A orelha rasgada, também conhecida como lóbulo rasgado, é
um problema estético comum e que incomoda muitas pessoas. Felizmente, ele pode
ser resolvido através de um procedimento rápido e simples, conhecido como
lobuloplastia.
De acordo com a enfermeira e especialista sobre o
assunto,
Keilla Viegas, a lobuloplastia,
também conhecida como cirurgia plástica da orelha busca corrigir lesões ou
deformidades no lóbulo da orelha e geralmente é procurada por pessoas que
tiveram essa região rasgada ou alargada.
Apesar de ser simples, a cirurgia requer certos cuidados e
restrições pós-cirúrgicas. Porém, uma nova técnica que simplifica ainda mais
esse procedimento está ganhando popularidade: é a técnica da lobuloplastia sem cirurgia. Esse método consiste em utilizar uma quantidade
específica de um cosmecêutico, ou seja, produtos cosméticos com ingredientes
bioativos, uma mistura entre cosméticos e produtos farmacêuticos, para
aplicação na região que foi afetada.
Keilla explica que o cosmecêutico vai gerar uma lesão no
local, iniciando um processo chamado de cicatrização por segunda intenção.
“A cicatrização por segunda intenção basicamente é um
ferimento maior em uma região que já está lesionada e, a partir desse “novo”
ferimento, começar a cicatrizar pelas bordas, se curando de dentro para
fora. Dessa forma, o próprio organismo vai fechar o ferimento. A técnica
é realizada através de sessões que podem ter intervalos de 20 a 25 dias. Já a
quantidade de sessões necessárias vai depender do tempo de cicatrização do
procedimento”.
Protocolo novo no mercado: lobuloplastia sem dor
Esse protocolo foi criado por
Keilla Viegas, formada em enfermagem
pela Universidade do Extremo Sul Catarinense e especialista em Anatomia
Musculoesquelética pela University of Harvard/MA. O procedimento pode ser
realizado em adultos das mais variadas idades, contanto que os pacientes não
sejam gestantes, estejam em tratamento contra câncer, contenham doenças
autoimunes ou tenham herpes ativa.
De acordo com Keilla, a lobuloplastia sem cirurgia surgiu a
partir de muitos estudos. “Eu estudei as porcentagens disponíveis no mercado e
o que cada uma delas poderia causar. Após isso, realizei os testes em diversos
pacientes diferentes, que foi quando criei meu protocolo com uma porcentagem
diferente do que normalmente é usado e aplicado”, declara.
Diferente de outras pessoas que também realizam essa forma
de procedimento no Brasil, Keilla acredita que o diferencial da sua prática
está no cuidado e na forma com que as porcentagens são aplicadas nos pacientes.
Diferenças entre as técnicas existentes no mercado
A lobuloplastia sem cirurgia traz diversos benefícios
quando comparada com o procedimento comum. Quando se fala nas técnicas que
envolvem cirurgia, existem duas que são mais comuns: a correção de lóbulos
rasgados e a redução do lóbulo estendido.
Keilla explica que na primeira, o cirurgião remove o tecido
danificado, arruma as bordas do lóbulo e sutura a região, deixando o lóbulo
mais estreito e natural. Já no segundo procedimento, o cirurgião remove o
excesso de tecido do lóbulo alongado e sutura a área. Nos dois casos é
necessário anestesia local para realização da cirurgia.
Já no protocolo criado e desenvolvido pela enfermeira
Keilla, a sutura e a anestesia são
dispensadas. Não há dor para
recuperação e nem cortes ou sangramentos na hora do procedimento, sendo assim
menos invasivo. Além disso, um grande diferencial é que a cicatrização acontece
de dentro para fora da orelha.
“Isso faz com que o lóbulo fique totalmente fechado
internamente também, sem chances de abrir novamente no futuro. Na lobuloplastia
normal, depois de alguns anos a probabilidade de abrir novamente é muito
grande”, informa a profissional.
Curso de lobuloplastia sem cirurgia
O protocolo fez tanto sucesso que Keilla tem até um curso
que ensina mais sobre essa técnica. O curso contém diversas formas de
aprendizados, como estudos de casos, aulas sobre leitura de hemogramas,
acompanhamento das alunas de forma completa, além de outras formas de suporte.
O curso ainda gera um certificado na categoria livre
internacional para realização dessa prática. “O nosso curso é o mais completo nessa área, dando todo o suporte
necessário para que a aluna esteja realmente preparada para realizar a técnica
através do protocolo que desenvolvi”,
afirma Keilla.