Ligiane
Finardi Meyer, a Ligi, apresenta sua exposição “Mulheres do Mundo”, em
comemoração ao Dia Internacional da Mulher – 8 de março – durante uma semana.
Ela é
autodidata, uma fotógrafa por vocação e com um trabalho que lhe exige muitas
viagens, mas sempre sobra um bom tempo para registrar momentos, lugares lindos,
com a opção de contar histórias, culturas e tradições através de seu olhar
apurado no exato momento do ‘clic’.
Ligiane
prefere e tem um maior acervo de fotos sobre a natureza, seja por aqui na praia
de Cabeçudas, em Itajaí, onde ela reside ou pelas suas andanças mundo afora.
“Eu
também gosto de registrar rostos locais, tradições, culturas distintas e já o
fiz de algumas mulheres. Cada foto escolhida tem por trás, uma história minha,
da fotografada, do lugar onde foi feita e do estado emocional no momento do
‘clic’ (mesmo que em um flagrante!). Elas despertam em mim algum tipo de
sentimento individual e que remete no final, ao que toda mulher sente: alegria,
cansaço, tristeza, inocência, delicadeza, força. Do Japão ao Amazonas, a
maioria das mulheres é assim, um mix intenso de sentimentos e várias histórias
para contar”, diz Ligi.
Parte
desse contexto você pode conferir de 1º a 8 de março, através de 25 fotografias
que compõem a Exposição “Mulheres do Mundo” que estará no jardim da casa da
Santacosta, na praia Brava, em Itajaí.
Sobre
o Dia Internacional da Mulher
As
histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o
imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica
têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram
carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano
marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos
que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento e foram
muitos. Mas, foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano,
adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias
manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome
e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e
Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia
Internacional da Mulher, apenas em 1921.