A máscara e o álcool em gel são itens chaves para
quem deseja sair de casa em meio à pandemia do novo Coronavírus com segurança.
Mas o que muitas pessoas não sabem é que, o uso frequente de máscaras pode
causar atritos na pele, causando, assim, o surgimento de acne mecânica, mais
conhecida como “Maskne”. Com isso, o mercado de beleza e saúde se atualiza
diariamente, lançando tecnologias aliadas da população, a fim de trazer
conforto e bem-estar.
Estudos apresentam que a acne atinge cerca de 79
a 95% dos jovens de 16 a 18 anos de idade, sendo 95% do sexo masculino e 83% do
sexo feminino. As acnes podem ainda persistir na idade adulta, principalmente
entre as mulheres.
De acordo com especialistas, a máscara possui uma
grande responsabilidade no surgimento da acne. Isso acontece porque, além de
irritar a pele por conta do contato direto, ela ajuda no aumento da umidade e
oleosidade na região abafada.
Mas afinal, como o uso de máscaras com a
tecnologia antiviral podem ajudar na inibição da acne? “A tecnologia antiviral
também possui efeito antibacteriano. As nanopartículas de prata presentes no
tecido agem na penetração da membrana celular da bactéria, danificando o
funcionamento celular, ocasionando assim, a morte da bactéria”, explica André
Klein, diretor da Dalila Têxtil, empresa responsável pelo desenvolvimento do
tecido antiviral.
A eficácia do produto já foi comprovada pelo
Controlbio, Laboratório Analítico Habilitado pela Anvisa, e não oferece nenhum
risco de toxicidade para a saúde, garantindo selo dermatologicamente testado.
Hoje a eficácia deste produto se estende a 50 lavações.
Klein ainda destaca que o uso de máscaras com
antimicrobiano é eficaz e pode reduzir acnes, herpes e outros problemas da
pele que são causados por bactérias. “Em razão da máscara estar em
contato direto com apele, auxilia no aumento da umidade, consequentemente as
propriedades químicas que estão contidas no tecido antimicrobiano da máscara
também estarão em contato, inibindo a bactéria”, explica.
Entenda a tecnologia do tecido antiviral
O aditivo utilizado no tecido antiviral é 99,9%%
eficaz contra os vírus envelopados, a exemplo do Coronavírus, Herpesvírus e
Influenza, e não envelopados, eliminando, assim, qualquer bactéria que entrar
em contato com o tecido. André Klein acredita que essa inovação impacta o
mercado têxtil para melhor pelo fato das roupas começarem a unir design e
cuidados com a saúde.
“Essa tecnologia promove a ruptura da membrana e
inibe o crescimento e a persistência do vírus na malha, com um mecanismo de
ação que bloqueia a ligação do vírus nas células hospedeiras, impedindo que o
microrganismo libere seu material genético no interior, reduzindo a capacidade
infecciosa nas células”, aponta.
Os testes laboratoriais foram realizados em
laboratório independente seguindo as normativas científicas reconhecidas
internacionalmente, como a AATCC 100 (antibacteriana) e ISO18184 (antiviral). O
Antiviral é um produto com amplo espectro viral, onde o torna um virucida
independendo o tipo de vírus e, antimicrobiano que atua frente às bactérias
causadoras de mau odor e eventuais doenças de pele. A prata é utilizada no
setor têxtil devido às suas propriedades ópticas, físico-químicas e biológicas
únicas.
Com seu DNA voltado para inovação e
sustentabilidade, Klein acredita que este acabamento genuinamente brasileiro
deu versatilidade na aplicação de bases 100% algodão e produtos sustentáveis,
ampliando o leque de possibilidades.