Em
outubro de 2008, o misterioso “Satoshi Nakamoto” divulgou um documento que
detalhava o funcionamento de um sistema monetário completamente digital e
descentralizado. Esse sistema, chamado de “Bitcoin”, foi criado e prosperou,
alcançando a façanha de jamais ter sido fraudado (ou hackeado) durante
toda a sua existência.
Cada
bitcoin, que valia 10 vezes menos do que R$0,01 em 2009, já tinha o valor de
cerca de R$40 em 2011, R$1.800 em 2014, R$35.000 em 2017 e, em meados de
novembro de 2020, superou o valor de R$100.000. Isso significa que, se você
tivesse aplicado míseros R$10 em bitcoins no início de 2009, hoje teria em sua
carteira mais de 1 bilhão de reais.
Uma
coisa que nem todo mundo sabe, porém, é que até hoje ninguém conhece a real
identidade de “Satoshi”, o criador do Bitcoin. Estima-se que o misterioso autor
do sistema possua em suas carteiras aproximadamente 1 milhão de bitcoins (mais
de R$100 bilhões) e, ainda assim, não há sequer uma pessoa no mundo que possa
afirmar quem ele é.
Com
este plano de fundo, catarinense Rafael Boskovic, autor de suspense, escreveu o
livro “Satoshi”, que traz uma teoria sobre a real identidade de Satoshi
Nakamoto. Em sua trama de ficção, os governantes das principais potências
globais articulam a criação de uma estrutura mundial de governança para
combater os crimes digitais. Enquanto isso, a agente Claire Atkins, da CIA,
descobre um misterioso galpão e desconfia que ele esteja ligado a uma rede
internacional de pedofilia e tráfico de crianças que faz uso de criptomoedas.
Ela procura a ajuda do maior entusiasta dessa tecnologia, o economista e
programador Ulrich Fersen. Numa frenética perseguição que envolve hackers,
robôs de alta tecnologia, inteligência artificial e políticos influentes, eles
descobrem que enfrentar o sistema pode ser a única saída.
Assim
como fez com seus três livros anteriormente publicados, Boskovic reverterá
parte da renda desta publicação para projetos beneficentes ligados à educação e
à proteção e desenvolvimento de crianças e adolescentes. “Entendo que a
solidariedade só existe de fato se for voluntária. Me encanta a ideia de
pessoas, voluntariamente, escolherem ajudar outras pessoas. Por isso coloco as
minhas obras à disposição deste propósito.”
Você
pode encontrar mais informações o livro “Satoshi” ou sobre os projetos apoiados
por ele acessando www.rafaelboskovic.com.br, site do autor.