Blog Top Society - Karla Cruz

Não é coronavírus: vias respiratórias podem ser afetadas de outras formas no outono

25/04/2020    Gustavo Siqueira

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Em um período de incertezas e insegurança por conta da pandemia da COVID-19, alguns esclarecimentos são necessários. No início do outono, por exemplo, a mudança do clima e de hábitos podem levar aos conhecidos problemas nas vias aéreas, as chamadas “ites”, caracterizadas por: faringoamigdalite, laringite, otite, rinite e rinossinusite. O que alguns pacientes precisam ter em mente é que alguns sintomas são semelhantes aos do novo coronavírus. Por isso, nem tudo pode significar esta doença.
 
“A COVID-19 é uma infecção de vias respiratórias que pode acometer, também, as vias inferiores, como o pulmão. Por ser uma doença causada por um vírus, simula qualquer infecção de via aérea superior que seja viral ou bacteriana”, afirma Dr. Caio Soares, otorrinolaringologista do Hospital IPO.
 
É precoce pressupor que os  pacientes com crise alérgica suspeitem que esteja com o novo coronavírus. Portanto, em caso de febre, falta de ar e mal estar geral, sintomas mais graves, seria recomendado procurar atendimento médico de sua confiança, explica Soares.
 
Diferenciação das “ites”
 
Conforme explica Soares, essas patologias são mais prevalentes no outono e inverno, devido a dois fatores principais: o clima e ambientes fechados. “O tempo seco e frio dificulta a distribuição dos componentes atmosféricos, gerando maior irritação na mucosa da garganta, laringe, traqueia e brônquios”, conta.
 
Entenda algumas diferenças básicas em cada doença:
 
  • Faringoamigdalite: a infecção na faringe e/ou amígdalas. Caracterizada por dores de garganta, acompanhada de febre;
  • Rinite: irritação e inflamação da mucosa dentro da cavidade nasal. Os sintomas mais comuns são a coriza abundante, espirros e obstrução nasal;
  • Rinossinusite: processo inflamatório surtido na mucosa dentro do nariz e seios paranasais. Também caracterizada por rinorreia (corrimento frequente pelas vias aéreas), obstrução nasal, febre, e cefaleia;
  • Laringite: Inflamação da mucosa da laringe, cursando com dores na garganta, alteração na voz e febre.
  • Otites: Inflamações no ouvido, que são mais comuns em crianças. Tem como sintoma principal a otalgia (dor de ouvido) acompanhada de febre.

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Como escolas e universidades devem se preparar para a LGPD?

25/04/2020    Gustavo Siqueira

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Impactando a todos, a Lei Geral de Proteção de Dados, conhecida como LGPD, está a poucos meses de sua vigência e ainda está causando grande repercussão entre as empresas. Para alguns setores da economia brasileira, a lei, que entra em vigor em agosto deste ano, implica questões mais específicas, de acordo com o seu modelo de negócio. É o que acontece com as escolas e universidades, que lidam com dados pessoais de alunos, funcionários e terceirizados, com aspectos importantes, independentemente se os dados são tratados de forma física ou digital.
 
No caso de crianças, menores de 12 anos, por exemplo, a LGPD exige o consentimento específico dos pais ou responsáveis legais para o tratamento dos dados pessoais. Para os demais alunos, é fundamental entendermos quais dados coletamos e se estão de acordo com a finalidade proposta pela instituição de ensino. A coleta indevida de dados deverá ser cessada a fim de evitar possíveis penalidades pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão fiscalizador e regulador que terá papel importante no cumprimento da lei no Brasil.  
 
A principal lição de casa das escolas e universidades é a necessidade de revisão de todos os documentos contratuais existentes com seus alunos, funcionários e terceirizados, além da implementação de uma política de proteção de dados e de privacidade. A lei também indica a necessidade de investimentos na camada de segurança da informação de escolas e universidades, que tenham como objetivo a proteção dos dados contra possíveis vazamentos.
 
Assim como todas as empresas que tratam dados pessoais, seja de clientes ou de seus próprios colaboradores, o principal passo é dar início a um projeto de governança sobre privacidade e proteção de dados. Ter o mapeamento correto dos dados pessoais e sensíveis dentro de sua organização é fundamental para entendermos quais dados tratamos, o motivo e a base legal para aquele tratamento. Também é fundamental o entendimento da maturidade sobre segurança da informação, para que os investimentos apropriados em tecnologia sejam executados conforme indica a nova lei. Além disso, a conscientização dos colaboradores será fundamental para que o projeto tenha sucesso e todos estejam engajados na proteção dos dados.
 
Com a entrada da LGPD em vigor, as instituições de ensino precisam garantir que os dados coletados tenham bases legais para tal coleta. Ou seja, dados que não possuem uma justificativa legal, não deverão ser mais coletados. É importante que todos leiam com atenção os novos termos de consentimento que vão surgir com a nova lei, para que de fato os dados autorizados para coleta e tratamento tenham uma justificativa coerente com a necessidade das instituições.

Contribuição de: Tiago Brack Miranda, especialista em Gestão da Segurança da Informação da Indyxa, empresa especializada em infraestruturas para missão crítica.

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Ação solidária troca alimento não perecível por máscaras de pano

25/04/2020    Gustavo Siqueira

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Uma grande rede de solidariedade tem se formado em função da pandemia do coronavírus (Covid-19).  A Gírias Brasil, marca localizada em Navegantes (SC) que produz camisetas sustentáveis, lançou uma ação solidária em parceria com a Maju Uniformes para ajudar tanto quem precisa sair de casa e se proteger quanto as famílias carentes da região. Desde o início deste mês, o Ministério da Saúde tem solicitado que a população use máscaras de pano como uma alternativa protetiva contra o vírus, pensando nisso, as empresas se uniram para produzir os itens. O que diferencia essa iniciativa é a forma de pagamento: uma máscara de pano em troca de 1 kg de alimento não perecível.

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Junior Vieira, idealizador do projeto, trabalha no setor têxtil há cerca de uma década, e há mais de dois anos lançou a Gírias Brasil. Essa iniciativa vai ao encontro das ideias da marca, que busca impactar a vida de várias pessoas direta ou indiretamente. Até o momento já são mais de 1 mil pedidos de máscaras de pano, ou seja, mais de 1 tonelada de alimentos arrecadados para doação. 

“Essa ideia da troca surgiu com o intuito de mostrar que juntos podemos mais, podemos criar uma grande corrente de solidariedade. Esse é o momento de termos empatia e repassarmos o bem. Todos esses alimentos arrecadados serão encaminhados para as famílias carentes aqui do Litoral catarinense. E se conseguirmos um número ainda maior de encomendas, passaremos a ajudar também as entidades sociais e beneficentes da região”, destaca Junior Vieira, fundador da Gírias Brasil. 

Quem tiver interesse em fazer parte da ação solidária e encomendar as máscaras, pode obter as informações e contatos através das redes sociais da empresa: www.facebook.com/giriasbrasil ou www.instagram.com/girias.brasil

 
 

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