Blog Top Society - Karla Cruz

Intraempreendedorismo é um caminho para empresas sobreviverem às crises

01/09/2020    Karla Cruz

 
img/topsocie_blog/3913_post_8983.jpg
Por Melina Alves é CEO e fundadora da DUXcoworkers e uma das idealizadoras do Impacta Open Startups, um projeto que tem como objetivo fomentar o ecossistema de inovação e de novos negócios no Brasil em apenas cinco dias. A executiva é pós-graduada em Tecnologia da Informação pela Faculdade Impacta de Tecnologia e em Administração Empreendedora pela FGV. 

Apesar de não ser uma cultura tão desconhecida ou totalmente nova no meio corporativo, o intraempreendedorismo, aquele empreendedorismo realizado por uma pessoa dentro da empresa em que trabalha, é mais popular no ambiente de startups, onde o coworking é bastante comum, além de ter, geralmente, mais afeição por culturas inovadoras e ecossistemas com viés mais revolucionários. Mas longe de ser uma característica exclusiva de startups, a cultura intraempreendedora também é incentivada e geradora de excelentes resultados em gigantes multinacionais como Microsoft, Havaianas e companhias da indústria aeroespacial.

O que leva estas gigantes ou as novatas a investir nessa cultura é buscar manter as pessoas motivadas e engajadas, retendo assim seus talentos e atraindo tantos outros. E se é bom para a empresa, é também para o colaborador, que vê a oportunidade de vivenciar o empreendedorismo, aprender com erros e acertos assim como desenvolver vários pontos importantes para aprimorar aprendizados e se fortalecer em conhecimento e relacionamentos. Satya Nadella, atual CEO da Microsoft, por exemplo, é um deles. Contratado como gerente de programa do grupo de Relações com Desenvolvedores do Windows, chegou onde chegou por sua postura criativa e intraempreendedora na empresa de Bill Gates.

E o mesmo que acontece, por exemplo, com a Lockheed Martin, uma indústria aeroespacial norte-americana que fechou, recentemente, um contrato com a NASA para construir cápsulas que levarão novamente o homem à Lua. E não para por aí. Após essa missão, que pode acontecer ainda nesta década, a companhia planeja desenvolver a nave que levará humanos à Marte.

Além dela, e falando de uma companhia brasileira, o intraempreendedorismo foi um dos fatores que levou a Havaianas, empresa líder no mercado de sandálias aqui no Brasil, ao sucesso que é hoje, com presença massiva na casa das famílias brasileiras e estrangeiras. O que ela fez foi mudar a forma de vender seus produtos a partir de ideias em que deixou de focar exclusivamente no público de baixa renda e levou as ''sandálias que não soltam as tiras' para a alta classe, criando um vínculo entre seu produto e o estilo de ser do brasileiro. Essas inovações foram respaldadas com apoio de consultorias, pesquisas e empresas parceiras que apoiaram o processo de inovação e aculturamento para fortalecer argumentos e reduzir riscos.

É justamente este aspecto, de aculturamento, que muitas pequenas e médias empresas esbarram. Ainda há resistência por parte de companhias com culturas de gestão mais 'verticais' e o intraempreendedorismo não flui por questões burocráticas internas e decisões hierárquicas, principalmente naquelas mais familiares. Em um momento em que o mercado e as pessoas pedem por inovação colaborativa é extremamente importante repensar a cultura empresarial e buscar harmonizar a gestão horizontal com a gestão vertical. Do ponto de vista das mudanças, é preciso incentivar a transformação de baixo para cima, ou seja, da maioria versus minoria, tendo alguns ‘advogados’ dessa minoria para provocar transformação.

Estar disposto a ser um intraempreendedor ou, sobretudo, reconhecer a necessidade de incentivar que novas ideias mudem o rumo da empresa, sem receio de uma competição interna, é o que vai definir a sobrevivência das companhias em tempos de crise. A percepção, na maioria das vezes, mais jovem que dará um novo ar e a injeção de ânimo que apontará o caminho do sucesso no mundo corporativo. É por isso que a gestão de produtividade compartilhada com a gestão do tempo são fundamentais para não se perder o foco, assim como uma cultura estabelecida e consistente são fundamentais. Exemplos bem sucedidos de profissionais assim que levaram culturas inovadoras às empresas onde puderam empreender é o que não falta. 

Apesar de não ser uma cultura tão desconhecida ou totalmente nova no meio corporativo, o intraempreendedorismo, aquele empreendedorismo realizado por uma pessoa dentro da empresa em que trabalha, é mais popular no ambiente de startups, onde o coworking é bastante comum, além de ter, geralmente, mais afeição por culturas inovadoras e ecossistemas com viés mais revolucionários. Mas longe de ser uma característica exclusiva de startups, a cultura intraempreendedora também é incentivada e geradora de excelentes resultados em gigantes multinacionais como Microsoft, Havaianas e companhias da indústria aeroespacial.

O que leva estas gigantes ou as novatas a investir nessa cultura é buscar manter as pessoas motivadas e engajadas, retendo assim seus talentos e atraindo tantos outros. E se é bom para a empresa, é também para o colaborador, que vê a oportunidade de vivenciar o empreendedorismo, aprender com erros e acertos assim como desenvolver vários pontos importantes para aprimorar aprendizados e se fortalecer em conhecimento e relacionamentos. Satya Nadella, atual CEO da Microsoft, por exemplo, é um deles. Contratado como gerente de programa do grupo de Relações com Desenvolvedores do Windows, chegou onde chegou por sua postura criativa e intraempreendedora na empresa de Bill Gates.

E o mesmo que acontece, por exemplo, com a Lockheed Martin, uma indústria aeroespacial norte-americana que fechou, recentemente, um contrato com a NASA para construir cápsulas que levarão novamente o homem à Lua. E não para por aí. Após essa missão, que pode acontecer ainda nesta década, a companhia planeja desenvolver a nave que levará humanos à Marte.

Além dela, e falando de uma companhia brasileira, o intraempreendedorismo foi um dos fatores que levou a Havaianas, empresa líder no mercado de sandálias aqui no Brasil, ao sucesso que é hoje, com presença massiva na casa das famílias brasileiras e estrangeiras. O que ela fez foi mudar a forma de vender seus produtos a partir de ideias em que deixou de focar exclusivamente no público de baixa renda e levou as ''sandálias que não soltam as tiras' para a alta classe, criando um vínculo entre seu produto e o estilo de ser do brasileiro. Essas inovações foram respaldadas com apoio de consultorias, pesquisas e empresas parceiras que apoiaram o processo de inovação e aculturamento para fortalecer argumentos e reduzir riscos.

É justamente este aspecto, de aculturamento, que muitas pequenas e médias empresas esbarram. Ainda há resistência por parte de companhias com culturas de gestão mais 'verticais' e o intraempreendedorismo não flui por questões burocráticas internas e decisões hierárquicas, principalmente naquelas mais familiares. Em um momento em que o mercado e as pessoas pedem por inovação colaborativa é extremamente importante repensar a cultura empresarial e buscar harmonizar a gestão horizontal com a gestão vertical. Do ponto de vista das mudanças, é preciso incentivar a transformação de baixo para cima, ou seja, da maioria versus minoria, tendo alguns ‘advogados’ dessa minoria para provocar transformação.

Estar disposto a ser um intraempreendedor ou, sobretudo, reconhecer a necessidade de incentivar que novas ideias mudem o rumo da empresa, sem receio de uma competição interna, é o que vai definir a sobrevivência das companhias em tempos de crise. A percepção, na maioria das vezes, mais jovem que dará um novo ar e a injeção de ânimo que apontará o caminho do sucesso no mundo corporativo. É por isso que a gestão de produtividade compartilhada com a gestão do tempo são fundamentais para não se perder o foco, assim como uma cultura estabelecida e consistente são fundamentais. Exemplos bem sucedidos de profissionais assim que levaram culturas inovadoras às empresas onde puderam empreender é o que não falta. 


Compartilhe nas redes sociais:

Qual deve ser o contato das crianças com o álcool em gel?

01/09/2020    Karla Cruz

img/topsocie_blog/3912_post_12856.jpg

Em 2020 os casos de intoxicação infantil cresceram significativamente

Com a pandemia do coronavírus o uso do álcool em gel se tornou um hábito comum na vida dos brasileiros. Utilizado para higienização e prevenção, ele está por todos os lados, seja em casa, na rua ou no trabalho. Sendo assim, é sempre bom lembrar que o álcool é uma substância química que deve ser tratada com cuidado, em especial quando exposta às crianças. 

Segundo a Nota Técnica 12/2020 da Anvisa, de janeiro a abril deste ano foram registrados 108 casos de intoxicação pelo produto, enquanto em 2019 foram registrados 17, e em 2018, 15 casos. Desses 108 casos, 88 deles envolveram o público infantil. Isso mostra o quão importante é nos atentarmos às crianças durante a aplicação, principalmente ao contato das mãozinhas dos pequenos com os olhos. 

O doutor André Borba, oftalmologista especialista em oculoplástica pela Universidade da Califórnia, alerta sobre os riscos do contato do álcool em gel com o globo ocular. “Por ser uma substância química, o álcool, independentemente de sua forma, causa queimaduras nas córneas quando em contato com os olhos. A gravidade das queimaduras varia de acordo com o grau de exposição, mas pode sim, em casos mais sérios, causar cegueira”, explica. Além disso, este tipo de lesão ocular é grave e deixa sequelas. “Muitas vezes há necessidade de tratamento clínico prolongado, ou até de uma cirurgia, como o transplante de córnea”, complementa. 

Aí vem a pergunta: como podemos nos prevenir de algo tão comum no nosso dia a dia? A principal dica é integrar ao cotidiano o hábito de lavar as mãos, já que o álcool em gel, de acordo com a OMS, deve ser usado como uma medida preventiva quando não se tem acesso a água e sabão. Para as crianças é muito mais indicado do que o produto químico, reduzindo os riscos de acidentes. Mas, no caso do uso do álcool em gel é sempre importante um responsável estar de olho e se atentar para que as mãos não sejam levadas ao rosto até que o produto esteja seco.

É importante existir diálogo com os pequenos. Explicar a situação que vivemos de uma forma didática e acessível à faixa etária, tem reflexos significativos. “Educar as crianças sobre a forma correta de lavar as mãos e se prevenir é tão importante para a redução de casos do vírus quanto os adultos. No caso de volta às aulas, como pode acontecer logo por exemplo, é essencial”, comenta Borba. “Vale lembrar também que se um acidente com o álcool em gel ocorrer, os olhos devem ser banhados com água em abundância e a criança deve ser levada imediatamente ao pronto atendimento de oftalmologia, para tratamento das lesões provocadas”, destaca o especialista.

Compartilhe nas redes sociais:

Las Leñas no Beiramar Shopping

31/08/2020    Maristela Brites

img/topsocie_blog/3910_post_13896.jpg
Mesmo com a pandemia os empresários Guilherme Leke e Omar Afif El Kik não tiraram o pé do acelerador e mantiveram seu plano de expansão em Floripa. No próximo dia 01 o restaurante Las Leñas abre as portas no coração da cidade, numa área nobre, no piso L2, sendo emoldurado pela Beira-mar. Para essa expansão foram gerados 20 novos postos de trabalho diretos e os empresários trazem com exclusividade vinhos da Gran Cru

Compartilhe nas redes sociais:
Busque no Blog
Publicidade
Redes Sociais
Perfil
Karla Cruz
[imagem1]Com uma carreira sólida de 29 anos como colunista social, sou a mente por trás do Programa, da Revista e do Blog Top Society, além d...
Curta Nossa Página