratamento dos problemas de saúde causados pelo Coronavírus, mas, cada beneficiário precisa estar ciente de que o plano ambulatorial dá direito a consultas, exames e terapias, o hospitalar dá direito a internação”, ressalta.

Por último, o CEO da T&N Seguros e Benefícios, revela que se o usuário receber uma resposta negativa da operadora de plano de saúde, ele pode recorrer à Justiça. “Uma vez que o teste foi incluído no Rol de Procedimentos obrigatórios para os beneficiários, não existem motivos para um retorno negativo do plano de saúde, e, se houver, o beneficiário precisa solicitar que a operadora de saúde informe por escrito o motivo da negativa, e em casos abusivos, o consumidor pode buscar ajuda jurídica. Mas, atenção, o usuário deve ficar atento se a negativa é em relação à segmentação assistencial do seu plano. Nesse caso, a operadora pode negar simplesmente pelo motivo da pessoa não ter um plano com cobertura para aquela demanda específica”, conclui.

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Coronavírus: e-commerce apresenta crescimento e deve estar atento às determinações da LGPD

26/03/2020    Gustavo Siqueira

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Neste período de confinamento doméstico para evitar a propagação do novo Coronavírus, muitas pessoas estão investindo na compra dos mais diversos tipos de produtos pela internet, evitando contato direto com outras pessoas para se proteger da doença. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) divulgou que algumas lojas virtuais tiveram um aumento de mais de 180% em compras nas categorias de alimentos, bebidas, beleza e saúde. Com a pandemia no país, o e-commerce teve uma alta das vendas de cerca de 40% somente na primeira quinzena deste mês.

Diante deste crescimento, o setor precisa ter atenção e precauções, principalmente em virtude das determinações da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que está prevista para entrar em vigor em 2020. Ainda é visível que grande parte das lojas virtuais em solo brasileiro trata a normativa sem muita importância em seus negócios, mesmo sabendo que são um dos setores mais impactados com as regras impostas pela LGPD para o tratamento de dados pessoais.

Para o especialista em Gestão da Segurança da Informação da Indyxa, empresa especializada em infraestruturas para missão crítica, Tiago Brack Miranda, o e-commerce precisa se adequar o quanto antes a nova lei. “O comércio online trata dos dados pessoais dos consumidores, e, em sua maioria, é necessário efetuar um cadastro para a compra. É fundamental que não ocorra nenhuma coleta excessiva de dados pessoais dos clientes, na qual principalmente não justifique a finalidade do processo que é a venda de um determinado produto. Outro ponto importante é atentarmos para compartilhamentos indevidos desses dados. Para compartilharmos com outra empresa qualquer dado pessoal do cliente, é necessário termos o consentimento do mesmo, explicando de forma transparente como e com quem é efetuado esse compartilhamento", diz.

Miranda destaca que a lei também determina que, ao solicitar as informações, é determinado um prazo hábil para que as organizações entreguem essas informações ao cliente. Por isso, é importante que o e-commerce crie protocolos para agilizar esse procedimento, caso algum cliente solicite essas informações. Desta forma o mapa de dados é um importante aliado da empresa, pois possibilita que o Encarregado de Dados consiga identificar prontamente os dados utilizados, as categorias nas quais eles se enquadram assim como otimizar os processos existentes. Além disso possibilita sanar eventuais lacunas de segurança nos processos existentes. “O e-commerce precisa ter o mapeamento correto dos dados pessoais e sensíveis que possui em toda sua infraestrutura, seja em bancos de dados, servidores, estações de trabalho ou até mesmo em eventuais meios de comunicação como e-mail e whatsApp dos seus colaboradores. Desta forma é possível entender quais dados são utilizados, a finalidade e a base legal para aquele tratamento”, explica.

Miranda reforça que as empresas também precisam ter em mente que, ao compartilhar informações com terceiros, ela continua responsável por estas informações. “Por mais que a empresa terceira tenha responsabilidade nesse processo, atuando como operador, o controlador que compartilhou o dado continua com sua responsabilidade sobre aquele dado. Sendo necessário entender com as empresas terceiras quais os seus procedimentos de adequação a nova lei e as boas práticas de segurança da informação aplicadas”, conclui o especialista em Gestão da Segurança da Informação, Tiago Brack Miranda.

Sobre a Indyxa

Especialista em infraestruturas para missão crítica, a Indyxa é uma das maiores empresas de tecnologia do país, com mais de 180 colaboradores, distribuídos em cinco sedes (Blumenau, Brusque, São Paulo, Recife e Cidade do México). A empresa possui mais de 15 anos de experiência, garantindo a segurança e a alta disponibilidade da infraestrutura de TI de seus clientes. A empresa integra em seu portfólio soluções e serviços em infraestrutura de TI com inteligência de negócios, cloud services, segurança e continuidade, hardware e software e projetos e serviços gerenciados.

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