No dia 19 de outubro celebramos o Dia do Profissional de
Tecnologia da Informação. O setor desempenha papel fundamental em diversas
áreas devido à expansão da tecnologia para a sociedade. Não é à toa que essa é
uma das áreas que mais contratam ultimamente, segundo pesquisas, a demanda até 2025 será de 800 mil profissionais.
No mesmo cenário, de acordo com dados do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (CAGED), houve aumento significativo das mulheres no
setor de tecnologia. O crescimento nos últimos cinco anos foi de
60%.
Durante muito tempo, a área de TI foi predominantemente
dominada por profissionais do sexo masculino, mas com as mudanças da área,
nota-se que as mulheres estão conquistando seu espaço também. A empresa Teclógica, localizada em Blumenau e especializada no setor de tecnologia, falou sobre a representação feminina no segmento.
Liziane Belmiro, Analista de Recursos Humanos da empresa, explica que atualmente a Teclógica conta com cerca de 100 funcionários, destes, 33 são mulheres.
“Do total, 12 mulheres fazem parte da equipe de TI. Além
disso, na área de gestão, 50% dos cargos são ocupados por mulheres. Esses dados
demonstram a importância da participação feminina nos setores da empresa.
Participamos do programa Empresa Cidadã desde 2016, atualmente aderimos a Lei
Emprega +Mulheres, além do banco de horas para oportunizar uma melhor adaptação
da vida profissional com a vida particular”, afirma.
Já Fernanda Gums, coordenadora de desenvolvimento de produtos da Teclógica, conta que lidera uma equipe de pessoas que atuam na criação de soluções para o setor da construção civil e destaca as mudanças diárias.
“Embora a área técnica ainda tenha uma baixa
representatividade, é possível notar que as empresas estão progredindo
diariamente”, conta.
Fernanda também compartilha sua experiência em superar
desafios pessoais e cita como exemplo a “Síndrome do Impostor”, um obstáculo comum no mercado profissional. Ela enfatiza a importância de buscar constantemente o autoconhecimento para enfrentar esse sentimento.
“Durante a pandemia, participei de comunidades de mulheres
em tecnologia, como Programaria e Mulheres de Produto, onde encontrei um
ambiente de troca, apoio e inspiração, além da busca pelo autoconhecimento que
é algo contínuo. Ouvindo vários relatos em comunidades e eventos de mulheres em
TI, me sinto grata por sempre ter ao meu lado colegas que reconheciam a minha
capacidade e me ajudaram a crescer ao longo da minha trajetória”, finaliza.