Aluguel de imóveis pela internet,
pedir comida a qualquer hora do dia, músicas e programas de rádio no mesmo
espaço: as startups chegaram e conquistaram espaço na vida dos brasileiros.
Para cada nova ideia, um novo formato de negócio. Para entender mais sobre as
oportunidades inovadoras, o escritório especialista em direito tributário e
aduaneiro de Itajaí, Sales Vieira, visitou Miami, nos Estados Unidos – região
que vem crescendo quando o assunto é renovação tecnológica e ousadia.
A região vem sendo popularmente
chamada como “novo Vale do Silício”, pois está se tornando berço de empresas
startup e indústrias tecnológicas. Essas empresas emergentes, geralmente
fundadas por empreendedores com visão de futuro, têm revolucionado a forma como
os negócios são conduzidos em diversos setores da economia.
Para Nilton André Sales Vieira,
advogado e sócio do escritório, a experiência abre novas oportunidades no
Brasil também dentro da área de direito – já que as novas empresas também se
enquadram como contribuintes. “A tributação é um aspecto crucial a ser
considerado pelas startups, pois pode ter um impacto significativo em seu
sucesso e sustentabilidade financeira. Compreender e lidar adequadamente com as
questões fiscais é essencial para garantir uma posição competitiva no mercado e
otimizar os recursos disponíveis”, explica ele.
Ainda de acordo com André, para as
startups, a escolha do regime tributário mais adequado é fundamental. Existem
diferentes regimes tributários, como Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro
Real, cada um com suas particularidades. Recomenda-se que as startups levem em
consideração fatores como o faturamento anual esperado, a margem de lucro e as
atividades exercidas ao escolher o regime tributário.
“Além da escolha do regime
tributário, as startups também podem se beneficiar de incentivos fiscais
oferecidos pelo governo. Dentre eles, destacam-se a Lei do Bem e o Programa
Startup Brasil”, comenta. “Para obter esses incentivos, é necessário atender a
determinados requisitos estabelecidos pelas legislações específicas, por isso é
fundamental consultar a avaliação de profissionais”, completa.