Os resultados de pesquisas das
palavras “cervejeira” e “cervejeiro” em mecanismos de buscas escancara o longo
caminho que ainda precisa ser percorrido pela equidade de gênero, começando
pela maneira correta como as mulheres são referenciadas. Em um movimento
inédito iniciado pela Ambev em busca de ressignificação e reconhecimento das
profissionais que atuam no mercado cervejeiro, e pela dissociação do termo ‘cervejeira’,
relacionado a eletrodomésticos, a companhia reivindica o uso correto da palavra
no movimento #CervejeiraSouEu. Para incentivar essa mudança, o Empório da
Cerveja, plataforma de e-commerce da companhia, deu o pontapé inicial com a
alteração do nome do produto para geladeira de cerveja.
O manifesto #CervejeiraSouEu, lançado
hoje pela Ambev, junto com profissionais do mercado e apreciadoras da bebida,
levanta o debate em torno do machismo na sociedade e, em especial, no meio
cervejeiro, para promover mudanças na forma como as profissionais são
reconhecidas e pela equidade de gênero. “Nossas vozes, juntas, têm força para
promover mudanças estruturais. É importante garantir que cada vez mais pessoas
conheçam e entendam a importância do trabalho desempenhado pelas cervejeiras e,
assim, garantir que todas sejam reconhecidas e respeitadas como merecem”,
reforça Laura Aguiar, Mestre-Cervejeira e Head de Conhecimento e Cultura
Cervejeira da Ambev.
Para Fabio Glezer, Head do Empório da
Cerveja, “é gratificante ver a movimentação do mercado pela equidade de gênero,
agora também com a ressignificação do termo. A palavra Cervejeira não pode ser
ligada a um eletrodoméstico, quando ela é a profissão desempenhada por tantas
mulheres Brasil afora. É uma honra para o Empório da Cerveja contribuir como um
agente de mudança para que cada uma delas possa ser reconhecida”.
De profissionais a apreciadoras, as
forças se unem para mudança
O debate sobre equidade de gênero tem
ganhado cada vez mais urgência dentro das empresas, em especial no meio
cervejeiro. Na Ambev, é possível assistir a mudanças expressivas em todas as
áreas da companhia. “Hoje, as mestres-cervejeiras representam 50% do quadro de
especialistas em processos de produção. Queremos que o mercado como um todo
encare a equidade de gênero também como uma prioridade. Por isso, esse
movimento surge como o despertar”, conta Laura. Segundo a especialista, a união
do setor e de outros componentes do mercado é essencial para promover mudanças
estruturais reais.
O movimento teve início no Twitter
com uma mobilização reivindicado o uso correto do termo, realizado entre
cervejeiras da companhia e especialistas do mercado. Com a hashtag
#CervejeiraSouEu, mulheres estão sendo convidadas a compartilharem suas
vivências. O vídeo manifesto pode ser acessado na íntegra aqui: